No caminho em direção a festa, ficamos bem ansiosos querendo saber o que estava a nossa espera. Chegamos próximo a entrada da boate, o local estava aparentemente vazio e tranquilo.Tereza olhou tudo a volta e gritou:— Que porra de lugar é esse? Eu quero diversão, sexo; bebidas e muitos homens gostosos, pois preciso ser torturada até o dia amanhecer.Shanice, respondeu:— Não desanima mulher! Vamos entrar e ver o que está acontecendo lá dentro.Assim que abrir a porta, as luzes acenderam-se todos gritaram o nome da Tereza. Clara apareceu e nos deu boas-vindas. Haviam tantas pessoas na boate que mal dava para andar pelo lugar, os nossos ex colegas de classe começaram a tirar fotos conosco. A música tocou, Gael e eu fomos a pista de dança.Tereza subiu no balcão e começou a sensualizar loucamente. Clara chamou a gente, pois, queria tirar uma selfie, depois de várias fotos ela foi postar nas redes sociais. ∆••• Enquanto isso
Depois de alguns minutos, chegamos ao apartamento da Clara. Era tudo muito lindo e organizado, tinham várias pinturas e obras de artes famosas espalhadas pelo ambiente. O que mais chamou minha atenção foi o homem vitruviano de leonardo da vinci, a simetria do corpo era perfeita. Não demorou muito e logo Tereza veio até nós.— Oi Galera!— ela falou meio alterada.— Ainda está bêbada?— perguntei.— Só um pouco, porém, estou bem!— falou. — Não recordo-me de nada que aconteceu ontem a noite.— Esquece amiga! Vamos deixar para lá— disse Shanice.Ficamos juntas a tarde toda assistindo um filme, a noite chegou e resolvemos jantar fora. Fomos até um restaurante Italiano bem famoso naquelas redondezas.De volta a casa, recebi um telefonema:> Alô?Ninguém respondeu, ouvir uma respiração ofegante.
Passei o dia todo com meus familiares e o Gael, Shanice, Tereza e Caíque foram visitar os parentes mais distantes. No final da noite, chegaram. Estávamos a sua espera, meus pais nos levaram até o aeroporto.Depois de 2 horas de viagem, chegamos a nossa casa. O cansaço e a dor de cabeça estava me matando, organizamos as nossas coisas e acabei dormindo no sofá da sala.Dois dias depois, Gael levou-me a sua residência para conhecer a sua família. Seus pais foram educados e muito atenciosos comigo, fizeram um almoço de boas-vindas.Ele tinha um irmão mais novo de 9 anos, veio até mim e disse:— Você é a nova namorada do meu irmão?—falou com a voz carinhosa.— Sim! Qual é o seu nome?— Max, e o seu?— Mayli.Ele era a miniatura do Gael, seus cabelos eram loiro e bem clarinhos, o
Estávamos tomando café, quando o meu telefone tocou, era a mãe do Gael. Estranhei a ligação, ela nunca havia telefonado para mim antes.Atendi e coloquei no viva voz:> Alô? É a Mayli?> Sim, sou eu. Pode falar!Ela começou a chorar e disse:> Gael sofreu um grave acidente, está no hospital entre a vida e a morte.Meu mundo parou.....Derrubei o telefone e gritei:— Não!Tereza e Shanice entraram em pânico querendo saber notícias de Caíque e Pietro, pois sabíamos que eles estavam juntos naquela noite terrível. Imediatamente elas pegaram o celular do chão e conversaram com a minha sogra.Shan sentou-se ao meu lado e falou:— Fica calma amiga! Vai ficar tudo bem, confia.De
Naquela triste manhã, enfim recebi uma boa notícia, o sistema imunológico do Gael estava respondendo bem aos medicamentos. Os paramédicos foram diminuindo aos poucos os sedativos, e gradativamente ele foi recuperando os sentidos, surpreendendo a todos da equipe médica.Fiquei como acompanhante durante toda semana, seu quadro clínico melhorava a cada dia. Fiquei olhando o seu lindo rosto e segurei bem forte a sua mão.Com muita dificuldade na voz, ele falou:— Eu te amo muito Mayli.Assustada, respondi:— Fica calmo meu amor! Vai ficar tudo bem.— Eu vou te amar por toda eternidade. Você é a razão do meu viver.Tentei segurar as lágrimas, porém, não conseguir.Fiquei acariciando seus cabelos por alguns segundos e ele voltou a dormir.O horário da visita term
Os dias passaram rapidamente, contudo, a dor não deixava-me viver em paz, achei que nunca ia esquecer aquelas marcas profundas deixada pelo luto.Tentei ao máximo voltar a normalidade, porém, não conseguir. As lembranças e a saudade ainda eram muito presentes, em todos os lugares da faculdade eu via um pedaço do meu namorado. Pensei que não ia aguentar seguir em frente sem o homem da minha vida.•••••••Uma semana depois, um aluno novato veio estudar no campus, seu nome era Ede, tinha perdido os avós recentemente. Quando soubemos dá sua dor, a turma toda reuniu-se com o propósito de dar a ele um apoio moral e emocional, logo nos tornamos amigos.Todos os dias depois das aulas, a minha sogra ligava querendo saber como eu estava. Ela era uma mulher forte e incrível, com a força dos meus amigos e familiares conseguir superar essa perda tão terrível. Depois de 1 mês e meio, minha mãe
Naquele dia Jones ficou no Jardim do estacionamento até 18:30 da noite, esperando o Breno. De repente, Vini apareceu com Deivid. Eles ficaram discutindo por um longo tempo, dava para perceber o quanto estava furiosa com o namorado.Ela ficou com muito ciúmes de Mayli, começou a gritar estérica; ficou furiosa ao avistar o seu companheiro conversando com a garota mais linda do campus. Empurrou o coitado, no calor da discursão e bastante descontrolada entrou no carro e saíu cantando pneu a toda velocidade.Nesse momento o celular do Deivid caiu no chão, próximo à grama. Caíque deu um longo beijo em Shanice e despediu-se das suas amigas. Ele entrou no carro com o amigo e foram embora juntos.Durante o percurso, Deivid sentiu falta do seu aparelho e disse:— Acho que perdi meu telefone!— Sério cara?— Tenho certeza.
Acordei, fiz minha higiene pessoal e desci. Falei com a dona Lúcia que lhe daria um dia de folga, arrumou suas coisas e foi embora. Levantei-me na naquela manhã, profundamente preocupada; havia um louco à solta e não tínhamos a menor ideia de quem poderia ser.Deivid ligou e pediu para adiar os trabalhos, pois, ainda estava muito transtornado com a morte da namorada. Pietro e Caíque vieram a minha casa fazer uma visita às meninas e como sempre fiquei de vela.Durante o jantar, Caíque falou:— Ainda não estou acreditando que tudo isso está acontecendo! Eu a vi no estacionamento e agora ela está morta.— O pior de tudo é sermos suspeitos— bebeu um gole do suco—, Vê se pode uma coisa dessa? Eu aceito ser chamada de puta; galinha; prostituta e escrava do sexo, pois, sei que sou tudo isso e muito mais. Mas ser chamada de assassina? Isso eu nunca vou admitir— falou Tereza.Rimos com suas palavras.— Ainda estou recuperando-me da morte do Gael, contudo o