Na delegacia

Liana

Fecho os meus olhos, porque agora é ele quem está dificultando as coisas? Não era isso mesmo que ele queria? Ficamos um tempo em silêncio pelo telefone, e as malditas lágrimas que eu estava segurando começam a rolar sem parar.

— Olha, me diga onde você está, ou vem aqui na empresa para conversarmos melhor.

— Acredita que a Lia entrou naquele quarto para me fazer mal? — Testo ele, pois sei que vai falar a verdade. Mas me machuca seu silêncio, pois nem todo silêncio significa que quem cala consente. — Só assina os documentos e dê para o meu advogado resolver essas questões.

— Ok. Já já ele chega aí.

Desligo o telefone e começo a chorar. É tão ruim quando as coisas acabam, eu ainda o amo, mas esse amor está me machucando demais. É melhor eu tentar uma nova vida do que viver presa nessa situação.

Levanto-me e vou até a cozinha, tomo um copo de água e espero pela ligação do advogado. Dez minutos depois, ele me liga, e combinamos de nos encontrarmos no mesmo lugar, na lanchonete. Dess
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