Kaled assumiu a sua verdadeira identidade, ele estava cansado de mentir, de se esconder, eu achei arriscado demais, embora ele mostrasse ter razão, seis anos já tinha se passado, a esta altura, Khalil não poderia querer nada de nós. Não representava perigo algum mais pra ele, demorei pouco a pouco a pensar na ideia, a vida se abria para mim novamente. No inicio até desacreditei que o amor me abriria portas, mas aos poucos fui aprendendo, convivendo com Joshua que não poupou esforço para me mostrar que a vida não é apenas sofrimento, ele foi me dando tempo, espaço, algo que era diferente de mim, de tudo que conheço, não era uma obrigação aceita-lo, aceitei sair com ele, um homem diferente de tudo que a sua classe social indicava, sem máfia, sem crimes, cheio de sonhos. Outras vezes vieram, apoiada por Kaled e por Rachel, não vi impossibilidade, aceitei o seu pedido de namoro, vendo os seus olhos cada vez mais encantadores em mim, ainda tinha medo de tudo, de uma revelação de que foss
Não tinha mais onde recorrer ou procurar, estavamos de mãos amarradas quando Judhie chegou a conclusão de que os meninos, como Kaled também só poderia estar com Khalil, achei insano, mas entre já ter certeza que poderiam estarem mortos, decidir confiar mais na sua insanidade, eu não esperava nada dela, quando simplesmente entrou no avião, sem temer, passos apressados como que iria pilotar o avião de embarque. E em nenhum momento desistiu, a cada parada parecia persistente, para uma mãe que havia os deixados preferindo ficar num porão, era intrigante, ela teria se arrependido de sua escolha, ou só queria mesmo checar se o seu amigo estava lá, eu ainda não tinha certeza, até lhe ver pousar em Carbarral, ela não sabia que eu viria, mas por mais que a odia-se em lhe ver enrolada em toalha, a cama desfeita, com sinais de quem esteve com outro homem em tão pouco, não tinha o direito e nem teria de lhe exigir nada, eu que a deixei pra trás. Não demorou a chegar a noticia que Olga também ha
Arrastado até o enorme palácio que foge de todos os padrões da nossa cultura, nada era impressionável, mulheres pelos cantos da casa, algumas vestidas outras sem roupas, uma piscina enorme num país de seca, deserto, detalhes em ouro, Khalil mostrava tudo que lhe agradava em seis anos tranformou a minha casa num verdadeiro harém, duvidaria que ele lembrasse ao menos o nome de uma mulher destas.Fui levado enquanto olhava para todos os lados. - Veja Kaled, vejo agora como sou um homem respeitado, todos nesta cidade me honra e me respeita. - Eu não achava nada disto, achava justamente ao contrário todos ao seu redor devem um bando de bajuladores, louco por qualquer oportunidade para crescer na vida. - E daí?- Perguntei amparado por dois dos seus homens, que seguravam pelos braços, virou me olhando em busca de aprovação, eu nunca conheci Khalil, aquele a minha frente nunca seria o meu irmão. - Como e daí? Não ver? Olhe eu posso ter a mulher que eu quiser, quantas eu quiser numa cama, vam
Diante da escada vendo Khalil de tal maneira, sentir medo, ele se tornou num monstro, uma pessoa sem controle algum, com os meus filhos em volta de mim, achava que algo estava estranho quando ele disse que tem negócios. - Eu já estou aqui, os deixem ir, faça o que o quiser comigo, mas libere os meus filhos, Khalil. Clamei, por eles eu seria capaz de tudo, mesmo que com medo, não haveria um pior do que deixa-los na mão de um monstro como ele- Não mãe! Por favor mamãe!- Ambos também me pediam, sai conferindo os meus filhos, percebendo que estavam intactos, em meio a aquelas mulheres é visivel algumas meninas, algumas marcas, outras não, os olhares tristes assim que cheguei, não duvidaria que as suas infancias tivessem sido interrompida por ele, vendida por pais ambiciosos, que só desejam poder.Apesar de tentar, os seguranças não me deixavam ter acesso aos andares superiores, ir atrás de Khalil, nunca ia saber o que eles viram estando por ali em duas semanas, como disse Hendricks. Sai
Todos os equipamentos de Joshua já estava pronto pra entrar no palácio, o meu coração acelerado a mil, a conversa entre as duas irmas parecia durar uma enternidade, não sabia o que elas estavam falando ali a bastante tempo no sofá. O que prendia a atenção dele o tempo inteiro como eu ia confiar num cara que olhava pra uma tela preso a ela.Até que começou a ri sozinho ali, era um louco que eu não devia confiar, mas pelo menos me salvou de matar os meus próprios filhos. - Ela é um barato, ei italiano quantas irmãs a Judhie tem?Virou me perguntando enquanto os meus batimentos acelerado, eu só queria dá fim de já vez a tudo isso, abraçar os meus filhos, levá-los para casa, e finalmente me livrar de Olga, ainda sentia peso na consciência por não conseguir lhe amar quando disse que precisavámos de uma chance.Achei que era incompetente que estava fadado ao amor da sua irmã leviana, mas agora tudo mudava a minha frente, eu queria era levar Judhie pra casa, anular o meu casamento se não me
Maria Eduarda até poderia ser uma vítima de toda situação por ali, mas não é fácil, tanto na boca quanto nas atitudes, enquanto para mim estava tudo perdido já se passavam dias, desistir de lutar, cavando um micro buraco que deu em lugar algum, apenas na tubulação da piscina, desistir, mas a mulher loira, ainda com cheiro de sangue, não desistiu, nem mesmo se rendeu a situação em que se encontra.- Você vai ficar parado? - Gritou forçando as paredes, colando o ouvido nelas, eu não tinha mais nada a fazer, sem apoio em ambas as pernas. Suspirei fundo exausto, só de lher lutar deste jeito me dava exaustão. - O que quer que eu faça? - Perguntei chateado, não havia saída, ela tinha que ceder em algum momento, não seria possível que a fome, a sede não lhe vencesse em algum momento. - Lutar, eu que tenho terminar o m
Ao abrir os olhos escutando vozes por ali, tudo que passava em minha mente, era o desespero, abrir os olhos rapidamente. - Juliano? Juliano?- O procurei ao meu lado, em mim, e em meu corpo exasperada, preferia não estar viva, e nem acordar se ele não estivesse bem, me recordo de Hendrics conseguindo soltar August com ajuda dos demais homens por ali.- Juliano?- Inquietei-me vendo o lugar bem diferente do que recordava, onde estou?- Perguntei olhando em volta, cheia de fios pelo corpo, quando os passos vieram em minha direita. - Não acalme-se senhora. - Uma mulher vestida de branco se aproximou apressada, me segurando. - O meu filho, os meus filhos onde estão?Parei de arrancar os fios em mim, sentindo que tudo de repente doía em meu corpo. Os olhos verdes nos meus olhos buscando me tranquilizar. - Está tudo bem, está tudo bem senhora.Falou calmamente, ainda não acreditava nela quando a porta foi aberta. - Ela acordou?- A voz reconheci instantaneamente já não sabia se era sonho ou real
Um mês havia passado desde o resgate de todos, não havia como agradecer Joshua por tudo que ele fez pelos meus filhos, acho que sabia na verdade, mas agradecer do modo que para ele parecia agradecimento, pra mim era abrir mão de alguém tão importante naquele momento.Mas sabia que não poderia continuar com Judhie, mesmo que fosse ruim pra mim e os garotos, mais uma vez abrir mão dela, talvez mais tarde Judhie fizesse o mesmo comigo, ela já o havia aceitado como seu noivo, enquanto a nós dois já somos passado.Assim que soube da sua alta medica, seguimos para Nova York, mesmo que não fosse compreensível abrir mão de prender Olga, ir atrás de Khalil, para salva-la, não me arrependi, faria mil vezes, mesmo que fosse para depois lhe ver na casa de outro, o rosto pálido, magro, sentada numa cadeira de rodas.Talvez eu nunca tenha a amado corretamente, e nunca podesse fazê-lo, por insistência dos garotos acabei deixando na mansão, não queria, temo ao poder que Joshua demonstra ter, se ele qu