A segunda porta

Sentada à mesa do café da manhã, com as mulheres ao redor, sentia-me estranhamente quieta em meio à empolgação que permeava a conversa. Enquanto elas compartilhavam histórias de seus encontros e os aspectos que mais haviam gostado nos rapazes, meu silêncio imperava. Minha mente teimava em voltar a um rosto, o de Nico, um homem que parecia ser feito de pura aventura, destemido e sem medo de nada. Era tudo o que eu não era.

Eu, Hanna, sempre preferi ter os pés firmemente plantados no chão, buscando segurança e vivendo dentro da minha própria bolha. Socializar com muitas pessoas, especialmente em festas, era algo que eu detestava profundamente. Bebida e embriaguez eram coisas que evitava a todo custo, especialmente depois da última vez, quando tive uma experiência terrível que me deixou com um pavor avassalador de perder o controle. Naquela ocasião, tive a sensação de que, se não estivesse sóbria, poderia acabar em uma expedição espacial, tamanha era a sensação de desorientação que exper
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