Isabella estremeceu ao perceber que Henrique ainda não havia desistido sobre falar da noite em que ela perdera todo o controle que sentia. Seu corpo tremia e seu coração palpitava ao sentir a mão dele em seu corpo por tanto tempo. Desde que ela chegara a festa, ele não a deixou sozinha por um minuto. Por todos os lugares em que ia, seu olhar a seguia. Ela começava a se incomodar com tudo aquilo, entretanto sentia-se triunfante em seu interior.
–Você... esta falando sobre o quê?- Isabella perguntou fingindo inocência, mas o seu olhar assustado a denunciava.
–Sobre o que aconteceu – Henrique respondeu com um sorriso na face – ou não se lembra de ter me atacado, praticamente me violentou, Stuart. Deve tomar a responsabilidade.
–Res..ponsabilidade? – repetiu confusa e entorpecida pelo aroma que exalava de Henrique, o qual mantinha o seu corpo pr&o
O olhar de Isabella, entristecido e perturbado, encarava Regina com horror e repugnância, apesar de não saber o motivo de sentir aquilo. Em seu intimo culpava a mentira que criou para fazer Nicole ficar com inveja. Os olhares de Henrique miravam apenas a mulher ruiva a sua frente. E, por longos momentos, esqueceu-se quem estava ao seu lado, ate sentir algo tocar em seu braço, e ao se virar percebeu o olhar de Isabella, lhe encarando com expectativa.–Regina.. faz tempo – Henrique respondeu fazendo o possível para manter a sua expressão inalterada.–Alguns anos e você continua lindo – disse charmosa ao sorrir e olhar Isabella com desprezo – vejo que as noticias são reais. Parabéns pelo casamento, imaginei que a noiva seria eu, ou receberia um convite, mas vi estar enganada.Oliver que olhava tudo a distancia, assustou-se ao ver Regina conversando com o seu amigo. Em um
Isabella afastou as cobertas de seu corpo ao sair da cama tentando não fazer barulho para não acordar Henrique, o qual dormia tranquilamente ao seu lado. Assim que saíram da reunião de Rose ele a levou para a sua casa.–O que estou fazendo afinal? – Isabella se perguntou ao esgueirar-se pelo quarto, pegando as suas roupas jogadas no chão. Já estava segurando a maçaneta da porta quando escutou a voz grossa do Avellar atrás de si.–Fugindo novamente? – Henrique perguntou ao sentar-se na cama, deixando o lençol cobrir apenas suas partes intimas – Imaginei que iria se responsabilizar a partir de agora.–Eu não te agarrei dessa vez – Isabella falou nervosamente ao virar-se, tapando o seu corpo com as roupas que segurava – Porque acordou? Fui tão silenciosa.–Esse foi o problema. Já estou cansado de saber que esta
Oliver ainda não conseguia acreditar no que Henrique havia lhe falado. Pela primeira vez em anos, ele não havia corrido atrás de Regina ou esperou alguma reação positiva por ela ter aparecido em sua frente.–Eu escutei isso mesmo? – Oliver perguntou comovido ao erguer-se da cadeira e olhar para Henrique – Você...superou Regina?–Superar? Não acho que nosso relacionamento esteve em um nível que eu pudesse ter superado.–Então.. – o incentivou entusiasmado – isso é o fim, certo? É o fim.–Não exagere em seu emocional e entusiasmo, Oliver – Henrique disse sorrindo – Apenas não estou querendo vê-la ou falar com ela. Não acho que seja necessário.–Isso é o começo da cura, meu caro, o começo da cura – falou entusiasmado ao sorrir abertam
Isabella afastou o seu rosto de Henrique e o encarou envergonhada ao mergulhar em seus olhos cinzentos. Ela não sabia se poderia se considerar sortuda ou azarada por ter sido beijado por ele, daquela forma e naquele lugar.Henrique olhou para os olhos castanhos, beirando ao chocolate, de Isabella e sorriu. Ele não estava arrependido de tê-la beijado e duvidava de si mesmo se um dia se arrependeria daquilo que fizera. Ficaram se olhando durante minutos ate Henrique perceber que eram alvos de comentários. Ergueu-se e como um cavalheiro ajudou Isabella a se levantar e se sentar-se em sua frente.–O restaurante é agradável – Isabella comentou sem jeito ao levar o copo de suco aos lábios. – Agora acho que fui imprudente.–Esta é a primeira vez que demonstra vergonha, isso é surpreendente – Henrique sorriu ao apoiar o rosto em sua mão. – Dig
Jackson parou o carro de qualquer forma próximo ao meio fio de um parque pouco movimentado. Ele saiu e olhou em volta afobado. Sua respiração ofegante denunciava as emoções que fluíam dentro de si. Andou olhando para os lados ate avistá-la. Isabella estava sentada no balanço fitando seus próprios pés. Ela não percebeu a presença dele ate que ele sentou-se no balanço ao lado dela.–Quer que eu te empurre? – perguntou olhando para frente.–Isso não faria eu me mover.–E por quê?–Porque estou parada sem saber para aonde ir – murmurou ao voltar a sua atenção para ele – porque veio? Eu errei em te ligar.–Você é minha amiga, porque eu não deveria ter vindo?–Porque tudo isso é uma loucura – desabafou – sabe se eu fosse a Nicole estaria co
Jackson entrou em casa ainda incrédulo sobre tudo. Primeiro descobriu que Isabella não estava casada e que sempre o amou, e agora percebera que demorou tempo demais mesmo quando poderia ter tido uma segunda chance de ser feliz. Ele largou as chaves de qualquer forma, e ao escutar o barulho delas caindo no chão, não se importou. Nicole ao escutar o barulho foi para a sala encontrando Jackson inexpressivo. Seu coração apertou-se e o encarou por longos minutos ate decidir sobre o que poderia falar naquele momento.–Onde estava? Foi Isabella quem ligou? – perguntou consciente de que era a pergunta errada.–Nicole..–Ainda a ama? Apesar de todos esses anos?–Sim, acho que sim – confessou sentindo um peso sair de seus ombros – Acha que deveríamos nos separar? – perguntou ao encará-la com tristeza no olhar.–Não, já estamos casados a
Isabella Stuart encontrava-se com o semblante sério naquele final de tarde. Seu olhar pousava constantemente no relógio e em seguida no seu aparelho celular repousado ao seu lado no sofá de sua casa. Ela não sabia há quanto tempo encontrava-se daquela forma desde que foi liberada mais cedo no colégio. A vasilha repleta de brigadeiro estava no seu colo, seus cabelos bagunçados lhe davam um ar assustador. Ao ligar a televisão se viu com os olhos aficionados nas cenas do filme.–Eu sou tão azarada assim? – Isabella se perguntou ao olhar para o filme – como alguém como ela consegue alguém, enquanto eu depois de mentir tanto consigo um namorado que não fala comigo há dias? Será que eu realmente tenho um namorado? – questionou-se sem perceber que Alice a olhava do quarto com um semblante preocupado.Isabella não fazia ideia do que ela tinha com &nb
Isabella não conseguia acreditar no que estava acontecendo consigo. Ela a pessoa que tinha a maior má sorte do mundo estava entrando em um relacionamento amoroso. Um relacionamento reciproco e sem mentiras. Algo que ela não conseguia acreditar, não importasse quantas vezes olhasse para o rosto do homem deitado ao seu lado. Henrique dormia tranquilamente ao seu lado, completamente sem roupa, com os cabelos bagunçados e a respiração calma. Desde sua “declaração”, eles não haviam saído do apartamento dele, e isso já fazia dois dias. Isabella sorriu como uma boba ao perceber o quão patética estava.Ainda com o olhar sonhador retirou o cobertor de cima de si e tentou levantar-se da cama quando sentiu os braços de Henrique a puxando de volta.–Pensei que estava dormindo – murmurou sem graça ao vê-lo de olhos fechados com um