Thomas estava na cozinha, mexendo na panela com uma colher de pau. Ele tinha decidido fazer uma sopa para Megan, que estava sentada no banco, perto do balcão de mármore branco. Ela o observava com curiosidade, tentando adivinhar o que se passava na cabeça dele. Ela sabia que ele era um chefe exigente e arrogante, que não gostava quando ela agia como sua babá, mesmo que isso fosse um pedido da sua irmã. Megan, mesmo o conhecendo muito pouco, não sabia que ele tinha um lado gentil e carinhoso, que ele escondia por trás de uma máscara de frieza. Ela se perguntava como ele podia ser tão diferente, tão contraditório. Como ele podia se machucar tanto, se sabotando e se isolandodos outros.Megan suspirou e desviou o olhar. Ela não entendia porque ele tinha insistido para que ela ficasse na casa dele, depois que ela teve uma crise alérgica no evento em que ela devis, só, acompanhá-lo. Ela era a sua assistente, não a sua amiga. Ela não queria incomodá-lo ou invadir o seu espaço. Mas ele não
Megan não parava de pensar na noite estranha que teve na casa do seu chefe, que curiosamente foi bem atencioso. Claro que ele veio com um papo estranho de torna-la a mulher ideal, e Megan, mesmo dizendo que isso era bobagem e que só aceitou a ideia por conta do humor do chefe.Thomas se sentiu um pouco culpado pelo o que aconteceu. A levou para o hospital, ficou com ela e depois, a levou para a sua casa. Ficar ali foi mais do que estranho. Obvio que seu trabalho era ficar com Thom, o máximo possível, pois era a sua assistente, contudo, dormir lá e o fazer cozinhar algo para comer, foi inusitado.Ali, Megan observou o homem, que geralmente era arrogante, teimoso. Ele pareceu descontraído e até animado. Ela não sabia quem realmente era Thomas, só que ele tinha muitos problemas escondidos.Deitada no sofá do apartamento da sua melhor amiga, Viviam, Megan contava como foi aquele dia. ela encarava o teto, enquanto Vi arrumava a casa, toda bagunçada. Aquele apartamento era bem pequeno, um q
Megan estava nervosa. Quando saiu, ontem, dessa casa, sentia que era apenas um jogo de conversas do chefe, mas agora era ela quem queria a mudança. Mesmo que Viviam falasse o quanto isso era um erro. Agora, olhando para as pessoas ao seu redor, ela não parava de pensar em como seria se fosse como a morena alta, de salto 15, batom vermelho, e vestido elegante, justo ao seu corpo, que trabalhava naquele escritório.Ao sair do Taxi, na frente da casa do seu chefe, ela pagou, com um enorme sorriso no rosto, e andou empolgada, até a porta, que abriu com a chave.A mulher nem podia acreditar que tinha as chaves da mansão do seu chefe, um homem lindo e que a perturbava, durante os sonhos. Ainda com aquele sorriso e sentindo que aquele dia seria divertido, ela fechou a porta, deixou sua bolça no sofá, passou para a cozinha, já abrindo a geladeira e pegando tudo o que precisava para fazer seu suco verde, os ovos e bacon e fazendo o café. Provavelmente, Thomas estava na sua academia. Com um
Megan andava ao lado de Thomas, seu coração palpitando descompassadamente. A ansiedade parecia sufocá-la, e suas mãos tremiam ligeiramente enquanto segurava sua bolsa. A conversa com o chefe a deixara inquieta, atormentada pelas palavras e questionamentos que ecoavam incessantemente em sua mente. Ela começava a se perguntar se pedir ajuda a Thomas havia sido uma decisão acertada.Por outro lado, Thomas estava animado, seu olhar refletia um brilho de entusiasmo. Ele entendia a complexidade do desafio que se apresentava: ajudar Megan a melhorar e arrumar um namorado que a deixasse livre por um bom tempo.Enquanto se dirigiam ao elevador, Thomas notou que sua assistente estava absorta em pensamentos distantes. Ele percebeu o olhar vago em seus olhos, indicando as suas preocupações.- Seu silencio é preocupante. Eles entraram, as portas se fecharam e ela finalmente voltou a realidade. Estava atônita, sem saber do que ele estava falando.- O quê? – Franziu o cenho.- Você e esse seu silen
Era fim de expediente, Megan estava concentrada em seu trabalho, no tablet enquanto Thomas encostou-se na cadeira e a encarou, pensando no que faria.Querendo ou não, ele sabia qual era o medo dela. Afinal, não era um monstro.O que Megan não sabia era que Thomas tinha medos, preocupações e muitas outras questões que fazia suas costas doerem, de tão pesadas. Ele nunca conheceu alguém como ela, que apesar de tudo, sempre levantava e o enfrentava, mesmo ele sendo seu chefe.Chis gostava dela. Sentia que podia confiar, pelo menos um pouco. Então, percebendo que estava sendo observada, Megan levantou o olhar, sobre os óculos, ela o viu concentrado, parecendo pensar em algo muito sério.Logo seu coração acelerou. Não sabia se tinha feito algo de errado. Ele sempre ficava de cara feio quando ela fazia algo que o desagradava.- Algum problema? – Perguntou, tímida.- Alguns, estou tentando pensar em como resolve-los. - Posso ajudar em algo? – Bem, se não era com ela, porque o chefe estava a
Thomas nunca esteve em uma feira pública. Ele não fazia ideia do porque tinha uma feira à noite, mas assim que saiu do carro e viu que aquilo não era nada tradicional, percebeu que não sabia de nada.Ele sempre frequentou os melhores restaurantes, comia as melhores comidas e ver milhares de pessoas andando de banca em banca, comendo de tudo, em sua maioria fritura, ficou impressionado.O homem nunca esteve em um lugar público assim e até estava curioso. Foi Megan quem o conduziu. Ela pegou em sua mão, sem perceber, e o guiou entre as pessoas.Ela costumava ir ali, com Vivian ou seus pais. Quando mais jovem, ela amava estar ali, comendo de tudo e observando o movimento.Ali, tinha de tudo e pessoas de todos os tipos. Thom, a cada passo que dava, se impressionava com a quantidade de pessoas amontoadas naquelas bancas.— Não faz o seu estilo, mas acredito que vai gostar. Aqui tem de tudo.— É, estou vendo. — Ainda os observavam. — É uma mistura de cultura e estilo, como nunca conheci ess
Megan estava na cozinha, mexendo distraída em uma panela no fogão, perdida em seus pensamentos enquanto revivia a noite anterior. Ela tinha saído com Thomas e visto um lado completamente diferente do homem que a intrigava e assustava ao mesmo tempo. Sabia que ele era uma encrenca, e que sua proposta de mudá-la podia ser apenas uma forma de distração, mas estava empolgada para embarcar nessa jornada.Enquanto remexia os ingredientes na panela, uma brisa repentina percorreu a cozinha, fazendo-a arrepiar. Ela podia sentir que alguém a observava com atenção. Lentamente, ela girou para trás e lá estava Thom, com um sorriso enigmático e intenso nos lábios.Seus olhos se encontraram, e Megan tomou um susto ao perceber o quanto ele parecia ler sua alma naquele momento. Ela não conseguia decifrar suas intenções, mas uma sensação estranha de excitação e medo a invadiu.Thomas a olhou dos pés a cabeça. Ela era linda, mas se escondia em suas inseguranças. O homem tinha que cavar e desaparecer com
Megan entrou pela porta da loja sentindo que estava indo longe demais com essa brincadeira de ser outra pessoa.Ela gostava de estar com Thomas, de o ver empolgado e dedicado a esse "projeto", mas ser observada pelas mulheres altas e perfeitas de uma loja de grife, a deixou nervosa.— Tem certeza que precisamos fazer isso? — Ela se aproximou dele, pegando em seu braço e sussurrando para que nenhuma delas pudesse ouvir a conversa.Sua inseguranças gritava na cabeça, a pedindo para correr para bem longe dali.— É um passo importante.— Na frente dessas bonecas perfeitas? — Um fio de raiva a fez o segurar com força. Megan tentou disfarçar seu medo e raiva, mas não sabia se estava dando muito certo. — Acho que só irá contribuir para a minha inseguranças. Acha mesmo que vou me sentir bem ao lado dessas Barbes humanas?— Não exagere. — Thom, não deixou de olhar para as beldades a sua frente, que se derretiam ao o ver sorrir. Isso só aumentou a irá de Megan. — Você não tem o que temer.— Acr