Mundo de ficçãoIniciar sessão
Capítulos relacionados
Sessenta e três
Não sei como a senhora Tamara ainda não demitiu esses funcionários, foi só os meninos darem dinheiro que eles deixaram todo mundo sair, e agora estou aqui tentando criar coragem para colocar esse piercing no meu umbigo. Guel_ Não tem uma funcionária mulher aqui não? Tatuador_ Sim! Mas ela está de licença médica! Guel_ Hum sei! O Guel tá fazendo uma cara feia pra o rapaz que vai colocar meu piercing que até estou com pena dele. Tatuador_ Você deveria deixar eu fazer uma tatuagem também! Sua pele é tão branquinha, ia ficar ainda mais linda! O rapaz vai conversando comigo enquanto higieniza o meu umbigo e o Guel começa a ficar vermelho. Guel_ É o que rapaz? Tá dando em cima da minha noiva? Tatuador_ Só tô dizendo que uma tatoo ia.... Guel_ É melhor colocar logo esse piercing antes que eu faça uma tatuagem na tua cara! O rapaz fecha a cara e já vai com tudo com a agulha no meu umbigo. Kely_ AIIIII! Guel_ Filho da puta! O Guel tacou um soco no rosto do rap
Sessenta e quatro
Kevinho Assim que subimos na minha moto eu tomo um caminho diferente do Instituto, eu tô levando a neném pro meu "flat", fazia muito tempo que eu andava aqui mas, essa semana eu mandei o pessoal da manutenção preparar um cantinho especial para mim e para a minha neném. Keyla_ A gente não vai pra escola? Kevinho_ Depois! Primeiro quero te mostrar uma coisa! Ela me dá o sorriso mais lindo desse mundo, e eu fico todo bobo, é impressionante como um simples sorriso dela me deixa todo derretido Assim que entramos no flat ela passa os olhos em tudo. Keyla_ Caraca! Tu é muito rico nessa porra! Solto uma gargalhada e abraço ela, eu ainda não me acostumei com essa espontaneidade dela. Pego ela no colo que nem a neném que ela é, e a levo pro quarto e quando abro a porta nem acendo a luz, porque tá cheio de velas aromáticas por todo o quarto, e na parede em cima da cabeceira da cama tem um coração formado por lâmpadas pequenas de led que mais parecem um pisca-pisca de natal
Sessenta e cinco
Keyla Acordo sobressaltada com o meu celular despertando, sinto um peso em cima de mim e logo vejo que é o Kevin, um sorriso aparece em meus lábios sem eu mesmo perceber, ontem à noite foi mágico, ele foi perfeito, maravilhoso, me aproximo um pouco do seu rosto lindo e dou um beijo nele. Keyla_ Eiii Acorda! A gente precisa ir pra escola! Kevinho_ Não podemos matar aula e ficar o dia todo aqui? Keyla_ Claro que não! Vai! Levanta! Ele me puxa pra cama novamente e me prende com os braços e as pernas. Kevinho_ Ohwn neném, eu não vou deixar você sair daqui! Keyla_ Meu pai vai me visitar hoje na escola! Então tira esse bundão de cima de mim! Kevinho_ Que isso neném! Não era disso que cê tava me chamando ontem! Keyla_ Porque ontem tu não tava tão chato nessa porra! Kevinho_ Hahaha! Beleza! Eu também quero conhecer meu sogrão! Então vamos! Keyla_ Tô morrendo de saudade dele! Kevinho_ Eu sei neném linda! Olha já tô pronto! Vamos! Nós vamos rápido pro Insti
Sessenta e seis
Guel Eu fui no dormitório da Hime quando percebi que ela não tava respondendo minhas mensagens e a Ivy disse que ela não tava, comecei a ligar pra ela e o celular dava desligado, não é que eu seja nenhum psicopata obsessivo, mas é que a Kely não tem o costume de sumir desse jeito, e quando acontece eu sempre fico preocupado. Mas aí quando escuto a voz da Samira no alto falante chamando as duas na diretoria fico aliviado, elas estão com o pai. Então eu sigo para a sala da minha mãe, eu também quero ver o senhor Hugo e marcar uma visita na casa dele, eu não posso só noivar com a Hime sem falar com o pai dela, mandei separar o diamante mais caro da mina para fazer o anel dela. Mas Assim que chego no corredor, escuto os gritos e o choro da Keyla, aí eu começo novamente a ficar preocupado. Porra! O que será que aconteceu? Kevinho_ Neném calma! A minha mãe já chamou a polícia! Logo logo o seu pai vai aparecer! Guel_ Como assim? O senhor Hugo sumiu? Assim que entro na di
Sessenta e sete
Kely Quando o Kaio mandou eu disfarçar e só ouvir calada o que ele ia dizer senão o meu pai morria, eu congelei na mesma hora, ele me deu um endereço e mandou eu ir sozinha e calada pra ficar no lugar do meu pai, senão eu nunca mais iria ver ele, eu nem pensei duas vezes, devolvi o celular pra Keyka disse pra ela que ia estudar, depois usei meu celular e subornei os porteiros, e só depois que sai dos portões do Instituto foi que desliguei meu celular. Doeu muito meu coração fazer isso, pois sei que o Guel já devia estar me procurando e tentando me ligar, ele fica desesperado sempre que não dou notícia, e com razão, olha só o que está acontecendo agora. O cativeiro que o Kaio tá com o meu pai é do outro lado da cidade! Já na fronteira com Petrópolis, assim que saio do Uber vou direto para o portão, mas antes retiro o chip do meu celular com meu brinco e coloco no bolso da minha calça, eu não iria andar na rua em horário de aula com o uniforme do Instituto, eu não quero chamar a
Sessenta e oito
Guel Já passei faz tempo da saída de Petrópolis e o pontinho vermelho continua a se mover, merda, pra onde esse filho da p#ta tá levando a minha hime? Acelero mais a minha moto, meu carro é tão rápido quanto a moto, mas não dá pra fazer ultrapassagem com a rapidez que uma moto faz, e quando o rastreador indica um caminho que mais parece a entrada de uma trilha no meio do mato, tenho a certeza de que a minha escolha foi certeira, não ia da pra passar de carro por aqui. Tem um carro velho abandonado na entrada da trilha, e enquanto vou passando pelo caminho reconheço as pegadas da Kely, ela tava usando o tênis rosa que eu dei pra ela no começo do nosso namoro, ela não tira ele do pé, mesmo tendo vários outros, e outro rastro de um pé que deve ter o dobro do tamanho do pezinho dela. Desgraçado! Eu tô indo te pegar seu filho da p#ta! (....) Kely Kaio para o carro bruscamente e eu bato com tudo na porta do carro, estou sem equilíbrio por causa das algemas, e ele não co
Sessenta e nove
Subo na garupa do Guel e eu abraço com firmeza na cintura dele apenas com um braço, o do ombro deslocado eu não consigo mover. E o Guel segue de volta pro Rio, e me leva direto pro hospital. Sou atendida Imediatamente e eles dão um jeito no meu ombro. Médico_ Está apenas deslocado mas vai doer quando eu for colocar no lugar! Rapaz segura a sua namorada Guel_ Noiva! Eu olho sorridente pro Guel e... Kely_ AAAAAAHHH! Dou um grito de dor quando o médico coloca meu ombro no lugar, mas depois sinto um alívio e quando a dor passa e eu consigo mexer nele novamente, quando olho pro Guel percebo que ele tá com as bochechas molhadas por causa das lágrimas que está escorrendo dos seus olhos. Kely_ Amor não precisa chorar já passou! Guel_ Eu não aguento ver você assim Hime! Acaricio as bochechas dele pra limpar as lágrimas e ele segura e beija as costas da minha mão, e me olha com seus intensos olhos azuis, que agora estão bem clarinhos por causa das lágrimas, parece a
Setenta
Kely Assim que papai e eu recebemos alta do hospital, vamos direto para casa, tanto eu como ele temos uma semana de repouso, o papai comprou um carro, é um carro simples e popular, mas é bem bonito e eu e a Keyla adoramos ele, papai está muito feliz no emprego novo, nós agora moramos em um apartamento bem confortável em Copacabana, não é nenhum apartamento chique daqueles que tem no Leblon, o bairro do Guel, mas é bem espaçoso a sala é dividida da cozinha e todo mundo tem quarto com banheiro separado. Keyla_ Papai eu amei o meu quarto! Hugo_ Eu coloquei um abajur e você pode ficar a noite toda com ele aceso! Keyla_ A luz não vai vir cara? Hugo_ Não se preocupe minha princesinha! O papai pode pagar! Meu pai agora está todo orgulhoso sempre que diz que agora pode comprar alguma coisa pra gente, e graças ao trabalho dele nós temos plano de saúde e uma bolsa no Instituto para a Keyla. Nós deitamos no sofá e começamos a assistir um filme, vai ser muito bom passar uma sem