NARRADORA Julian abriu os olhos e os esfregou lentamente. O toque do seu telefone era incessante, ele se sentou e atendeu. Era um número desconhecido que estava ligando para ele nos últimos dias. Ele não se preocupou em atender, mas estava se tornando um fardo e ele não queria acordar sua esposa.Antes de atender, silenciosamente abriu a porta de correr e fechou-a.— Qual é o seu objetivo ao interromper meu sono... — ele checou o telefone para ver as horas. — às três da manhã?— Cale a boca e escute — disse a voz agressiva. — Eu serei o único a falar aqui ou sua filha pagará por qualquer delito seu..Naquele momento, cada célula do seu corpo despertou.— O quê?— Sim, estou com sua filha, então ouça atentamente o que tenho a dizer. — Julian respirou fundo, processando essa informação que era muito difícil para ele acreditar. — Ah vejo que você não pode falar agora... Te ligo mais tarde, vai fazer bem em atender depois. — Com isso a linha ficou muda. Julian lentamente desligou o telef
NARRADORA Maira estava arrumando a cozinha quando Lily entrou. Elas tinham acabado de almoçar. Seu marido, se juntou a elas. Estava feliz que sua filha estava casada e estava claro pela maneira como se olhavam que o príncipe a tratava bem.Ela só queria ter tomado a atitude certa e dito a verdade, isso a pouparia de toda a dor que ela estava sentindo agora. O fato de sua irmã e neta terem desaparecido também aumentou seu estresse e, para piorar, o amor de sua vida, foi esfaqueado no ombro bem na sua presença. Isso não era algo que acontecia todo dia.— Você precisa de alguma coisa, cara? — Maira perguntou enquanto sorria calorosamente para sua filha. Lily olhou fixamente nela longa e duramente. Esta mulher era sua mãe. A mulher passou a vida fingindo ser sua serva enquanto ela era sua mãe de verdade. — Não, madre. A faca que Maira segurava caiu com um estrondo na pia.Maira ficou pálida, ela não queria acreditar que tinha ouvido o que ouviu.— Do que você me chamou? — Ela pergunto
NARRADORA Megan colocou a mão no ombro do marido, sabia como ele se sentia em relação à mãe, mas nunca conversaram sobre isso.Ela tinha acabado de vê-lo atacar a família por causa de tudo o que havia dentro dele.Não queria que ele se sentisse pior consigo mesmo, porque sabia que ele já estava se culpando pelo desaparecimento da filha.— Julian... — Chamou enquanto se sentava no braço da cadeira no quarto deles. Ele tinha dirigido para casa sem se importar como Paola e Jared iriam voltar.— Eu sabia todos esses anos, Megan. Fiquei tão bravo com a Maira quando descobri. Ela foi a primeira mulher em quem confiei e amei. Ela sempre esteve lá para meu irmão e minha irmã, mesmo quando Regina não estava... — Suspirou e passando a mão pelo cabelo —tudo isso é uma merda...— Julian... eu entendo como você se sente, mas a melhor coisa que você pode fazer é perdoá-la, porque você dificilmente poderá compensar o tempo perdido. Eu sei que parece estúpido, mas todo mundo tem seus segredos a guar
NARRADORA Megan e Julian sentaram pacientemente no gabinete do subchefe de polícia. Julian apenas narrou a ligação que recebeu há alguns dias e as fotos recebidas.— Você disse que as fotos que recebeu não eram do mesmo número que ligou para você? — Tony perguntou. Eles estavam no caso há um mês e tudo levava à Mansão Cole, mas durante a busca nada foi encontrado.Embora tivessem acusações suficientes contra a Sra. Regina cole para colocá-la na prisão por tentativa de homicídio, foi como se ela tivesse desaparecido da superfície da Terra.— Sim, um número diferente enviou as fotos e pensei que talvez esse número pudesse ser rastreado. — Julian não gostava de se repetir, mas como era seu amigo, ele merecia seu respeito.— Ok, se você puder escrever o número neste pedaço de papel. — Tony disse, pegando um pequeno pedaço de papel do seu lado. — Vou tentar ver se consigo identificar o usuário do número de celular agora mesmo. Também seria bom deixar seu telefone, vai ajudar.Julian anoto
NARRADORAPaola tinha terminado de se vestir. Ela rapidamente rabiscou um bilhete para Jared e deixou no travesseiro. Não que ela realmente quisesse ir, mas a garotinha de Julian estava em jogo.Dando mais uma olhada para Jared dormindo, ela saiu do quarto e silenciosamente foi até a porta da frente.Paola pegou um táxi. Não que ela soubesse, mas Panco foi alertado quando ela saiu da propriedade. Ele foi pessoalmente até a casa principal para contar sua descoberta.***Paola estava parada na porta da frente, aberta para ela. Regina estava parada olhando para Paola. Ela tinha seguido suas instruções, mas não que estivesse tão surpresa. Ela sabia que Paola era uma pessoa que ouvia o que mandavam.— Vejo que você chegou. Na hora. — Regina comentou olhando para seu relógio de pulso e de volta para Paola fazendo uma careta para a mão colocada sobre sua barriga. Se dependesse dela, Paola nunca engravidaria.— Não tem ninguém aqui com você? — Regina perguntou e Paola assentiu. — Não sei por
NARRADORA — Parece que minha irmã maravilhosa está aqui. — Regina comentou enquanto espiava pela única janela.Paola ficou em silêncio, ela não queria deixar ela brava. — Agora vamos esperar seus pais chegarem. — Regina disse enquanto gentilmente pegava a bebê. Paola nunca tinha visto ela fazer algo assim. Ela olhou para a bebê com quase o que ela supôs ser amor em seus olhos.Regina tinha sentimentos pela bebezinha? ela perguntou sem se incomodar em verbalizar seus pensamentos. Sua dor de barriga estava se tornando conhecida e a cada minuto econômico a dor só aumentava, mas ela não reclamou.— Escute Paola, você tem culpa disso porque entrou na minha família e destruiu tudo. Meu filho, Jared, você o afastou de mim sem nem pensar duas vezes. Como você acha que é ser deixada de lado? Eu era uma mulher casada, mas na minha própria casa eu era a terceira. Maira e Paul nunca perceberam porque ambos estavam absortos um no outro. Eu me arrependi de concordar com o casamento infeliz todos
NARRADORAPaola entrou em trabalho de parto prematuro e estava passando por uma cirurgia devido ao impacto da queda e à quantidade de sangue perdida.A bebê tinha acabado de ser levada ao hospital para um check-up necessário. Julian e Megan esperavam que nada tivesse acontecido com sua bebê. Ambos queriam dar uma bronca nela pela coisa estúpida que ela fez e também queriam agradecê-la, mas o que ela fez foi muito arriscado, especialmente considerando sua condição.Jared se encostou na janela pensando em cada notícia ruim que pudesse receber. Ele estava analisando a situação. Por que ela não contou logo?. Ele balançou a cabeça e passou a mão pela enésima vez pelos cabelos.Estranhamente teve um flashback do que aconteceu no telhado da mansão. Depois que Regina caiu do prédio. Um helicóptero chegou e Paola foi içada, para ser levada imediatamente para o hospital. Jared sabia que cedo ou tarde seria chamado pela polícia para dar seu depoimento, esperava que não fosse um problema, mas el
NARRADORA — Bom dia. Eu vou usar as duas opções, mas quero amamentar agora. — Ela disse percebendo o quão pesados seus seios pareciam em seu peito.— Boa decisão. Porque você tem gêmeos. Vai ser difícil amamentá-los se você estiver apenas amamentando. Por que não se senta? — A enfermeira disse enquanto se preparava para carregar o bebê.— Ok, esse saiu primeiro. — disse ela.Paola segurou o bebê com cuidado em seus braços, sorrindo para ele.— Posso? — Perguntou a enfermeira, referindo-se ao vestido de maternidade de Paola.Paola assentiu, tentando esconder seu constrangimento.— Oh, vejo que você já está pronta. — A enfermeira disse se referindo ao líquido aquoso escorrendo do mamilo dela.Paola ouviu as instruções da enfermeira e observou enquanto seu bebê procurava seu mamilo. O bebê ainda estava tentando segurar completamente o mamilo com a ajuda de Leslie quando Jared entrou pela porta.Paola sentiu suas bochechas ficarem vermelhas e ela podia jurar que viu as bochechas de Jared