*CAPÍTULO 41*

O grito que nasceu em suas entranhas e brotou em sua garganta foi a expressão máxima de dor, o grito amargo de quem se afoga na agonia de ter perdido o maior amor de sua vida.

Ela sentiu alguém rodeá-la em um abraço e ela não sabia quem era, mas se agarrou firmemente ao apoio que lhe oferecia. Seus gritos de cortar o coração inundavam o hospital, enquanto ela procurava desabafar a dor que ameaçava sufocá-la ou, o melhor seria deixar-se levar por aquela dor e adormecer para sempre como seu amado Namir havia feito.

Seu filho, seu filho pequeno. Aquele que ela tanto ansiava, aquele que ela esperava com tanto desejo, aquele que quase lhe custou a vida para trazê-lo ao mundo, aquele que a olhou com seus lindos olhinhos. Seu bebê... seu amado bebê.

Síndrome da Morte Súbita Infantil (SIDS), morte no berço, como quer que fosse chamado, seu precioso bebê simplesmente esqueceu como continuar respirando. Como? Ele estava nos braços de sua mãe, junto ao peito da pessoa que mais o amava. Como ele
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