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40. O pedido especial do rei
—O rei pediu algo? —perguntou Selene, completamente confusa, pois na noite anterior havia decidido ir à boutique e não entendia o que estava acontecendo.—Sim, Minha Senhora. Logo cedo pela manhã, o rei enviou um de seus criados com suas exigências —explicou o homem, e Selene apenas assentiu —. Por aqui —disse, apontando o caminho para as duas mulheres entrarem.Selene estava surpresa, jamais imaginou que, em uma cidade pequena, encontraria um lugar como aquele, na verdade, podia arriscar dizer que era o maior e mais influente negócio da cidade, e isso agradou a ela, pois o que era exibido era mais do que chamativo e bonito.—Minha Senhora, deseja ver algo em especial? —perguntou o homem, e ela o olhou expectante.—Pensei que me mostraria o que o rei solicitou —esclareceu Selene, e o homem riu.—Isso pode esperar, primeira escolha o que chamar sua atenção e depois falaremos sobre o pedido especial do rei, Minha Senhora —respondeu o homem.—Está bem. Gostaria de ver os vestidos de fest
41. Cada vez o desejo ficava mais forte.
Selene se sentia totalmente obscurecida pela paixão que emanava dos lábios do rei e parecia sufocá-la em uma névoa de desejo. Seu corpo ardente a cada toque, mas era como se quisesse queimar naquele inferno especial, pois queria muito mais.No entanto, um som distante a trouxe de volta à realidade, o som de água caindo em abundância lembrou-lhe do pedido que tinha feito no carruagem anteriormente e ela se afastou de seu noivo com a respiração ofegante e as bochechas coradas.—Desculpe-me, minha senhora — desculpou-se Frederick ao perceber que tinha se deixado levar pela paixão que Selene despertava nele. —Prometi respeitá-la e isso não pode acontecer — disse ele, mas Selene não contestou, nem concordou, pois para chegar a esse momento, ambos tinham sido participantes ativos, então ambos eram culpados, mas ela não se sentia mal pelo beijo, mas pela desculpa do rei.—Sua Majestade, é melhor eu ir ao meu quarto me arrumar. Cheguei exausta e pedi a Esther para preparar um banho para mim –
42. Este é o nosso segredo
Selene sentiu-se arrastada por aquele beijo, suas mãos rodearam o pescoço de Frederick e seus dedos se enrolaram em seus cabelos curtos, pressionando seu corpo contra o forte e vigoroso corpo masculino do rei.A paixão explodiu com aquele gesto, Frederick não suportou mais e deslizou suas mãos sobre as nádegas redondas de Selene, pressionando seu quadril contra o dele, para depois erguê-la em seus braços, fazendo com que a jovem prendesse sua cintura com as pernas, ao mesmo tempo em que soltava um gemido, que foi como combustível para o fogo do rei.O contato entre seus corpos era avassalador para ambos, Selene sentiu algo duro roçando sua intimidade, fazendo-a tremer e desejar mais daquele contato entre os dois.Frederick não conseguia se afastar da boca de Selene, caminhou com ela, tropeçando algumas vezes nas roupas caídas no chão até chegar à cama, onde depositou o corpo de Selene com todo cuidado, provocando a separação indesejada.Seus olhos se encontraram, enquanto seus peitos
43. O que é o amor?
"Meu amor"Essas duas palavras simples surpreenderam Frederick, pois ele as sentiu tão reais e naturais que o pegaram de surpresa, mas ele não se arrependeu de tê-las dito. Por outro lado, Selene não estava em melhores condições, pois não imaginava ouvir o rei se referir a ela dessa forma e uma onda de calor aqueceu seu coração.Os olhos de Selene se encheram de lágrimas, mas ao contrário das que haviam abandonado seus olhos há um momento atrás, essas eram de felicidade.—Meu amor? — perguntou timidamente Selene e Frederick sorriu.—Não sei quando, não sei como, mas só sei que não quero nenhuma outra mulher ao meu lado. De alguma forma, você se infiltrou profundamente em minha mente e aqui — disse Frederick, apontando para o peito.Selene sorriu e timidamente colocou as mãos sobre o peito de Frederick, percebendo as batidas aceleradas de seu coração, ela não conseguiu proferir uma palavra sequer. Não tinha muito a dizer ou melhor, não encontrava as palavras corretas a serem ditas, ent
44. Virá até mim?
Frederick precisava acelerar urgentemente o casamento real e escapar para se casar em qualquer capela ou igreja da cidade, não era uma opção, pois se essa informação vazasse, os comentários maliciosos dos súditos do reino recairiam apenas sobre Selene.O rei soltou o ar com pesar e decidiu parar de pensar nisso por um momento, ao seu lado sua noiva descansava serenamente, e a visão era a mais especial que ele poderia ter imaginado. As bochechas coradas, os cabelos desarrumados e soltos, a curva da cintura e seus quadris nus ao lado de sua perna só fizeram com que seu corpo reagisse, mas ele precisava se controlar; Selene não estava acostumada, seu corpo ainda estava conhecendo novas sensações e ele sabia que ela ficaria ressentida com a atividade, além disso, eles não tinham comido nada desde a tarde anterior.Com cuidado, Frederick moveu o corpo de Selene de cima dele e a deixou descansar mais um pouco, enquanto ele se dirigiu ao banheiro para tomar um banho rápido, já que só tinha u
45. Eu preciso dele
— Por favor, meu senhor — Selene sussurrou contra seus lábios, e ele não pôde recusar. Ele tomou os lábios de sua prometida e se derreteu em um beijo apaixonado que aqueceu cada uma das terminações nervosas, o frio desapareceu e, em seu lugar, deixou um caldeirão ardente. Como que por uma reviravolta do destino a favor deles, o aguaceiro se intensificou, os sons de tudo o que estava do lado de fora foram atenuados pelo barulho intenso das gotas caindo no teto e nas janelas da carruagem.Frederick enfiou a mão por baixo da saia de Selene, o simples toque da pele macia de sua noiva o fez gemer e ela gemeu com o toque tão desejado. Selene se moveu lentamente e abriu as pernas, dando acesso àquela mão, que era como fogo por onde passava.—Selene... — sussurrou o rei, tentando controlar o desejo e esperando que ela pedisse para parar, pois não estavam no melhor lugar.—Shhhh — ela o silenciou, colocando um dedo nos lábios e mordendo o lábio. Com o olhar, ela fez com que ele soubesse o qua
46. A Abelha Rainha
Selene estava tensa, sentindo como se todos soubessem seu segredo apenas por olhá-la. Ela teve vontade de dar meia-volta e correr de volta para a carruagem.Frederick sentiu o peso da mão de Selene sobre a dele, então virou a cabeça suavemente e encontrou os olhos assustados de sua noiva.— Ela sabe? —perguntou Selene com os lábios, sem emitir som algum. Frederick não entendeu a pergunta, então ficou olhando para ela por alguns segundos até compreender o que ela imaginava que a rainha estava pensando, e imediatamente negou suavemente.— Não, fique tranquila —respondeu da mesma maneira que ela.A tranquilidade retornou à mente e ao corpo de Selene, embora a curiosidade sobre o que a rainha e o rei estavam se referindo fosse algo contra o qual ela teve que lutar. Não podia sair perguntando, muito menos queria fazer parte da conversa. Um pigarrear a tirou de seus pensamentos.— Você não vai me apresentar à sua noiva? —perguntou Sam, e Selene riu baixo, pois a jovem princesa havia falado
47. Discrição
—O que é isso? —perguntou Frederick, contendo a raiva que sentia naquele momento.—Sua Majestade, me desculpe... —respondeu o homem assustado —. Um homem com o uniforme da Guarda Real e uma carta com seu selo levou os bandidos que os atacaram, tudo parecia estar em ordem e meus homens não hesitaram em seguir as ordens por escrito. Pensávamos que era obra sua.A Rainha Mãe se levantou como se fosse impulsionada por uma força maior.—Como assim você sofreu um ataque? —questionou imediatamente.Frederick fez uma careta, tinha se esquecido completamente de que sua mãe não havia sido informada, na verdade, ninguém no palácio sabia, exceto as autoridades, Selene e seus homens, que prometeram não contar nada sobre o ataque, e, é claro, o autor intelectual do sequestro de Selene. Seus olhos não puderam deixar de procurar Henry, o Duque de Astor, que não parecia tão tranquilo, e algo em seu interior gritava que ele era o responsável, infelizmente, não havia provas contra ele.—Estou bem, mãe,
Último capítulo