Rapidamente, a voz suave de Lívia ecoou:

- Não quero o ver.

Era exatamente o que Sílvio esperava.

No entanto, uma dor incontrolável o atingiu, o fazendo recuar ainda mais, como um ladrão temendo ser visto pelos ocupantes do quarto.

- Então fique tranquila. - Eduarda exibiu um vislumbre de decepção em seus olhos, mas guardou o celular. - Darei a ordem para que, enquanto você estiver aqui, Sílvio não seja permitido entrar. Lívia, agora você pode comer em paz, certo? Talvez possa me visitar mais vezes?

Eduarda fez Lívia se sentir envergonhada, que rapidamente interveio.

- Eu definitivamente virei a visitar mais vezes. Mas proibir Sílvio de vir aqui, só porque eu estou, parece um pouco autoritário...

Afinal, Sílvio era o verdadeiro neto de Eduarda.

Lívia não tinha razão para impedir que ele expressasse seu dever filial.

- O que importa é a sua felicidade, eu farei qualquer coisa. - Eduarda falou, suspirando com um tom de lamento. - Até onde as coisas foram, não é culpa dele ter feito o que