Cidade de Washington, D.C. EUA.
O helicóptero pousou lentamente sobre o gramado ao lado do espelho d'água entre o Monumento a George Washington e o Memorial de Abraham Lincoln. Quando as pás do rotor desaceleram , uma pequena escada foi aberta. Da porta do Nighthawk surgiu o presidente Montenegro, vestindo um terno de alta costura modelo italiano. Ele retribuiu o cumprimento dos fuzileiros que o aguardavam e caminhou até o Cadillac Deville preto blindado. O presidente Allan Harrington, o secretário de defesa Winston Norton e o chefe do Estado Maior da Casa Branca, Jhon Sunderland estavam esperando no pórtico sul da Casa Branca para saudar o novo presidente dominicano. " Quando mais elegante o traje, menos significante o país", pensou Harrington ao dar um passo à frente para cumprimentar o visitante.
— Lionel, muito bem aos Estudos Unidos — disse Allan ao ser abra&ccedi
Região da Fronteira Estados Unidos/México.— Como viver em um mundo sem esperança? — perguntou Bartt encostando a cano da pistola no policial da fronteira.O Porto de Entrada de Ysidro foi dominado pelos Aniquiladores que vieram do México. Todos os funcionários da alfândega estadunidense foram rendidos.— Em um mundo sem esperança não você vive , você sobrevive. — respondeu o guarda.Zarttárius sorriu.— Boa resposta meu amigo é por isso você morrerá hoje.Harttmann se aproximou do ouvido do vigilante e falou bem baixinho o endereço onde ele morava e também nome dos familiares dele. E que sabia das informações pessoais de cada membro da equipe de vigilância da fronteira.&mdash
Cidade de Montgomery, Condado de Montgomery. Estado do Alabama.— Onde está Oliver agora? — perguntou Ingrid, num fiapo de voz.Harttmann respirou fundo e zero respondeu.Xavier olhou de relance para a pistola, no console entre os bancos. Pertencia ao marido. Zarttárius se apoderou dela na véspera, contudo ela já sabia que ele tinha uma segunda arma e qualquer reação seria inútil. Principalmente enquanto eles estivessem com Oliver.— Ele está morto, não é? Sou só uma marionete nas suas mãos. Meu filho já está morto e você vai me matar também.— Você é realmente incrível né, Ingrid. Já falei inúmeras vezes que não é isso que aconteceu ou que vai acontecer.Ele olhou para o
Cidade de Montgomery, Condado de Montgomery. Estado do Alabama.Trinta e cinco quilômetros ao norte do aeroporto, o Buick Grand National preto, descia lentamente uma estrada em curva, conhecida como Black Hall Road. Parou ao lado de uma caixa de correio de ferro, instalada aos pés de uma colina arborizada. Um avião bimotor ornamentava a caixa de correio e, logo abaixo, em letras douradas, leia-se SABREZ, #213. O carro virou à esquerda e começou a subir a ladeira íngreme. No topo, na parte mais recuada, erguia-se uma monumental casa vitoriana. Imponente, amarela com molduras brancas, a construção parecia observar os jardins em volta com ares de senhorio. Mas o muscle car não deteve aí; seguiu em frente em frente cinquenta metros, até uma casinha de brinquedo construída à sombra do bosque de carvalhos que cercava o gramado. O veículo parou. A porta do motorista se abri
Cidade de Montgomery, Condado de Montgomery. Estado do Alabama.Sabrez ainda estava paralisada, quando o desconhecido prosseguiu:— Meu é Bartt Harttmann, Sra. Sabrez. Vou ajudá-la neste momento. E a primeira coisa de que preciso que se lembre é que Eloá está absolutamente bem.A paralisia temporária da ex-coordenadora da CIA finalmente foi rompida.— Eloá! — gritou ela. — Venha com a mamãe!— Calma — disse Harttmann, com a voz amistosa. — Eu sou Bartt Harttmann está bem? Estou lhe dizendo meu nome verdadeiro porque tenho certeza de que isso não vai me dar problemas depois. Você nunca vai me denunciar porque Eloá vai ficar bem.Sabrina saiu em disparada pelo corredor, esbarrando no sujeito. Escancarou a porta do banheiro e, embora
Cidade de Montgomery, Condado de Montgomery. Estado do Alabama.— Escutei, Tausif, não dê doces para a garotinha, está bem?— Ela precisa de líquidos — disse Sabrina do chão, com a voz abafada. — Muita água.— Dê água para. Muita água.— Ei chefe, a menina tem algum tipo de doença?— Parece que sim. Talvez seja necessário que eu vá até vocês hoje à noite.— Isso seria bom, porque não tenho um kit de primeiros socorros aqui — disse Saiyed ainda com a voz incongruente.— Certo. Dirija devagar, está bem?— Estou dentro do limite de velocidade chefe.— Discrição sempre.Harttmann de
Cidade de Mobile, Condado de Mobile. Estado do Alabama.Chris olhou para a plateia de quase mil pessoas. Á sua esquerda estava o CEO da Delta-Norzornor Pharmaceutical e à sua direita no palanque, o presidente da Associação Médica do Alabama, apresentava-o ao público.— Senhoras e senhores, temos a honra de ter conosco está noite um cientista de primeira linha, um homem cujo trabalho pioneiro nas fronteiras clínicas da anestesiologia será publicado na próxima edição do The New England Journal of Medicine.Uma salva de palmas interrompeu o discurso por alguns instantes.— Está noite — prosseguiu o presidente —, ouviremos um resumo do artigo que descreve esse trabalho essencial desenvolvido no próprio Centro Médico da Universidade do Alabama. Senhoras e senhores, o Dr. Christo
Cidade de Mobile, Condado de Mobile. Estado do Alabama.— O que é isso? — perguntou Christopher. — Só tenho alguns dólares aqui comigo.— Não quero dinheiro — disse Isabella, olhando ansiosamente para os elevadores. — Vamos para o seu quarto.— Para quê?— já, já você vai saber. Vamos, rápido!Alguma coisa dizia a Chris para resistir.— Não vou a lugar nenhum. Só quando você me disser o que está havendo. Aliás, vou ligar para a recepção e pedir para chamarem a polícia.— É melhor você parar de tentar bancar o herói, ou Eloá vai morrer.O braço do cientista ficou paralisado.— O que voc
Vladimir ficou de pé e disse:— O que podemos fazer? O que eu posso fazer algemado e acorrentado? Vou ficar perto da porta; você abre e eu saio , sua arma naturalmente na minha cabeça. Não quero morrer, por isso estou falando com você .— Não sei. Não tenho certeza que é uma boa ideia — sussurrou baixinho o guarda.— Dois dos seus colegas são traidores — murmurou Sakronov.O militar soviético olhou desconfiado para Vladimir, depois para os outros, vendo que a inspeção estava quase terminando.— Quem são eles?— É o que você vai ter até esta noite.Vladimir esperava no catre, no escuro, atento ao som de passos, o suor da ansiedade inundando-lhe o rosto. Ouvia os gemidos dos homen