MarcelaNos meus dias de folga, eu prefiro ficar pela casa mesmo, até por que eu não tenho nenhum lugar para sair, e nem quero me arriscar dessa maneira. Apesar do motorista Toni ter me chamado pra sair diversas vezes, eu prefiro ficar na encolha, pois o seguro morreu de velho. O senhor Blake reclama quando mesmo assim eu fico ajudando a cuidar dos meninos, mas eu insisto e ajudo mesmo, pois eu não irei ficar no meu quarto ouvindo o Miley chorar e não ir ajudá-lo a se acalmar.E assim se passou um mês desde quando eu vim trabalhar aqui, quando eu recebi o meu salário nem acreditei, pois era muito dinheiro, muito mais do que era sugerido por lei, tentei falar com o senhor Blake, dizer que ele tinha se enganado e me pago dinheiro a mais, porém, o mesmo desconversou e disse que estava tudo certo, e que era pra eu verificar o contrato. — Inclusive Marcela, eu deveria até lhe pagar umas horas extras, já que você insiste em me ajudar mesmo nos seus dias de folga. - o senhor Blake diz com u
Marcela Foi muito constrangedor aquele momento na cozinha com o senhor Blake, espero que ele não tenha me levado a mal por estar apenas de camisola, pois eu sempre desço a noite para caminhar pelo o jardim ou beber água e nunca havia o encontrado, ele dorme bastante, claro, o tanto que ele trabalha e cuida do filhos, deve ser bastante cansativo, mas por acaso ontem, eu encontrei o próprio na cozinha, tomei um susto daqueles, espero que ele não tenha me levado a mal por estar tão descomposta, pois o senhor Blake é um homem muito sério, e eu não quero que ele pense coisas erradas sobre mim. Mas por sorte hoje pela manhã ele apareceu para tomar café da manhã com uma expressão mais simpática, como se ontem a noite não tivesse acontecido, o que me deixou mais tranquila, ocorreu tudo bem e depois o mesmo levou o Kaique para a escola e novamente eu e o pequeno Miley ficamos em casa. Depois que o bebê tomou a sua mamadeira, nós ficamos um pouco na sala brincando com os seus bloquinhos de mo
NickO nome da Lívia está estampado na tela do meu celular enquanto o mesmo chama insistentemente, e eu fico ali pensando se a atendo ou não, por um momento eu penso nos últimos dois meses no qual tivemos alguns problemas encontros casuais, eu seria hipócrita se dissesse que não gostei e que foi ruim, porém, foi apenas sexo, e no momento em que eu lembro dela na minha casa querendo ocupar um lugar que não é dela, é como se um balde de água fria fosse jogado em cima do tesão. Por isso eu decido nem atender essa ligação, e mais uma vez a Lívia é ignorada.(....)Assim que termino o trabalho, vou direto para a saída, decidi que vou em casa jantar com os meninos e depois vou sair para dar uma volta, em algum bar no centro da cidade, nesses locais sempre tem alguma mulher bonita disposta a aceitar um drink e bater um papo, em alguns casos o papo acaba se tornando uma noitada casual e depois vou pra casa relaxar, sem nenhuma babá gostosa e sensual na minha cabeça pra me fazer perder o so
Marcela — Por favor David! Não me mata. - eu disse enquanto corria, eu não aguentava mais apanhar dele, se o mesmo continuar a me encher de pancadas eu não sei se conseguirei amanhecer o dia viva. Foi por isso que eu tomei a decisão de deixá-lo, mas o mesmo não recebeu essa notícia muito bem. — Você vai me pagar sua prostituta! - ele disse com a voz embargada por causa da bebida e das drogas, a minha mãe disse para eu não me envolver com esse homem, mas eu não dei ouvidos para a mesma, me deixei levar pela paixão, e esse é o resultado, o David até que é uma boa pessoa, quando não está cheio de bebida e drogas. Pois sempre que ele está bêbado e afins, só pensa em me espancar por qualquer motivo. — Por favor me deixa em paz. - eu digo no momento em que ele consegue agarrar o meu calcanhar e me faz cair com tudo no chão, eu bato o meu rosto contra o assoalho frio e uma dor lancinante toma conta de todo o meu corpo. — Sua vagabunda! Abre essas pernas pra mim! - ele diz subindo em cim
MarcelaMiley já tinha acordado e começava a chorar no seu bercinho, por sorte logo eu cheguei e pelo o cheiro que estava ali eu já me dei conta de que o mesmo estava com a fralda cheia. O quarto do bebê é todo preparado, tem uma suíte com um banheiro todo equipado já com trocador, banheira, produtos de higiene, e um armário cheio de fraldas. Tudo de primeira qualidade, da pra ver que o senhor Nick é um homem muito importante. Depois de um tempo o bebê estava novamente limpinho e perfumado. Olhei novamente para a lista de instruções e percebi que já estava na hora de preparar o Kaique para a sua aula de natação. Ele deveria tomar banho e depois colocar a sunga de banhista e os devidos acessórias que estavam guardado na parte esquerda do seu guarda roupa. Deixei o Miley brincando no seu cercadinho e fui até o quarto do Kaique, e ao passar pela porta e abri-la, novamente fui surpreendida por um balde de tinta que caiu em cheio na minha cabeça. E logo depois as risadas do pequeno se fi
MarcelaA loira esbelta levanta do sofá e vem caminhando na nossa direção, a mesma reclama que esperou bastante pelo senhor Nick, e pela expressão do Kaique, já percebi que ele não gosta nada dela. — Lívia você sabe que eu sempre tiro o domingo para ficar com os meninos. - o senhor Nick diz, porém, a loira parece não se importar com o que o mesmo fala e lhe dá um selinho na frente das crianças. — Livia! Aqui não. - ele tenta adverti-la, mas parece que a mesma não se importa com quem está ao seu redor, devo confessar que já não gostei dessa mulher. — Quem é essa daí? - finalmente ela olha ao redor e me percebe, e já torce o nariz. — Essa e a Marcela, a nossa nova babá. - o senhor Nick tenta me explicar, enquanto a mulherzinha irritante fica me olhando de cima a baixo com os olhos semicerrados, é, definitivamente ela não gostou de mim. — Oi Kaiquinho! - Ela diz com um sorriso completamente falso. E o menino vira o rosto. — Kaique não seja mal educado. Responda a Livia. - o senhor N
NickQuando eu recebi a notícia da morte da Karin foi como se o meu mundo desabasse, tudo o que eu havia planejado, e esperava viver praticamente pelo o resto da minha vida foi por água a baixo. Todos os nossos planos e sonhos, de ficarmos juntos para sempre se acabaram, e eu me vi sozinho e sem o grande amor da minha vida. A única coisa que me restou foram os nossos filhos lindos, e a minha promessa para ela de que eu cuidaria deles e que nunca os deixaria sozinhos. Porém, está muito difícil manter essa promessa, pois eu amo muito os meus filhos, mas cuidar sozinho de um garoto de cinco anos de idade e de um recém nascido não é nada fácil. E para completar, eu não sei o que o Kaique tem contra todas as babás que entram na nossa casa, o garoto simplesmente faz com que todas peçam demissão, e eu já estou praticamente ficando louco com tudo isso, eu quero ser um pai presente para os meus filhos, eu os amo muito, e eu também devo isso para a Karin. Mas eu também tenho que tomar conta do
NickParece que a senhorita Marcela e o Kaique estão se dando bem, pois segundo o Toni, o motorista deu tudo certo durante a saída deles até o clube. O que me deixa bastante aliviado. — Senhor você tem uma ligação da senhorita Livia. - Iana a minha secretária diz e depois se retira. A Livia é uma pessoa muito interessante, nós nos conhecemos em um coquetel da empresa há pouco mais de um mês e começamos a sair, porém, não é nada que eu vá levar para frente, pois apesar de eu passar por alguns momentos de carência, ainda está muito cedo para realmente conhecer alguém, nem eu e nem os meninos estamos preparados para algo assim. Pensando nisso eu atendo a ligação. — Oi Livia! Tudo bem? — Boa tarde meu amor! O que nós vamos fazer hoje a noite? - a voz dela soa animada, e eu fico um pouco sem graça em cortar o barato dela, mas é necessário. — Desculpa Lívia, eu não vou poder sair, eu vou para casa após o expediente, eu contratarei uma nova babá, e ainda nem tive tempo de conversar com e