ANDREY ESTAVA FUMANDO um charuto tranquilamente quando seu telefone tocou, ele não disse nada, apenas ouviu e após ouvido as informações, quase todas codificadas, desligou o celular e ficou pensando sobre o que diabos a CIA queria que ele se aproximasse de Amanda Abramovich.
A viagem a Moscou tinha sido um grande sucesso, ele só tinha que enganar meia-dúzia de agentes arrogantes e foi exatamente o que fez, sua saída daquele inferno desde o começo era se aproximar de Ivan Abramovich e seu estoque infinito de saídas mirabolantes.
Ivan e Andrey trabalharam juntos em meia-dúzia de missões estratégicas entre a CIA e a SVR.
Andrey imaginava algo totalmente o contrário de Ivan, para ele todos os russos eram pessoas caladas, arrogantes, introvertidas e sem educação, mas Ivan era completamente o oposto, uma pessoa carismática, de sorriso fácil e com um m
AMANDA TIRA DO BOLSO um cartão com o nome do bar e o nome de quem ela deve procurar.— Eu gostaria de falar com o Petrik.— Ele aguarda a senhorita no privativo – apontou o garçom o canto do salão.Ela assente e o segue até o local.— Está ainda mais linda do que na apresentação em São Petersburgo, minha querida – disse enquanto cavalheirescamente beijava a sua mão, puxou a cadeira para que ela se acomodasse.Amanda dá um sorriso mordendo os lábios, ela tinha visivelmente um ponto fraco, bastava elogiá-la que quebrava o gelo do momento.— Obrigada!— Vou te mostrar as nossas instalações enquanto fica pronto seu almoço, gostaria de comer algo específico ou fica a escolha por minha conta?— Pode escolher.Ele assentiu e fez sinal para o garçom que enten
AMANDA SAI do restaurante perplexa por ter ficado cara-a-cara com o assassino de seu pai quando começa a atravessar a rua sem prestar a atenção e é puxada por Andrey com um carro parando quase em cima dela.— SAI DA RUA, SUA MALUCA – gritou o motorista que logo em seguida engatou marcha e saiu cantando pneu de raiva.Amanda olha para trás para ver quem havia sido seu herói e quase beija Andrey— Calma, gata… não precisa me agradecer, “ainda”.— Desculpa… eu…Ela tenta se desvencilhar de Andrey, mas ele a está segurando firmemente pelo pulso, ela só olha mal-encarada para a sua mão e em seguida para ele.— Desculpa… força do hábito.Ele solta o seu pulso.— Maus hábitos pelo jeito.— Talvez, mas… existe uma forma de corrigir isso?—
AMANDA PEGA o telefone e liga para Petrik.— Sim… ele já dormiu, podem procurar.Ela desliga o telefone e fica olhando para ele, chega perto e afaga seu rosto— A qualquer momento será seu último suspiro, e eu estarei lá para ver isso…Ela dá um beijo em sua testa e fica esperando notícias de Petrik que invade o quarto de Andrey.— ELA CONSEGUIU, podemos entrar já.O companheiro assentiu, eles saíram do carro e entraram no prédio.AMANDA ESTÁ ESPERANDO impacientemente quando o telefone toca.— Pronto… como assim não está aí? Eu cumpri com a minha parte no acordo… mas… O telefone foi desligado abruptamente.Amanda olha para Andrey com raiva no olhar...— A sua hora vai chegar, desgraçado...Amanda percebe o
ANDREY ENTRA em seu apartamento ainda um pouco grogue do que ele imaginou ser um sonífero potente que derrubaria até um cavalo e vê o quarto todo revirado, então pega o seu celular e percebe o que aconteceu.— Mas que puta, desgraçada...Seu telefone toca e ele não diz nada, apenas ouve a mensagem e desliga.Não sei o que está acontecendo, mas vou ter que descobrir o que esses desgraçados estão fazendo aqui...ANDREY INBAYEV nasceu na Macedônia e era filho de um renomado diplomata que estava na embaixada americana do país há muitos anos e cresceu viajando o mundo ao lado do pai que decidiu não o matricular em nenhuma escola formal, tinha alguns poucos professores particulares que davam o norte para ele e depois só fazia uma prova para passar de anos e se graduar.Esse tipo de vida cigana ao lado do pai trouxe a ele uma
PETRIK ENTRA na sala de operações e joga tudo no chão de raiva.— Esse desgraçado nos fez de bobos novamente.— Você sabe que o chefe não ficará nada feliz com as notícias.— Ele não precisa saber.Seu telefone toca e ele leva um esporro daqueles de Sergei Isinbayev, quando desliga ele diz:— A pior coisa de se trabalhar com espiões é quando há espiões inimigos trabalhando ao seu lado.Os dois companheiros ficaram sem entender o que ele disse, então puxou a pistola e matou seus dois companheiros.— Morto não fala da falha dos outros.AMANDA ESTAVA ENSAIANDO a música em seu quarto quando Petrik entra sem ser anunciado.— Não vê que estou ocupada no momento?— Você terá que fazer outra coisa, Amanda, não havia absolutam
AMANDA ENTRA em seu camarim e vê um buquê de rosas vermelhas e um cartão, o pega e lê, e logo em seguida sorri.— Pelo sorriso, alguém gostou da surpresa.— Toda mulher gosta de um idiota romântico às vezes.— Posso supor que esse “às vezes” é agora.— Quem sabe? Se você tiver a sorte do número de rosas estiverem certos desta vez.— Eu sei que está... – mentiu ele sem ter a menor noção sobre o que estava falando.Andrey a segura em seus braços e a beija.— Eu sabia que você queria também.Amanda dá um leve sorriso como quem realmente estava gostando da ação dele, então lhe dá uma joelhada em suas partes íntimas e o vê cair lentamente no chão miando de dor feito um gato no cio.— Seu problema &eacu
— FOI MUITO BEM, MEUS PARABÉNS.— Obrigada.— Porque eu sinto que você não está muito contente?— Porque você tem essa necessidade de saber tudo? De estar com tudo sobre o seu controle? Isso é extremamente inconveniente, sabia?— É tão ruim assim?— É desagradável... extremamente desagradável, diga-se de passagem.— Quando a vida diz o que iremos viver, chamamos de destino, quando nós dizemos à vida o que será, isso se chama poder e eu gosto de ter o poder de saber tudo o que irá acontecer ao meu redor.— Aprenda a não ter esse poder sobre mim porque nunca o terá.— Será?— A vida às vezes nos decepciona, sinto muito em ser a sua decepção.ANDREY A LEVOU para o seu apartamento e eles come&c
AMANDA ESTAVA em fúria com a agência, ela tinha combinado de matar aquele desgraçado e eles simplesmente tiraram o doce sabor da vingança de suas mãos.Ela saiu do prédio e Nestor a aguardava.— Como sabia que eu estava aqui, Nestor?— Segui a senhorita caso precisasse de alguma coisa.— Acho que meu pai teria feito o mesmo, não é mesmo?— Não confio naquele homem, senhorita.— Faz bem, Nestor, por gentileza, leve-me de volta ao hotel.— Sim senhorita.Nestor fechou a porta e olhou para Sergei que assentiu.AMANDA ENTROU em seu quarto e viu o ingresso da final da CONCACAF em cima de sua mesa, junto com ele estava a partitura escrita Himno Nacional Mexicano.Tinha me esquecido desta merda de evento...Ela olhou superficialmente, era razoavelmente simples tocá-lo, talvez dua