A segunda-feira foi comum, como sempre. Nada de diferente, exceto que Gary ficava espreitando para ver se via Lisa, esperando que ela o procurasse. A semana passou, se arrastou para ele, que só a viu na quinta-feira, ao final das aulas, mas ela nem sequer lhe sustentou o olhar, somente passou os olhos por ele, como se nem o conhecesse. Ele sentiu seu coração afundar e a certeza de que jamais transariam novamente.
Ela estava com Ronald na saída, conversavam algo interessante, ao que parecia, visto de longe. Gary sentiu uma pontada estranha no peito.Seria ciumes?
- Você me leva ao Lacer para jogar com Luca mais tarde? - Nara se agarrara ao irmão na saída do colégio.Ele não estava com clima para conversas. - Por favor, Gary!
- Vamos ver mais tarde. - R
Mas ao entrar no quarto, dessa vez o dela, ele a viu só de lingerie.- Vamos começar um exercício de limite, bebê. - Disse-lhe Lisa. Ela estava linda em uma lingerie preta. O soutien mal suportava segurar seus seios, apertado, parecia que seus seios queriam saltar para fora. Um shortinho minúsculo como uma faixa, aberto dos lados e com furos transpassados por fitinhas e amarrados. A barriga chata, cintura fina e o shortinho tão baixo na cintura, deixavam-na com uma silhueta espetacular.Lisa estava de pé em cima de sua cama, como uma criança prestes a fazer alguma estrepulia, sorria para ele e mascava um chiclete.Seu quarto era sóbrio; a cama era de casal, uma colcha preta que arrastava ao chão. As paredes eram de cor cinza escuro, não se p
- Achei que conseguiria.Estavam sentados na cozinha. Lisa lhe dera outra cerveja gelada.- Não gosto de cerveja, obrigado. - Ele recusou quando ela lhe estendeu a garrafa.Estava cansado e humilhado. Sentia-se um idiota, mas resolveu deixar de lado os pedidos de desculpas que estava ficando tão comum de sua boca. Não ia fingir que gostava de ver um casal transando e nem ia tomar mais uma gota de cerveja. Odiava o gosto amargo que perdurava em sua boca e embotava-lhe o cérebro.- Certo. Quer uma água, um suco? - Lisa guardara a cerveja recusada na geladeira e olhando seu interior, buscava algo para lhe oferecer.- Água está ótimo, obrigado. Gary fez o que Lacer lhe indicou. Conseguiu comprar algumas revistas pornôs, passou a pesquisar livros, na bibilioteca da cidade acerca de relações sexuais.Tinha privacidade em seu quarto, mas o medo de que a mãe ou sua irmã mexesse em suas coisas e achassem as revistas e pesquisas, o fez pensar onde poderia guardar suas coisas. Lacer se ofereceu para guardar para ele em sua casa, mas ele teria que ir lá toda vez que quisesse e tivesse tempo para estudar suas curiosidades. Depois de pensar bem, soube onde poderia guardar e escrutinar à vontade: No farol.Pegou sua bicicleta e suas mais novas aquisições e foi para o colégio. Ele tinha passe livre lá a qualquer horário, achou por bem não CAPÍTULO DEZESSETE
Ela não parecia se importar com o ardor da bala. Tomou-a na boca e retirou a calça do rapaz rapidamente, junto de sua cueca, e jogou de lado. Ele estava de pé, recostado no grosso tronco da árvore. E foi aí que ele subiu ao céu.Já estava ereto, óbvio, mas quando ela colocou seu pau dentro da boca, foi diferente das outras vezes. A bala, era a bala.Uma sensação indescritível, foi o que ele sentiu. O ardor da bala, misturado ao método de sugar, chupar e, por Deus, assoprar, de Lisa, o enlouqueceu. Era surreal e delicioso.Ela sabia a intensidade certa a lhe chupar e retirava seu pau da boca para o assoprar. Um frescor inimaginável, deixava sem membro duro, gelado, em seguida quente, novamente gelado e em um torve
E, talvez por curiosidade, ele foi. Não queria perder um sábado inteiro pensando que poderia estar transando com Lisa. Independente se Ronald fosse estar lá.Levantou bem cedo no dia seguinte, no sábado e foi à uma banca procurar revistas que falassem acerca de vouyerismo. As que tinha, não continha nada sobre isso. Não foi fácil encontrar uma, não podia folheá-las à vontade e nem levantar suspeitas com os vendedores;afinal, ele era só um garoto e não era simples comprar algo desse gênero.A única que encontrou, falava sobre fetiches em geral. Levou mais de uma hora para criar coragem de comprá-la, receava ser indagado pelo vendedor, e comprou dois livros, totalmente diferentes do tema que queria, só para colocar a revista em meio
Sentiu seu corpo esquentar, dessa vez não sentia vergonha.Era, inclusive, bonito de se ver. Ele também gostava de assistir filmes pornôs, ver revistas, a diferença era que estava vendo ao vivo.Lisa e Ronald estavam dançando em um compasso, ele já estava dentro dela e investia com vontade. Deitada de costas na cama, as pernas enlaçadas na cintura do rapaz, ela gemia e falava palavras quentes:- Isso, Rony, me coma gostoso.- Você é minha putinha. - Rony, nome a qual ela chamava o rapaz, também falava, entre arfadas:- Essa boceta é muito gostosa. Diga, diga que você é minha safada, vai.
E assim foram passando os dias, as semanas e os meses.Se encontravam sempre no farol e quando os pais dela viajavam, iam à sua casa. Ronald fazia meses que não aparecia para juntar-se à eles. Ele já não gozava mais tão rápido e conseguia levá-la sempre ao orgasmo.Tinham uma boa relação e ele aprendia a cada vez com ela.Lacer reclamava que quase não o via mais, mas ele sempre inventava uma desculpa. Ruy havia se mudado há um mês e Nara estava agora com seu quarto, toda feliz.Gary estava sabendo separar os sentimentos; adorava estar com Lisa, mas o que sentiam um pelo outro, ela sabia, que era apenas sexual.- Vou viajar semana que vem
- Podemos começar sem ela, se quiser. - Ela lhe disse ao ver que ele arregalara os olhos e ficara mudo.- Desculpe, eu…- Você é bem tímido, pelo que vejo, nem me tocou até agora. Ela não disse que eu seria a surpresa?- Não, ela só me disse que teria uma surpresa e…- Não gostou?- Claro que gostei. Só estou… surpreendido.- Essa era a intenção. - Ela continuava tragando o cigarro e a maconha, intercalados e lhe sorria. Era mais alta que Lisa e bem mais alta que ele, deveria ter a mesma idade de Lisa ou um pouco mais velha. Ele jamais imaginaria uma surpresa como