Início / Romance / A bruxa / Primeiro capítulo
Primeiro capítulo

🖤🖤 VALQUÍRIA 🖤🖤

Hoje assim que amanheceu eu e minha avó viemos caminha na floresta hoje tudo está tão lindo a noite tinha caído uma grande tempestade, neste momento está chuviscando fino e gostoso eu adoro o cheiro de mato e terra  molhada, pássaros cantando muito, borboleta voando por toda parte eu amo a natureza, eu amo os animais que vive na natureza.

Eu e minha avó estamos coletando evas medicinais para fazer remédios, avisto um pé de maçãs cheio com bastante furto maduro minha boca saliva com vontade de comer maçã, sem pensa duas vezes eu subo no pé de maçã e começo e pego um bem madura para comer, deste pequena minha mãe e minha avó me ensina e me orienta que temos que respeitar a natureza e apenas pegar dela nosso alimento e medicamento a natureza tudo nos dar e sempre temos que agradecer.

Eu: vozinha a senhora quer uma maçã bem madura e saborosa?

Vó: Estás maçãs realmente parece saborosa, vou querer uma vamos levar também para sua mãe.

Eu pego três maçãs e logo desço da árvore, assim que entrego as maçãs para minha avó eu volto e abraço a árvore.

Eu: Obrigada mãe árvore pelo o fruto doce e maduro que a senhora nós deu.

Vó: Muito bem minha neta sempre temos que agradecer tudo que a natureza nós dar.

Após minha avó e eu terminar de colher as ervas e mais algumas frutas resolvemos volta para casa.

Assim que entro na minha casa vejo minha mãe tirando o pó dos móveis eu corro e a abraço apertado, minha mãe me abraça de volta me beijando no rosto.

Mãe: Como foi na floresta minha filha?

Eu: foi maravilhoso mamãe eu peguei uma maçã bem doce para a senhora.

Mãe: Que delícia minha filha eu amo maçã, hoje para o janta irei fazer uma deliciosa Corsa  que ontem eu peguei.

Eu amo o tempero da minha mãe, ela tem apenas trinta e dois anos ela e tão nova e tão bela seus cabelos são castanhos bem claros cacheados seus olhos são da cor da amêndoa sua pele e branca mais um pouco queimada por causa do sol, o sorriso da mamãe e tão doce e sua voz sempre me acalma, sempre que sentia medo e ela falava que ia ficar tudo bem, realmente tudo ficava bem.

Minha avó também e nova e cheia de vida ela com seus cinquenta e sete anos e alegre e feliz sempre arruma a casa cantando.

Eu sou muito feliz nossa cabana e pequena tem apenas um quarto uma sala e a cozinha, eu mamãe e vovô dormimos juntas nas mantas que vovó fez com pele, nosso banheiro e a natureza, aqui atrás da nossa cabana tem um lago limpo e cristalino e a dele que agente pega água para nossas refeições e matar nossa cede, também vem dele a água que limpa nosso corpo e nossa alma.

Eu ajudo minha mãe e minha avó a arruma a casa e a cuidar das plantas quando está tudo pronto minha avó foi fazer os remédios e minha mãe saiu para colher mais algumas frutas.

Vó: minha neta vai no rio e me trás água para fazer os chás.

Eu: sim senhora minha vó.

Assim que chego no rio encho os jarros de barro de água, derrepende um arrepio passa pelo meu corpo e um sentimento rui toma conta do meu corpo, eu me levando e respiro fundo afastado estes pensamentos negativo.

Pego os jarros de barro com a água e levo para minha avó.

Chegando lá minha vó nota que estou com o semblante preuculpada.

Vó:O que aconteceu minha filha? você saiu daqui serena e volta preuculpada.

Eu: Não aconteceu nada minha avó, não precisa fica preuculpada apenas um sentimento rui tomou conta dos meus pensamentos uma sensação de insegurança.

Minha avó me olha com o semblante triste eu a olho sem entender.

Vó: Não se preocupe minha filha logo está sensação passa.

Assim que minha vó termina de falar minha mãe entra pela porta com o rosto demostrando preuculpaçao.

Vó: O que aconteceu minha filha?

Mãe: eu vi uma movimentação de soltados proximo daqui minha mãe, eles tinham carroça com mulheres amarradas.

Eu me assusto e olho para minha mãe e o medo toma conta do meu corpo inteiro.

Vó: Valquíria por favor vai ver se o chá está em fervura.

Eu concordo com a cabeça e saio da sala indo para a cozinha ver o chá, minha mãe e minha avó conversa baixo bem baixo não consigo ouvi.

Tempos depois mamãe entra na cozinha com os olhos vermelhos e começa a preparar a Corsa, vejo que minha avó está fazendo uma trouxa de roupa com um vestido e algumas frutas.

Eu: para que a senhora está fazendo isso?

Vó: minha filha vai ajudar sua mãe na cozinha.

Eu: sim senhora minha vó.

Eu saio indo para cozinha e vejo minha mãe já colocando a Corsa no fogo, eu pego umas batatas e começo a picar, sinto os olhos da minha mãe sobre mim.

Levando meu olhar vendo os lindos e doces olhos da mamãe com lágrimas e vermelho.

Mãe: Minha filha você foi a luz  da minha vida e da vida da sua avó, eu nunca pensei em tirar sua vida mesmo eu sendo muito nova na época.

Eu: Mamãe...

Mãe: minha filha apenas ouve com atenção eu e sua avó sempre te amou e fez de tudo para você ser feliz, mais lá fora tem muitos homem e mulheres ruins que querem matar e ferir os outro, eles gostam de acusar e calúnia sem ver e sem saber a realidade.

Eu: Quem são eles minha mãe?

Mãe: são muitos minha filha, eles são cristão eles acham que somos bruxas, eles acham que somos pessoas  ruins.

Eu: Mais mãe quem faz mal são eles.

Mãe: Sim minha filha.

Eu: Mãe eles vão vim aqui nos fazer mal?

Lágrimas começa a sair dos meus olhos, sinto minha mãe me abraça tão forte suas lágrimas quentes se mistura com as minhas.

Eu: Mãe vai fica tudo bem ne?

Desta vez minha mãe não falou que iria fica tudo bem o silêncio da minha mãe me deu certeza que nada iria ficar bem.

A Corsa ficou pronta e na mesa o silêncio reinava eu levando meu olhar vendo minha vó comendo uma batata, ela me olha e sorri com seu sorriso que tanto me alegra, mais hoje o mesmo sorriso está triste.

A noite já está caindo e minha vó está olhando pela janela, minha mãe também escreveu algo e colocou na trouxa que vovó vez.

Minha mãe deita na manta ao meu lado e vovô se junta a nós, ficamos as três abraçada.

Derrepende um som horrivel de patas de cabelos e rodas de madeira e ouvido juntos com gritos de mulheres, mamãe se levanta me levando para o funda da casa com a trouxa pequena nas mãos.

Mãe: Corra minha filha...

Eu esculto o grito da minha vó.

Mãe: anda minha filha vai e não olha para trás.

Eu: Mais mãe ...

Mãe: vai agora.

Eu saiu correndo passando pelo o meu das árvores, eu corro cada vez mais rápido segurando a trouxa até senti um cheiro forte de fumaça assim que eu olho para  trás vejo uma fumaça preta subindo no céus, eu lembro da voz da minha mãe mandando eu corre, eu volto a corre cada vez mais rápido vejo uma caverna que vovó sempre me levava para brincar.

Eu entro dentro dela  e entro pedindo licença para qualquer animal que ali vivia, está muito escuro eu não consigo ver nada, fico em canto sentada abraçada com a trouxa de pano que minha vó fez fico ali chorando e pela primeira vez sozinha sinto meus olhos cada vez mais pesados.

Desperto assustada e percebo que acabei pegando no sono olho para fora da caverna e vejo a luz do sol, me levanto e saio lentamente da caverna sentido o calor do sol na minha pele.

Será que minha mãe e minha avó estão bem?

Eu faço devagar o caminho de volta e assim que chega na pequena casa de madeira que vivi a vida inteira não encontro nada além de cinzas e alguma panelas de ferro da vovó.

Me sento no meio das cinzas toda a minha vida foi queimada cruelmente por homem ruins eu fico horas chorando toda a minha dor.

Derrepende me lembro da trouxa de pano que vovó fez, eu abro a trouxa e vejo um vestido simples e duas maçãs e junto tem duas cartas.

Minha amada filha eu e sua avó não tivemos tempo de nós despedir de você.

Eu quero que você se lembra sempre tudo que eu junto da sua avó de ensino, siga sempre o caminho certo o amor e a única religião do nosso coração.

Lembre-se sempre " Faça o que desejar, sem a ninguém prejudicar". 

Eu e sua avó sempre iremos está vivas no seu coração.

Que a Deusa Mãe te proteja e sempre lembre-se das três etapas da vida da mulher que a Deusa Mãe nos ensina as três condições da vida humana: virgindade (inocência), mãe (plenitude), anciã (sabedoria). Representada pela lua, sua adoração inclui a exaltação da fertilidade e do saber da cura e do cuidado.

Nunca deixe ninguém tira sua origem de você minha pequena estrela.

Eu choro lendo a carta da minha mãe vendo sua letra bem desenhada com a pena velha e o tinteiro que hoje está nas cinzas.

Eu: Mamãe o que eu vou fazer sem você e a vovó?

Me deito e abraço minhas pernas no meio das cinzas e choro em posição fetal.

Ema Lembrança invade minha mente e a voz vó surge na minha mente, eu me lembro do dia que minha vó me ensinou sobre os deuses Cerunos e a Deusa mãe.

Eu tinha apenas cinco anos e minha vó estava estava cortando couve com uma faca bem afiada.

Eu: Vovó quem e Cerunos ?

Minha me olha com seu sorriso doce nos lábios.

Vó: filha nossa religião e cultura vem da natureza somos Wicca e amamos todos os serem vivos e sempre respeitamos o próximo, agente acredita em dois deuses além da natureza os nomes deles são Cerunos - também conhecido como o deus Cornífero é o esposo da deusa mãe. Um deus que nasce, morre e renasce, assim como a própria vida, as plantas, estações do ano.

E temos também a Deusa Mãe - incriada e criadora, sempre existiu. Seu estado feminino permite encarnar as três condições da vida humana: virgindade (inocência), mãe (plenitude), anciã (sabedoria). Representada pela lua, sua adoração inclui a exaltação da fertilidade e do saber da cura e do cuidado.

A voz da minha vó fica cada vez mais baixa e a Lembrança vai desaparecendo e no lugar minha triste realidade, abro meus olhos e me levando seguindo o caminho da estrada de terra aonde tem as marcas da carroça ainda.

Estou andando por horas olho para o céu e percebo que o sol já está indo embora meus pés estão em carne viva e cada passo eu eu dou um novo sofrimento surge e junto com a dor lágrimas escorre pelo meu rosto, meu corpo já exausto e dolorido cai no chão e ali eu fico esperando o resto da minha força ir embora e a Deusa mãe der piedade de mim e me levar para um lugar melhor.

Derrepende eu esculto barulho de casco de cavalo batendo contra o chão o barulho fica cada vez mais alto e forte.

???: Quem e você menina?

Olho para cima e vejo um cavalo negro enorme e em cima do grande animal tem um homem lindo forte com os cabelos loiros curtos seus olhos verdes azulados, vejo que ele usa um  roupa vermelha e uma cruz enorme  branca no peito seus olhos são frios e na cintura uma espada.

???: Não irei pergunta novamente quem e você?

A voz dele e grosa e forte um medo percorre todo meu corpo, eu me levando e tiro o cabelo que estava caído no meu rosto, eu me afasto me viro e saio correndo em menos de oito passos sinto uma mão forte pulsa com muita força meus cabelos  para cima e me levantar do chão.

Ele desce do cavalo e me puxa com muita força ele e muito alto, eu sinto muita dor na cabeça e grito.

???: Eu perguntei qual e o seu nome sua bastarda.

Eu: Meu nome e Valquíria, me solta por favor eu não fiz nada.

???: Ontem a noites a  poucos metros daqui eu peguei duas malditas bruxa do satanás e queimei toda a maldita casa, a impressão que eu tive foi que elas estavam escondendo alguma ratazana.

Eu: Minha avó e minha mãe nunca fizeram mal a ninguém, você e seu Deus que estão fazendo mal para as pessoas.

Sinto uma forte dor no rosto, ele me deu um tapa tão forte que sinto o gosto metálico de sangue na boca.

???: Eu mesmo vou limpar sua alma demônio.

Ele me puxa pelo cabelos e eu sinto tudo ficar escuro e uma enorme dor na cabeça ...

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo