Após nadarem, sobem no barco, e Isabella, preocupada, fala: "Carl, não vamos nos afastar muito da orla, por favor. Eu preciso sair de Green Hill por volta das 16h. Tenho que pegar meu filho na escola até às 18h."- Não. Você vai ficar comigo até amanhã. Eu embarco amanhã cedo, e podemos ir juntos até o aeroporto.Isabella fica séria e pensa: "Carl, de fato, parece não se importar com a despedida entre eles." Então, ela fala: "Não, eu não quero ficar com você até próximo do seu embarque."- Por que não? Não está gostando?- Estou adorando e, por isso, prefiro evitar a despedida próxima do seu embarque. Nós vamos nos despedir hoje; será menos doloroso para mim.Carl fica reflexivo e diz: "Me desculpe, se achou que pensei só em mim. Mas é que queria aproveitar cada minuto. Não gosto de perder tempo, e como vim a Flowersville por sua causa, quero aproveitar todos os segundos."- Eu entendo, Carl. Mas preciso voltar hoje e realmente quero evitar a despedida de amanhã.- Então, fique comigo
Carl, após ouvir as palavras de Isabela, fica reflexivo. Ele gostaria que as coisas fossem do seu jeito, mas sabe que, diante da decisão de outra pessoa, não lhe cabe outra alternativa a não ser respeitar. Ele também não quer ver Isabella sofrendo por sua causa. Embora o sexo e a conexão entre eles tenham sido fortes e ele queira repetir mais vezes esse encontro, Carl só sabe se relacionar de forma casual, e ele sabe que não é do perfil de Isabella aceitar essa situação. Como ele gostaria que Isabella fosse disponível como as outras. Após a fala de Isabella, Carl fica sem palavras e resolve não dizer nada.Ele se levanta, liga as luzes do barco, já que o tempo está escurecendo, e direciona as velas na direção da orla de Green Hill. A brisa da noite faz com que o vento fique um pouco mais agitado e o barco ande mais rápido, então Carl precisa ficar atento ao volante para não perder a rota. Enquanto segue manobrando o barco, Isabella o abraça por trás, tentando quebrar o gelo entre e
Carl arruma sua mala naquela quarta-feira pela manhã. Ao pegar seus pertences, ele observa que Isabella não levou o biquíni que ganhou dele no dia anterior. Ele pega o biquíni que ela usou o dia inteiro e o coloca na bolsa. Percebe também, que ela esqueceu sua colônia de capim-limão no banheiro e pensa: "Ela fez de propósito, quer me criar uma memória afetiva prolongada." Carl, sem pensar muito, borrifa a colônia em si e sente que esse foi um dos melhores presentes que ela poderia ter deixado para ele.Ao chegar no aeroporto de Flowersville, Carl solicita a Benedict que compre flores para Isabella e as entregue em seu consultório. Ele pede também que Benedict compre uma pelúcia para João. Benedict pergunta: "Rosas vermelhas?"— Não. Orquídeas, que duram muito e florescem todo ano. Para João, compre um panda. Isabella comentou que ele adora. Benedict faz as compras e pede para entregar. Carl e sua equipe entram no avião e seguem rumo à cidade onde René está; a coletiva de imprensa o
Em Flowersville, Isabella também não conseguiu dormir após o furacão Carl Strong. Ela passou a noite em claro. Quando viu os primeiros raios de sol, fez o café antes de sua mãe.Amélia, ao acordar, pergunta: “Filha, quem era aquele rapaz bem apresentado que te abraçou na porta de entrada da casa?”- Mãe, eu não vou mentir para você, até porque sei do seu interesse em me perguntar. Você não vai me ver com esse homem mais vezes. Ele é Carl Strong. Passei todos esses dias com ele. Veio a Flowersville somente para me ver e já se foi. Explica Isabella- Filha, como assim Carl Strong? - Amélia pergunta, perplexa.- Sim, mãe. Você não se lembra que Carl esteve em Flowersville e apresentei o meu projeto para ele da última vez? - pergunta Isabella.- Sim, filha. Eu me lembro, e foi muito legal ver você fechar parceria com uma empresa tão grande quanto a Yeon, mas isso é bem diferente de estar namorando o dono da Yeon. Você terminou com Ricardo por causa dele?- Mãeee..., não estou namorando ni
Na cidade de Cravos, a equipe da Yeon segue reunida no aeroporto para embarcar para Flowersville.Ambos aguardam na sala privativa do aeroporto e resolvem tomar um lanche antes do embarque. O garçom serve alguns petiscos, café, chás e champanhe. Hannah resolve tomar um cappuccino e, ao provar, acha o sabor maravilhoso.Paul, que se interessa por quase tudo que a agrada, diz que vai experimentar. Assim que Paul toma alguns goles do cappuccino, ele começa a se sentir diferente. Ele desamarra a gravata, abre o botão da camisa, e Hannah percebe que ele respira com dificuldade e está ficando cada vez mais vermelho.Hannah pergunta, assustada: "Você está bem, Paul?"Paul, tímido, mesmo diante de uma crise, responde: “Vai ficar tudo bem.”Carl, ao olhar para Paul, grita para Dona Milla, secretária de René: “Milla, chame um médico urgente, Paul está tendo uma crise alérgica.”"Hannah, o que tinha nesse cappuccino? Chame o garçom e pergunte." O garçom se aproxima e diz que o cappuccino tem lei
Isabella sai do escritório de Ricardo e, ao entrar no carro de Lopes, começa a chorar; ela soluça e se sente assustada.– Calma, Isabella. Eu te conheço. Sei que jamais se envolveria em uma situação dessas. Sinto muito por Ricardo. Ele é um playboy sem limites. Mas, ao mesmo tempo, observo o desespero dele desde que você pediu a separação. Expõe Lopes– Ele não me ama, Lopes, só ama a si mesmo. Isso é ego. Ele não aceita que eu tenha tomado a decisão de me separar, ele engravidou outra mulher e ainda me culpa pela separação. Eu não o entendo. Ele nunca se coloca como culpado de nada, não assume suas responsabilidades. Tudo é culpa dos outros, menos dele.Lopes diz: “Calma, vou te levar para casa.”– Não, me leve para a delegacia. Isso não vai ficar assim. Vou denunciá-lo. Ele nunca mais vai colocar as mãos em mim dessa forma.Lopes teme criar uma situação desagradável com Ricardo e prejudicar sua parceria com ele. Então, ele deixa Isabella na delegacia e diz que não aceita ser sua tes
Carl, ainda no bar do mais famoso restaurante de Landscape, frequentado apenas por artistas e grandes empresários, bebe várias doses de forma angustiada. René pergunta: "Carl, não vou dizer nada, mas sou todo ouvidos. O que está sentindo?" Carl, pensativo, responde: "Não sei o que estou sentindo, René. É uma agonia aqui dentro. Não sei o que é."René pergunta: "Por acaso se sente vulnerável quando pensa nela e, ao mesmo tempo, sente que só ela consegue te tirar dessa agonia?"- Sim, René... é exatamente isso. Responde Carl — Isso se chama paixão. Se não conhecia, vou te apresentar e descrever como é: “O sentimento de um apaixonado é intenso, quase avassalador. Cada pensamento parece gravitar em torno da pessoa amada, como se o mundo inteiro se tornasse uma extensão do que sente por ela. É uma mistura de euforia e vulnerabilidade, onde o coração b**e mais rápido apenas ao pensar na pessoa amada. É como uma chama constante, que aquece e, ao mesmo tempo, consome. Tudo ganha um novo si
O dia começa a nascer em Cravos, e Hannah desperta antes de Paul. Ela se assusta ao constatar que dormiu profundamente na cama de Paul no quarto do hotel. Pensa: “Dormi na cama do meu chefe” e sorri, alegre pela ousadia.Hannah observa Paul dormindo e repara o quão longos são os cílios dele, que são tão dourados quanto seu cabelo. Sua pele facilmente fica vermelha, seja pelo sol ou pela timidez. Hannah sente vontade de tocar o rosto de Paul e, com muito cuidado, toca suavemente seus dedos no rosto dele.Paul, que tem o sono leve, sente o primeiro toque dos dedos de Hannah em seu rosto. Ele finge estar dormindo para que possa sentir um pouco mais das mãos de Hannah em sua pele. Sua respiração fica ofegante, e Hannah percebe que Paul está ficando cada vez mais vermelho. Ela desconfia que ele possa estar acordando e, sutilmente, tira suas mãos do rosto dele.Paul, ainda de olhos fechados e sem coragem de encarar Hannah de perto, intuitivamente leva suas mãos até as dela e traz de volta a