Cap. 113: Estranho calafrio.Depois de mais algumas semanas, Ricardo e Isabel são como um verdadeiro casal, ela se dedica ao lar e aos filhos, embora sinta a necessidade de trabalhar. Isabel está colocando o café da manhã na mesa. Ricardo a agarra pelo pulso. —Pode se sentar por um momento e tomar o café da manhã comigo? Isabel sorriu um pouco apologeticamente para Ricardo, apesar de ter a babá, ela gostava de acompanhar as crianças para se arrumarem todas as manhãs. Ricardo a encarou, seus olhos eram tão índigo que ela o evitou. Ele se sentou ao lado dela.—Quero propor que você trabalhe na construtora, você terá uma porcentagem de participação como acionista, você aceita? Isabel abriu a boca e depois colocou as duas mãos para cobri-la. —De verdade, Ricardo? —Os olhos dele estavam tão claros e brilhantes. —Eu sempre lhe disse que você é muito bom em sua área. Você fez dois projetos excelentes em A Guarda. Eles são renomados. Isabel tomou o rosto de Ricardo em suas mãos e r
Cap. 114: Só com você!«Uff, até os olhos dessa mulher me deram calafrios, embora sejam bonitos, não têm emoções reais, ela é uma hipócrita... eu até senti medo», pensou Isabel enquanto sorria para ele.—Sua esposa é muito bonita, Ricardo. —Obrigada. —Eu lhe trouxe café? —Eu não tomo café... Mas aceitaria um chá quente, com leite. Ah, não! Desculpe-me, Isabel, sou uma mulher ousada. Acho que você ainda não tem empregada doméstica. Isabel ficou mais desconfortável ao ver a confiança da mulher, pois era a primeira vez que a via. —Não precisamos de serviço, não tenho nenhuma objeção em atender, meu marido —enfatizou Isabel—, nem meus filhos. Faço isso com prazer. —Não quis deixá-la desconfortável, Isabel, perguntei-lhe porque tenho uma agência de empregos.—O que isso tem a ver com construção? —perguntou ele, olhando para Ricardo. —Desculpe, não tem nada a ver, mas você me deu uma ótima idéia, eu poderia apresentar a eles pessoas para trabalhar no canteiro de obras ou nos próprios
Cap. 115: Assediador o assesiadoraIsabel abraçou Maita com força e piscou com freqüência para secar seus olhos já úmidos. Maita, fico feliz em vê-la novamente, você é alguém que sempre guardo em minhas lembranças. Maita sorriu. —E eu estou mais do que feliz em vê-la novamente, Sra. Isabel, e tão linda quanto me lembro de você.—Obrigada, venha, você está em casa —Então ela se aproximou de Brizna e a pegou pelo braço. —Você está diferente hoje —disse Isabel. —Como estou diferente? Sou feia? Sou esquisita?—Não, você está muito bonita, mas diferente! —Isabel continuou sorrindo para ele e sentindo seu coração se encher de amor pelas duas mulheres que acabara de receber em sua casa, sua melhor amiga e sua melhor companheira de anos na mansão Del Hoyo. Ricardo viu o rosto de Isabel, que às vezes mostrava aquela tristeza no rosto, e ficou satisfeito com o fato de que agora ela não se sentia tão sozinha. Ele seguiu junto com Guzmán depois que as três mulheres entraram.—Vocês parec
Cap. 116 GarrasRicardo se virou com a mão dela entre as suas, afastando-a dele com força.—O que foi, Dana?—Ricardo, eu gosto de você, gosto muito de você! —respondeu ele.A mulher se aproximou dele e habilmente agarrou seu pescoço, agarrando-se aos lábios de Ricardo, que ficou surpreso com a ação repentina da mulher.Sua reação foi tentar afastá-la, mas ela se agarrou a ele com mais força. Ele se debateu, mas as unhas afiadas dela arranharam seu pescoço, então ele deixou as mãos ao lado do corpo e permitiu que ela o fizesse. Quando ela o soltou, Ricardo pegou um guardanapo em uma das prateleiras altas e limpou os lábios com cuidado. Em seguida, voltou-se para ela.Desculpe-me, Dana, mas eu não preciso desse tipo de relacionamento.Ele se afastou, ainda limpando os lábios, e se dirigiu à porta, com a repulsa em seus olhos e boca captada pela mulher. —Você é um Ricardo estúpido, como ousa me desprezar e me olhar desse jeito? —Dana murmurou, carregada de raiva, mas Ricardo não a ou
Cap. 117: CuidarHerman sai correndo da casa e entra no carro. Dana vem atrás dele, ele está sentado ao volante e, assim que Dana entra, eles saem dirigindo. Assim que saem da vila, Dana grita com ele: —IMBELY! —Estou dizendo para você empatar a Isabel, estou dizendo para você empatar a Isabel, estou dizendo para você empatar a Isabel! Eu lhe digo para entreter a Isabel e tudo o que você faz é me expor a ela. Bom para nada!O homem vira o volante para encostar, pois Dana está furiosa e não o deixa dirigir. —Dana, eu não podia fazer nada. Ela é uma mulher decente. Ela nem sequer reparou em mim, foi apenas educada e gentil comigo. Nunca espere que ela caia nessa. —Você —ela arregalou os olhos —, não vai receber mais dinheiro de mim até que realmente faça o que eu mandar —ela se virou bruscamente e, com a mesma bolsa, atacou-o, atingindo-o na metade superior do rosto, que ficou vermelho imediatamente.—Dana, Dana, agora!Ela o empurrou para fora da porta. —Saia! Saia do meu carr
Cap. 118: Nada a temer—Mulher... Você se importa tanto com ele que ainda está aqui! —Dana revirou os olhos. Isabel se levantou imediatamente, assim como Ricardo. —Vou lhe dizer apenas uma vez —disse Isabel, com um sorriso largo—. Eu sou a arquiteta responsável aqui. E quanto à outra coisa, acho que você é quem deveria cuidar do marido dela, para que ele não ficasse nesse estado... Com licença! —e, inclinando-se para perto de Herman, sussurrou para ele: —Acho que ele foi atingido com força... Ou será que foi atingido? —Herman abaixou a cabeça—: Espero que você melhore logo. —Ele sofreu um acidente hoje de manhã na rodovia. Foi só isso —disse Dana, e depois acrescentou se desculpando—: Eu só estava brincando com ela! Isabel entrou em seu escritório e ligou para Ricardo. Preciso ir buscar a Brizna, lembra-se? —Claro que sim, você concordou em ir com ela hoje. —Sim, ligue para Santiago para que ele venha me buscar. —Não, ele está em um trabalho hoje. Venha pegar as chaves d
Cap. 119: ObsessãoRicardo permaneceu em seu escritório, quando Isabel o chamou, ele estava atendendo a alguns empreiteiros. —É da minha casa e parece ser urgente.Ele saiu para o corredor para atendê-los.—O que está acontecendo? —Ricardo, um homem arrancou minha carteira das minhas mãos, lutou comigo e a levou.—Ele fez algo com você? Você está bem?—Sim, estou bem, a sentinela o viu e o perseguiu, e o homem jogou minha bolsa no caminho, mas levou as chaves do carro.—Mas ele a atacou? —Não, estou bem.—Não, estou bem.—Brizna estava com você, ela está bem?—Sim, o homem veio até mim, ele não mexeu com a Brizna, só me atacou.—Onde você está agora?—No ateliê, não temos as chaves do carro e ele está estacionado aqui.—Espere-me aí, estarei aí em um momento, deixe-me tirar as chaves do cofre e irei buscá-la. Me espere aí.Ricardo chamou seu assistente:—Santiago, você ainda está no meu cadastro?—Sim, senhor. Em alguns instantes eles me entregam.—Você os levará para minha casa.R
Cap. 120: Fantasma EscondidoIsabel puxou Ricardo e eles se jogaram no chão do lado da cama oposto à porta, enrolando os cobertores sobre si mesmos. Ricardito ficou no meio do quarto e viu o movimento da cabeça de sua mãe sob os lençóis. Ele se arrastou para fora...—Irmãos, mamãe e papai estão brincando de fantasma escondido e estão com os lençóis em cima deles. —Mamãe e papai, os dois estavam brincando de fantasma escondido? —perguntou Maiara, com seus olhos azuis expressivos como pires. —Sim —respondeu Ricardito—, minha mamãe estava atrás da cama, eu vi a cabeça dele levantar quando entrei e ouvi o papai rindo, mas não o vi, então meu papai era o fantasma escondido e a mamãe era quem o procurava. Eles não me viram, eu saí imediatamente.—Mas a mamãe sempre brincava de fantasma oculto conosco quando morávamos no porto, talvez eles tenham nos convidado e nós estávamos dormindo —disse Marcus.—Irmãos, acho melhor irmos dormir e amanhã vamos dizer a eles que nos convidem para b