Os meses passaram rápido, Marcelly já estava no quinto mês de gestação, quando voltavam de mais uma consulta, pararam no sinal, e no que esperavam o sinal ficar verde, Anthony olhou pro alto onde estavam terminando de colocar uma imagem em um outdoor na estrada principal, no mesmo que até dias atrás havia uma imagem de Marcelly antes de estar grávida em um campo de rosas, onde estava linda, sorridente com os cabelos voando ao vento. Ao reconhecer o homem na imagem no outdoor, ele passou os dedos polegar e indicador nos olhos, pois não acreditava no que estava vendo. Vestindo um terno azul serenity, com um relógio de uma marca muito cara no pulso, no qual Anthony logo imaginou que seria uma propaganda da marca do relógio. Ele olhou para Marcelly que estava totalmente distraída mexendo no celular, ele então chamou sua atenção:—Amor, olha aquilo!No que ela o olhou viu que ele estava olhando para o alto e seguiu seu olhar se separando com a imagem de Henry sentado em uma poltrona com a
Quando Henry chegou ao palco, a primeira coisa que fez foi fixar o olhar na direção de Marcelly que ao notar desviou o olhar, pegando na mão do Marido que estava sentado ao seu lado apertando como se pedisse que não a deixasse sozinha. No mesmo momento Anthony sentiu o desconforto da esposa, apertando de volta sua mão em sinal de apoio, mostrando-a que estava ali com ela. Enquanto o Senhor Reichert de pé perguntou: —O que significa isso? Anthony logo explicou que o rapaz agora é um modelo assim como Marcelly, e que estava sendo lançado por uma agência já há muito tempo nesse ramo. O homem sentou-se bufando, então logo falou:— Então agora ele resolveu ser alguém! Olhando ao redor, falou:—Onde está a mãe dele, ela nunca o deixa sozinho, isso deve ser mais uma de suas armações! Ao ouvi-lo Anthony olhou para Marcelly que também o olhou no mesmo instante, e ali ele viu que talvez Marcelly estivesse com razão de estar preocupada. Já que ele realmente não conhecia aquela gente, em tod
Enquanto Anthony e Edi almoçavam no restaurante não muito próximo. Marcelly terminava sua refeição com os demais no restaurante na agência, onde se juntou com os mais próximos dela e do marido. Ao retornar de seu almoço Anthony a encontrou cochilando no confortável sofá em sua sala, entrou devagar procurando não fazer barulho para não acordá-la já que sabia que ela não vinha dormindo bem a noite por causa da barriga cada vez maior. E com os muitos compromissos das lojas também não estava tendo muito tempo durante o dia, deixando-a esgotada.Aquele mês passou, já com quase sete meses, Marcelly estava cada vez mais pesada andando como uma patinha linda como Anthony sempre falava.Uma manhã ao chegarem na agência, no que abriu o e-mail da agência, viu que tinha chegado uma proposta de uma concessionária de automóveis para contratar Marcelly para a propaganda na qual o propósito era mostrar como era fácil instalar cadeirinhas de bebês nos bancos, tão fácil que até mesmo os próprios pais
Depois de respirar e se recompor Marcelly levantou-se e seguiu até a janela, olhando pra rua lá embaixo, alisa a barriga pois seu bebê nesse exato momento mexeu parecendo apoiá-la na decisão que está preste a tomar, ela que nunca foi capaz de guardar rancor de ninguém pois sua mãe sempre lhe ensinou ser justa e complacente. Pensando nisso virou-se e olhando nos olhos do marido, pediu que Henry a deixasse falar com o marido a sós, o rapaz relutou pois temia não aceitarem fazer a propaganda que ele tanto precisava. Mas ao olhá-la viu em seus olhos que já tinha tomado sua decisão, e só quer comunicar o marido primeiro, então, mesmo temendo, que ele vá contra e convença de não aceitar trabalhar com ele, Henry consente com a cabeça e calado sai da sala deixando o casal sozinhos.Assim que Henry sai Marcelly segue até o marido pegando em seu rosto com as duas mãos, fala:—Amor, nós precisamos ajudá-lo a conseguir esse dinheiro, pelos irmãos dele, até mesmo por ele que tomou a decisão e está
Quando Marcelly e Anthony chegaram da consulta encontraram o pai que os esperava na sala de Anthony, Marcelly estranhou o pai estar lá já que falou que iria viajar logo pela manhã para sua cidade para ver como andava tudo por lá, pois já fazia tempo que não ia até a mansão Reichert. —Oi, pai, o que faz aqui? Não ia viajar logo cedo? —Pois é, mas decidi chamar vocês pra irem comigo! Filha, eu estive pensando e conversei com o advogado da família, e ele assim como eu achamos que já que você não pretende viver lá na mansão, eu vou por a venda!—O que! Papai, desde quando você pensa em vender um imóvel? Ainda mais daquele porte, você sempre falava que nunca devemos nos desfazer de imóveis e sim acumular o máximo, e agora vem com essa! —Sim meu amor, mas ela está lá totalmente abandonada! Só me dando gastos, que não são baratos! Você pretende ir pra lá? —Não, nunca! Ainda mais depois que todas as lembranças de mamãe terem se apagado por aquela lá que você colocou lá dentro! —Então me
Tarde da noite Marcelly acordou com a boca seca, se levantou bem devagar para não acordar o marido que dormia tranquilamente no seu lado da cama, vestiu seu robe e saiu do quarto em passos leves desceu as escadas e foi até a cozinha beber água, de pé em frente ao filtro, começou a pensar no encontro e na conversa que teve com a senhora Sessy, e como a senhora aceitou de bom gosto em vir morar com ela, para assim estar por perto e ajudá-la com seu bebê, pois é o que Marcelly mais precisava nesse momento, pois tendo a senhora que esteve com ela desde menina, e como sentir a presença de sua mãe também bem pertinho, já que as duas eram tão próximas que uma tem o mesmo jeito da outra. E nesse momento que lhe assusta tanto ter a senhora Sessy ao seu lado lhe deixará mais tranquila. E por isso está muito grata pela senhora ter aceitado vir viver em outra cidade com ela.Cinco dias depois, a mansão foi desocupada e a senhora Sessy seguiu para a casa da Marcelly e Anthony levada pelo segurança
Depois que conseguiu se livrar dos homens que a seguiam, Iza, seguiu rindo para o hospital. Ao chegar estacionou em canto do estacionamento bem discreto, depois de desliga o carro pegou seu celular dentro de bolsa e fez uma ligação onde falou:— Oi, já cheguei! Estou aqui te esperando! Vê se não estrague tudo, e não demore, preciso pegar o voo e sair do país ainda hoje. Eles estão me aguardando. Depois de falar, desligou e colocou o celular no colo, olhou ao redor pela janela preocupada. Com as mãos no volante começou a bater com os dois polegares, tensa respirando como seu coração, acelerado. Já dentro do hospital, enquanto Marcelly dorme se recuperando de um parto normal, Anthony que não aguentou velar seu sono, exausto da noite de sono perdida por conta do filho que resolveu vir ao mundo em plena madrugada, ele adormeceu no sofá no mesmo quarto. Os dois nem imaginava o que estava para acontecer com seu bebê, já que sua ex estava disposta os fazerem pagar por afrontar-la e despre
Ao ouvir o genro, senhor Reichert virou-se e olhando-o falou:—Agora está! Anthony, nós precisamos conversar, mas não aqui vamos até a lanchonete sei que você ainda não comeu nada desde que chegou aqui. Vendo que o genro olhou para Marcelly que ainda dormia, o senhor falou:—Não se preocupe com ela, o médico disse que ela está bem! Uma enfermeira virá ficar com ela e tem também os seguranças aí fora que ligará assim que ela acordar. Vendo que o sogro tinha razão e curioso pra ouvir o que ele tinha pra lhe dizer,Anthony consentiu com a cabeça, levantou-se e depois de ir até o banheiro e fazer uma rápida higiene, beijou os lábios de sua amada esposa, depois seguiu o sogro para fora do quarto. Já no corredor ansioso falou para o sogro:—Vai, me fale o que está acontecendo ou melhor aconteceu! Já que o senhor falou que agora estava tudo bem. —Calma Anthony, vejo que a ansiedade é genético de sua mãe, ela também é assim! Tudo tem que ser na hora que ela deseja. Vamos t