Amberty Sinto ele descer os beijos para o meu pescoço e levanto a cabeça dando mais espaço para ele. - nós não devíamos entrar? - pergunto ofegante e com os olhos fechados enquanto ele desce os beijos -a gente não precisa estar lá, é só dar um parabéns pra ele depois - ele diz e eu fico quieta - não podemos ficar aqui fora, alguém pode ver - falo e ele se afasta me olhando e depois olha para os lados - talvez possamos ir para outro lugar - diz olhando para um lugar e eu acompanho o olhar dele. Tinha uma cabana no jardim, ela parecia uma casinha, era bem no cantinho do jardim e tinha as paredes de vidro com alguns sofás lá dentro. Ele me olha e eu sorrio para ele, nós nos levantamos de mãos dadas e vamos até lá correndo. No meio do caminho começa a chover e chegamos na cabana encharcados. Começamos a dar risada e vejo ele se aproximando, ele tira a minha máscara dos meus olhos e a coloca em uma mesinha que tinha ali do lado, e logo depois faz o mesmo com a sua máscara de
PhillipObservo Emma desenhando no seu caderninho de colorir enquanto tomo o meu café. Já estávamos na segunda-feira, e eu não falei com Amber desde tudo que aconteceu, não quis parecer invasivo ou coisa do tipo, ela deve estar passando por bastante coisa agora, eu apenas mandei uma mensagem dizendo que se ela não quisesse ir para o trabalho hj estava tudo bem, afinal o pai dela podía seguir ela até lá.- pai - saio dos meus pensamentos quando Emma estala os dedos no meu rosto - eu perguntei o que achou do desenho - ela diz empurrando o caderno para que eu olhasseO desenho era de um homem, uma mulher e uma garotinha. Ela tinha pintado o homem e a garotinha mas tinha deixado a mulher em branco.- quem são esses? - falo quando pego o caderno e olho o desenho- bom, esse é o senhor, essa pequena sou eu e eu ainda não pintei a moça porque ainda não tenho uma mãe - fala dando de ombros e começando a guardar os lápis no estojoAssinto e fico pensando naquilo, enquanto saímos indo levar ela
Primeiro caiu vários pacotes de lápis e depois alguns pacotes de papel que estavam no topo da prateleira.Nós paramos o beijo e vemos tudo aquilo caído no chão, depois olhamos um para o outro e não conseguimos segurar.Nós começamos a rir da situação, fazia muito muito tempo que eu não ria daquela forma com ninguém, e eu nunca havia reparado no quão engraçada era a risada dela e eu ri mais.- o que foi? - fala quando percebe que eu comecei a rir mais- a sua risada, você faz barulho de porquinho - digo e ela faz um bico- lá vem falar da minha risada, todo mundo fala dela - fala e revira os olhos- não, não - falo conseguindo me controlar e a seguro pela cintura - ela é engraçada - falo e ela bufaa sua também é sabia? - ela fala e eu levanto uma sombrancelha - sua risada parece uma chaleira quando o chá fica pronto, mais conhecida como risada de fumante - ela diz e eu dou outra risada- risada de fumante é? - digo e ela balança a cabeça- sim, você tem risada de fumante - diz e nós c
PhillipHoje tivemos que ficar até mais tarde, já estava passando das oito horas e ainda estávamos presos aqui trabalhando em um projeto de um clube de golfe. Escuto um barulho estranho e franzo o cenho, paro de olhar para os papéis e olho na direção do barulho, e logo vejo que é Amberly, ela estava dormindo e estava fazendo um barulho estranho. Não consigo segurar e solto uma risada, ela acorda com o barulho e levanta de uma vez.- o que?! O que aconteceu? - fala perdida e ainda zonza de sono, rio mais quando um papel que ela estava dormindo em cima fica preso na bochecha dela.- grudou aí na sua bochecha - falo apontando pra bochecha dela e ela puxa o papel de uma vez e se ajeita.- foi só um cochilo não vai acontecer de novo - fala e sacode a cabeça como se estivesse se despertando, dou de ombros e volto a preencher os papéis.Depois de alguns minutos escuto um barulho novamente e olho para Amberly, mas dessa vez ela estava acordada e o barulho vinha de outro lugar. O barulho se re
Amberly Olho para Phillip ainda no chão e continuo pressionando o ferimento tentando estancar o sangramento, a polícia não demorou para chegar, agora estávamos esperando a ambulância. - você vai ver só sua idiota, você vai pagar por isso! - meu pai grita quando os policiais saem arrastando ele da sala. Abaixo meu olhar para Phillip limpando as lágrimas. Ele se colocou na frente da bala, era para eu ter levado aquele tiro não ele. Tudo isso é minha culpa, se eu não trabalhasse aqui eu não teria trago meu pai até ele, e ele não estaria baleado agora, choro me sentindo ainda mais culpada. Os médicos passam pela porta e colocam Phillip na maca indo com ele em direção ao elevador, vou atrás deles. - a senhora vai ir como acompanhante? - o enfermeiro pergunta e eu assinto entrando dentro da ambulância em seguida - fez um bom trabalho estancando o sangue - o enfermeiro falou e eu dei um aceno Fico dentro da ambulância observando eles mexerem no ferimento, olho para as minhas mão
AmberlyQuando Phillip dormiu mais cedo, eu fui em casa para tomar um banho e me trocar e também comer alguma coisa. Agora já estou no hospital novamente.Entro no quarto segurando o meu café e vou até a poltrona me sentar. Olho para ele que permanecia dormindo, pego o meu livro de dentro da minha bolsa e começo a ler enquanto ele não acorda.Eu estava lendo o clássico, acho que todo mundo que gosta de leitura já leu ou ouviu falar, Orgulho e Preconceito.- o que está lendo? - dou um pulo da poltrona e olho para Phillip que estava acordado e olhando para mim- porque você gosta de ficar me dando susto? Um dia eu ainda vou infartar - digo com a mão no peito acalmando minha respiração.- não respondeu minha pergunta - ele fala e se ajeita na cama ficando quase sentado- primeiramente bom dia - falo e arrumo meu cabelo - e eu estou lendo orgulho e preconceito, é um romance de época, que para ser sincera está me irritando um pouco - falo e coloco o marca página no livro, para não perder a
PhillipLevo a colher até a boca e tomo mais um gole daquela sopa de legumes ruim e sem sal do hospital. E o que mais tinha na sopa era cenoura.- nem é tão ruim assim, só engole - Amberly fala para mim depois que eu faç uma careta.Encaro ela e levo mais uma colher até a boca comendo mais um pouco, mastigo e finjo um sorriso.- já estou satisfeito - digo empurrando a bandeja para ela. Ela me encara e empurra de volta.- você comeu só duas colheres, anda logo, tá pior do que criança - fala e eu olho o indignado para ela- não é a cenoura, é porque não tem gosto de nada, essa é a pior sopa que já comi-falo e a revira os olhos- não pode ser tão ruim assim - ela diz e eu levanto as sombrancelhas e aponto para o prato com a mão- prove um pouco então - falo e ela da de ombros e pega a colher, vejo ela colocar na boca e logo em seguida faz uma careta.- é, realmente é muito ruim - fala e eu lavanto as sombrancelhas concordando com elaOlho para ela mais um pouco que estava sentada na beir
AmberlyJá se passaram duas semanas desde que saímos do hospital, durante esse tempo nós ficamos trabalhando apenas por telefone já que Phillip não podia ir até a empresa. Ele voltaria a trabalhar já nessa semana, ele ainda estava se recuperando aos poucos e andando com uma muleta mas ele disse que consegue vir à empresa.Hoje eu resolvi chegar mais cedo na empresa para arrumar a sala para ele e concluir algumas coisas que deixei para terminar hoje, ontem eu estava morrendo de dor de cabeça então resolvi sair mais cedo e deixar algumas coisas para terminar hoje, e como acordei melhor, eu quis vim mais cedo.Chego no andar e vou direto para a sala, já que os outros funcionários ainda não tinham chegado por estar bem antes do horário, pego a chave da porta para destrancar, mas quando pego na maçaneta vejo que ela está destrancada e empurro a porta, olho para a mesma e não vejo ninguém, mas quando olho para o sofá arregalo os olhos.Phillip estava lá, a muleta jogada no chão, a blusa soc