Kyle..Passamos o resto do caminho em silêncio, eu tive medo de falar algo e ela novamente jogar na minha cara o que eu tinha feito.Assim que chegamos em casa ela tentou abrir a porta pra sair e não conseguiu.— Destrava a porta que eu quero descer.Eu a ignorei e abri o portão automático da minha garagem.— Eu não quero entrar na sua casa Kyle, destrava a porra do carro.Eu entrei na garagem, e só destravei a porta do carro depois da garagem fechar.— Você é ridículo.Ela saiu e bateu a porta do carro com força e foi caminhando até a porta, mas a mesma estava trancada.Eu saí do carro e ela me olhou furiosa.— Eu não estou brincando kyle, me deixa sair agora.Eu caminhei em direção a ela em silêncio, e ela tentou se afastar, mas eu a segurei pela cintura e colei o corpo dela no meu.— Você vai fazer o quê se eu não deixar?Ela ficou me encarando, imóvel, sentindo apenas a minha respiração no rosto dela.— Você pode bater os pés, gritar, e falar absurdos ao meu respeito, mas você s
Celine..O silêncio dentro do carro me fez pensar em várias coisas, uma delas era como eu sempre acabava sendo contornada pelo Kyle.Qualquer pessoa diria que era burrice alimentar situações que tinha tudo pra me magoar, e eu continuava ali, podendo fugir, mas optando por deixar ele no controle da situação.Quando chegamos na casa dele, eu queria descer do carro e finalmente me livrar daquela vontade toda de beijá-lo e ter as mãos dele novamente em mim, mas ele ignorou mais uma vez todos os meus pedidos.Quando entramos na garagem dele, e eu vi que ele não iria me deixar sair, eu percebi as reais intenções dele.Ter o rosto dele tão perto do meu e dizendo que só iria me deixar sair depois de eu gritar de prazer, fez literalmente a minha calcinha encharcar.Não era como se eu tivesse mesmo presa no lugar, na verdade eu estava presa no homem que ele era, e por mais que eu tentasse impor uma vontade mentirosa de ir embora, todo o meu corpo clamava pra ser fodida por ele.Sentir a língu
Kyle..Quando ela me olhou, depois de ter me dado uma visão privilegiada do paraíso, a ficha caiu.Ela saiu de cima de mim como se estivesse fugindo, e quando eu a questionei, ela disse que eu já havia conseguido o que eu queria.Naquele mesmo momento eu lembrei que havia gozado dentro dela, e aquilo era algo que eu não poderia ignorar, afinal quando eu havia conversar com os pais dela, foi deixado claro pra mim que eu não poderia engravidá-la, eles haviam confiado em mim e eu jamais poderia atrapalhar o futuro da Celine com um filho.Eu levantei e fui atrás dela no banheiro, e falei que ela precisava tomar a pílula do dia seguinte, eu notei o olhar dela de decepção, o que me deixou totalmente confuso. Ela queria ser mãe? Tão nova? Com um futuro inteiro pela frente?Eu optei por não perguntar aquilo a ela, aquele assunto ainda era algo que eu não pretendia conversar tão cedo.Ela concordou com a cabeça, mas logo em seguida envenenou a situação ao ponto de me colocar mais uma vez em
Aquilo realmente estava me deixando nervoso e fora de mim, foi preciso eu ler todo um artigo e me segurar no fato de que as chances eram poucas, mas ainda sim não anulava o fato de ser possível. Depois de muito quebrar a minha cabeça, eu simplesmente aceitei a derrota e fui me vestir pra ir buscar as coisas da Celine na universidade.Eu passeio todo o caminho literalmente pensando na porra da minha vida, e me xinguei mentalmente por todas as vezes que eu tive oportunidade de guardar o meu pau e não guardei. Eu só tinha 27 anos e não estava pronto pra ser pai, muito menos de dois filhos.Quando eu cheguei na universidade, os alunos estavam fora de suas salas e exatamente todos olharam pra mim, mas eu não vi a Monique, até as alunas que costumavam ficar no meu pé, ficaram distantes, eu entrei na sala da Celine, ignorei os olhares das pessoas, e depois saí de lá o mais rápido que pude. Eu deixei o meu carro no estacionamento e sai com o carro da Celine, pois pra mim não havia problema
Celine..Eu atravessei a rua, abri o portão lateral com a minha chave e entrei no prédio, o porteiro não me viu, pois estava conversando com um morador na janela do carro dele.Quando eu entrei no meu apartamento, eu tirei a minha roupa e coloquei na máquina de lavar, e depois fui tomar outro banho na tentativa de tirar o cheiro do Kyle do meu corpo.— Isso nunca vai ter um fim? Quando foi que eu desaprendi a dizer não?Falei, pensando na facilidade que ele teve pra tirar a minha roupa e me comer.Depois de sair do banheiro, eu envolvi o meu corpo em uma toalha e fui buscar um roupão limpo no meu closet, mas eu ouvi batidas na porta.De início eu estranhei, pois eu não fui avisado de que alguém estava subindo, então imaginei que poderia ser meus pais ou a Karen.Quando eu abri a porta, eu me assustei, pois não se tratava de nenhum deles e sim daquele professor cafajeste e traidor.Ele me olhou de cima abaixo, parecia querer me comer novamente, e quando eu olhei pra baixo, eu vi o pa
Kyle . . Já fazia muito tempo que eu não dormia sentindo paz dentro de mim, era uma sensação de certeza, eu sabia que tudo ficaria bem. No dia seguinte, eu acordei cedo e olhei o celular, havia ligações não atendidas do Éder, e uma mensagem dele informando pra eu estar na universidade pela manhã, antes do primeiro horário de aula, quando eu olhei o relógio, eu vi que estava quase atrasado, então eu corri pro banheiro, fiz a minha higiene, me arrumei rápido e fui pegar um táxi. Durante o trajeto, eu pensei em tudo o que deveria dizer ao meu favor, mas no fundo eu estava com medo do conselho exigir as gravações e verificar que eu fiz a universidade de motel por diversas vezes. Aquele era o preço que eu teria que pagar por dar tanta liberdade as pessoas, e principalmente pra me fazer aprender que enquanto professor, eu não poderia me envolver com as alunas, exceto a Celine, daquela eu não abriria mão. Assim que cheguei na universidade, parecia que tudo havia voltado ao normal, as
Ela puxou uma das cadeiras, se sentou, cruzou as pernas e encarou cada um daqueles homens como se não tivesse receio nenhum do que eles poderiam fazer.— Não sei o que você poderá acrescentar estando aqui senhorita. O líder do conselho falou.— Primeiro de tudo, aqui está as regras da instituição, falo de regras e não de leis.Ela jogou uma apostila pro Benevides e ele ficou olhando pra apostila na mesa sem pegá-la.— Na página 56, no parágrafo 7 está escrito que um professor tem direito a folgas e férias quando o mesmo ultrapassa a carga horária de ensino, levando em consideração que o professor não teve férias por muito tempo, e ultrapassou a carga horária dele por várias vezes, então além das últimas férias que ele teve, ainda restam muitos dias de folga pra ele ainda, se ele quiser tirar o semestre inteiro de folga ele pode, já que a universidade sugou até a alma dele nos últimos dois anos.Então digamos que ele estivesse mesmo com a matéria atrasada, basta descontar nos dias que
Celine..Meus pais sempre me disseram que eu precisava me preparar pra qualquer tipo de situação, que se fosse pra eu entrar em uma briga, que eu entrasse disposta a vencer, mas que também me preparasse pra perder, pois apesar da nossa determinação e capacidade, nós não somos imbatíveis.Eles me falaram que as circunstâncias mudam a todo momento, e que eu precisava ver oportunidades em cada uma dessas mudanças.Eu fiquei pensando em como eu poderia ajudar o Kyle naquele momento, e a minha única saída foi usar as ferramentas que estavam à minha disposição.Quando eu levei a minha documentação pra universidade após ser aprovada, eu recebi uma apostila contendo todas as regras da instituição, tanto do professor, quanto do aluno, eu confesso que eu nunca havia pegado aquela apostila pra ler, mas me vi obrigada a engolir aquelas regras até o dia amanhecer.Eu não sabia se aquilo me ajudaria ou não, mas pelo menos eu estaria preparada, caso alguém naquela reunião tentasse manipular as inf