Duncan me empurrou com força, fazendo com que eu soubesse que ele estava desfrutando de sua própria liberação, fazendo com que eu gritasse mais alto enquanto também me libertava, um orgasmo que nunca em minha vida me fará esquecê-lo. Seus braços me seguram pelos seios com força para evitar que eu caia no chão enquanto seu corpo continua a tremer, nós dois ofegantes. Quando Duncan se livra do orgasmo, viro meu corpo lentamente, beijando seu torso enquanto ele me segura, até sentir sua força me sufocar.- Alex, meu amor, o que você está fazendo comigo? - ele me pergunta com a voz embargada- É isso que você costuma fazer quando está de ressaca? - perguntei maliciosamente- Não se acostume muito com isso, nem sempre vou ser tão compreensivo com você, lembre-se de que estamos procurando um bebê e, além disso, ainda me lembro daquele idiota que estava olhando para você querendo levá-la para a cama - ele me respondeu muito sério- Talvez, e somente talvez, você também me olhe de vez em quan
-- O que está claro para mim é que não o contratei para bancar o babaca como uma prostituta, metendo o nariz onde não é chamado, entendeu Alex? - meu chefe me disse com muita raiva- Olhe, chefe, o que está claro é uma coisa: devemos deixar essa conversa para outra hora, porque ambos estamos muito chateados e estamos dizendo e insultando um ao outro com palavras que nem sequer pensamos - respondi.- Eu só Alexa, espero que nada aconteça a você e à Denise - comentou ele.Nós dois olhamos nos olhos um do outro, o que me fez pensar: primeiro meu chefe fica com raiva de mim e agora diz que quer nos proteger, estou ficando farta de tudo isso.- Entendo seu chefe, mas deixe-me agir como acho que devo, por favor - respondi.- Só se você me prometer que, a partir de agora, me manterá informado e que não haverá mais segredos nem mentiras entre nós dois.- Desculpe, embora eu possa prometer pouco, tentarei fazer com que não haja mais segredos ou mentiras entre nós dois - respondi, fazendo a mim
Em um momento de raiva e fúria, expulsei Duncan do meu escritório, vendo-o sair de cabeça baixa e sem dizer mais nada para mim, sentando-me em minha poltrona para chorar como uma garotinha que foi privada do que mais desejava. Não sei quanto tempo passei assim até ouvir uma batida insistente na porta, mas não atendi porque não queria ver ninguém, estava farta de amar um homem que não me amava, um homem que, embora tivéssemos um contrato assinado, não me merecia, nem eu o merecia em minha vida e na vida de meu filho.-- !! SAIA - gritei ao ouvir a batida insistente na porta do meu escritório.- Alexa, sou eu, a parceira do Duncan. Por favor, só quero falar com você por um momento", ouvi a voz do tenente do outro lado da porta.- Tudo bem, entre, mas já vou avisando que não estou aqui para conversar com ninguém", eu disse quando ela entrou em meu escritório.- Alex, quero falar com você sobre Duncan, sei da discussão que vocês tiveram há pouco, Duncan está arrasado, mas quero que saiba
Desesperado e sem saber exatamente o que fazer agora ou para onde direcionar minha vida, quando cheguei em casa, ainda confuso com a declaração da mulher, caí derrotado no sofá com as mãos embalando o bebê que crescia em minha barriga e era como um pequeno selo de um amor impossível. Peguei meu celular na bolsa na esperança de que Duncan me ligasse ou mandasse uma mensagem, mas ele não ligou, então eu sabia que minha vida tinha que mudar para o bem do meu filho. Eu tinha acabado de chegar ao fundo do poço, mas liguei e mandei mensagens para Duncan várias vezes mesmo assim, porque não me importava em implorar ou pedir desculpas a ele pelo grande erro que havia cometido naquela manhã ao querer expulsá-lo da minha vida para sempre. Passei dias e dias sem querer ter notícias de ninguém, apenas esperando que Duncan, o homem que amo, respondesse às minhas mensagens ou me ligasse, mas foi tudo inútil. Certa manhã, depois de tomar banho, preparei um copo de leite, fui para a sala de estar e m
Fiquei fora por alguns meses, mas não aproveitei muito porque Liam desapareceu, Denis não apareceu e Carlos não sabia onde meu amigo poderia estar, então, depois de alguns meses em Roma, decidi voltar para minha cidade natal para que, quando chegasse a hora, eu pudesse ter meu filho com o único amigo que me restava. Carla me ofereceu uma casinha que ela tinha na zona rural, nos arredores da cidade, onde eu poderia ficar tranquilamente sem que ninguém me conhecesse, embora de vez em quando. O chalé era de pedra, era lindo e muito confortável para mim sozinha, onde eu podia fazer longas caminhadas pelo bosque, embora a cidade não fosse muito longe dali. Em um domingo, minha amiga Carla e o tenente, amigo de Duncan, vieram e eu ainda não sei como agradecê-los por sua companhia, porque todas as vezes que eles vinham ao chalé para me visitar, era só alegria, risos e felicidade.- Nunca poderei agradecê-los o suficiente por toda a ajuda que me deram --- eu disse enquanto tomava um gole do m
Com a ajuda de meus dois amigos, tento me acalmar, pois minha respiração está muito agitada e temo que algo aconteça com meu bebê. As acusações de Carlos contra mim atingiram o fundo da minha alma, pois ele sabe muito bem o quanto amo o pai do meu filho e foi ele quem abandonou meu bebê e a mim. Por um momento, eu me afundo em meus pensamentos e, nesse momento, não consigo pensar em nada, embora Carlos tente fazer com que eu me sinta culpada pelo que está acontecendo comigo, mas, droga, eu não consigo, já que não sou a culpada por tudo, por que esse homem tenta me fazer sentir tão culpada? Eu não entendo. A única coisa que me machuca mais agora é descobrir que o homem que eu amo já se casou com outra mulher e o ciúme está me consumindo até eu perder a cabeça, pois não consigo imaginar nada além de ver o pai do meu filho e aquela mulher se contorcendo na cama, nus, acariciando o corpo de Duncan com suas mãos, mãos que deveriam estar acariciando a mim, a verdadeira mulher que o ama de t
Mas, no final, não queria abrir aquela maldita porta e dizer a ele que preferia ser sua amante a perdê-lo, mas não posso, eu tinha que sair daquele lugar, não suportava mais ouvi-lo soluçar enquanto falava com seu amigo. Minhas lágrimas estão estrangulando minha garganta e não consigo respirar direito, pois meu peito está apertado.- O que você vai fazer agora que sabe onde ele está? - ouvi Carlos perguntar- Não sei, Carlos, meu coração frio já bateu por ela e eu pensei que era capaz de amar, mas Alex saiu do meu lado e levou tudo com ela", disse Duncan.Fechei os olhos e encostei a cabeça na porta, embora eu quisesse ir embora, não tenho desculpa para fazer isso agora, porque eu o amo e não me importo com quantas repreensões ele me faça, não sei se as mereço por ter desaparecido da vida dele, mas preciso dele para continuar vivendo. De repente e sem esperar, a porta se abriu, deixando nós dois de frente um para o outro, Duncan olhando para mim um pouco surpreso com o grande volume q
Não consegui dormir nada a noite toda, já que não consegui, só pensei nas boas-vindas que Duncan me deu, em suas palavras que doíam como se tivessem enfiado um punhal em brasa no centro do meu coração, levantei da cama com os olhos semicerrados por causa da forte dor de cabeça que sentia, Depois de ir ao banheiro e lavar o rosto, fui para a cozinha, porque dessa vez eu realmente precisava de um bom café para acordar, embora ainda não conseguisse colocar meus pensamentos em ordem, a raiva e a dor estavam se acumulando em minha mente, tentando encontrar uma explicação para o que aconteceu comigo no dia anterior com Duncan. Eu sabia que o que ele me disse não era o que ele sentia, o rancor em suas palavras o denunciava e eu o conhecia muito bem, o que eu não conseguia entender era por que ele insistia em me manter longe dele... Carlos não mentiu para mim quando me disse que não havia contado nada a Duncan sobre nosso bebê? A única coisa que sinto agora, sentada no sofá da minha sala, tom