- Aninha! - Lívia interrompeu imediatamente sua imaginação. - Nos encontramos por acaso e nem trocamos números de telefone! Não acha que isso seria muito precipitado? E também, isso não me faria ser como o Silvio?

- Não, não, não. - Ana deu dois tapinhas no próprio rosto. - Estava apenas pensando, pelo que você disse, ele parece ser uma pessoa bacana. Se houver uma oportunidade real, talvez possamos encontrar um novo pai para seu bebê.

Ela sempre foi sincera, deixava os pensamentos correrem soltos. Lívia não ficou chateada.

- Esse bebê só precisa de mim, e além disso, Enzo com certeza não quer mais nada a ver comigo.

Ele a ajudou ontem, e ela o convidou para jantar em troca. O destino deles estava traçado.

Lívia disse:

- Daqui para frente, não toque mais nesse assunto.

Ana concordou:

- Está bem, está bem. De qualquer forma, eu vou ser a madrinha desse bebê, e vou amá-lo muito quando ele nascer!

Quando o assunto era o bebê, as duas se animavam, discutindo até mesmo que cor de roupas de