Nesta data ele está sempre de mau-humor e se tranca para afogar as mágoas com álcool. Mas Isabella havia mudado seu modo de lidar com o luto ao reservar aquela festa desagradável para ele. Ele estragou tudo, segundo seu pensamento; no entanto, ele estava ciente de que o fez sem maldade. A única coisa que o irritou foi que ele ignorou seu pedido. “Isabella é a mulher perfeita para mim, talvez casar com ela e constituir família seja o que eu realmente preciso para parar de me sentir tão vazio”, refletiu, sentindo os efeitos da bebida, considerando que a ideia de formalizar um lar não era Uma má ideia. Ele sorriu cambaleante ao imaginar um futuro ao seu lado, com um filho a quem daria muito amor para que não se sentisse tão sozinho como ele. “Serei o melhor pai do mundo e protegerei Isabella para que ela não sofra”, pensou novamente consigo mesmo, deixando o copo no bar para ir em busca de sua amada, mas quando se sentiu tão bêbado. Com o pouquinho de sanidade que ainda tinha, ele de
Ela começou a andar, dando passos bastante longos. Vendo que ninguém interveio nos planos de detê-lo até chegar ao limite da porta dupla de entrada. Um dos funcionários tentou impedi-la ficando na frente dela. Bom, o avô dela estava deixando ela assumir que a deixaria escapar para pegá-la no momento em que ela se sentisse livre, fazendo-a ver que ele tinha tudo sob seu controle e que ela nada mais é do que uma garota fraca que não tem o direito de contradizer seus pensamentos ordens. Mas Isabella é tenaz e como estava decidida a sair daquele lugar, correu e conseguiu sair. —Senhorita pare. “Ela vai se machucar”, aconselhou uma das pessoas atrás dela, e Isabella não estava prestando atenção. Seu objetivo era sair daquela propriedade até chegar aos portões duplos vigiados pelo guarda na entrada e ela pensou em tudo, até subiu nas grades para pular para o outro lado, mas estava colocando sua gravidez em risco, então ela não optou por essa solução. Caso contrário, ele se aproximava
Sem dizer uma palavra, Isabella pegou as bengalas ortopédicas para se sustentar, pois sua perna quebrada havia sido engessada pelo médico da família Sued. Blas não permitiu que ela fosse acomodada, deixando-a usar uma cadeira de rodas, porque ela era a culpada pela lesão na perna e queria que ela visse qual é o custo de sua imprudência. "Não exagere", Blas o avisou.—Nem era a Mulher Maravilha! — ela bufou quase inaudível e continuou andando, enquanto os homens que a observavam se irritavam com seus passos lentos. – Maximiliano? —Isabella murmurou em dúvida ao parar ao ver Maximiliano passando a uma distância segura com uma senhora agarrada em seu braço e sentiu sua respiração cortada, um nó criado em sua garganta enquanto a angústia que sentia a oprimia. “Não é à toa que ele não queria que eu fosse sua esposa, se me mantivesse escondida ele poderia ter outra”, refletiu ela cheia de amargura e a decepção que sentiu naquele momento foi incomum. Tudo à sua frente ficou preto e bran
Isabella também percebeu o quanto os olhares pesavam sobre ela, porém, o que mais afetou foi o de Maximiliano. Ao fingir encontrar o olhar dele, ela acidentalmente ergueu o copo para chamar mais a atenção dele e com a aparente intenção de convidá-la para um baile. — 1,2,3… — disse ela, sentindo-se segura de que ele iria até ela. Assim aconteceu que Maximiliano quebrou a distância que os separava, muitas vezes estendendo a mão, propondo a dança que ela pedia em linguagem silenciosa. Ela aceitou, colocando gentilmente a mão entre a dele e quando seus dedos fizeram contato ela se sentiu perdida, percebendo uma eletricidade mais intensa que a sensação que lhe causou no passado, e apesar disso não se permitiu refletir nada. No caminho para a pista de dança ela ordenou que se controlasse. —Você é uma mulher diferente de todas as senhoras que estão nesta festa. — Maximiliano começou com seu flerte. “É bom saber”, disse ela, usando o sotaque francês que estudou bem, como parte de sua nova
O caminho até o apartamento de Isabella pareceu longo e tedioso, mas quando as portas do elevador finalmente se abriram, ela bufou, expulsando o ar reprimido enquanto erguia o olhar para o teto para controlar as lágrimas que ardiam atrás de suas pálpebras, já que ela não queria que ninguém o fizesse. vê-la chorar, muito menos seus novos vizinhos.“Controle-se Isabella, você sabia muito bem que Maximiliano nunca te amou”, ela ordenou a si mesma como se estivesse repreendendo aquela mulher lá dentro que ainda sofre muito por não ter conseguido o coração do jovem Gil.Dando passos lentos e hesitantes, chegou à sua porta e ficou surpreso ao descobrir que um homem estava encostado na parede em frente ao seu apartamento com uma pose elegante e o viu com um pouco de suspeita.Porém, ele não conseguiu esconder seu choque ao vê-la se aproximando dele com tanto estilo que nem mesmo uma deusa teria o poder de tornar seu o espaço como Isabella estava conseguindo. “Minha parceira é muito linda”,
Depois de terminar o banquete, Chiara ficou muito satisfeita, pois conseguiu o que queria ao fazer com que Maximiliano tirasse uma foto com ela e o pequeno, então ela agora passava o dedo com alegria.«Esse pirralho vai ser a razão pela qual Maximiliano vai concordar em se casar comigo. “Eu sou a sua melhor opção”, fantasiou, presumindo que depois de Maximiliano anunciar a existência do filho, será obrigado a dar-lhe uma mãe. E embora aquela mulher que dançava com ele lhe causasse um pequeno choque, ele já se convencera de que Maximiliano não se casaria com uma estranha.—Somos a família perfeita. “Nós três combinamos perfeitamente”, murmurou sem desviar os olhos da foto, e só a divulgou no momento em que viu Maximiliano se aproximando.“Chiara, quero que me dê uma boa explicação”, afirmou Maximiliano com uma cara séria, pois se conteve durante todo o banquete para não fazer exigências diante dos convidados.Chiara levantou-se e camuflou o seu verdadeiro estado emocional, para parecer
O choro da criança ecoou e Isabella olhou para todos os lados, desejando poder se levantar para pegar o bebê chorando para confortá-lo, mas de repente alguns papéis foram jogados em seu rosto, atordoando-a mais do que estava devido aos efeitos do analgésico fornecido.“Você não é mais nada para mim!” Ao ouvir aquela voz rouca que lhe causou pânico, ela reconheceu o dono e, apavorada ao descobrir, rastejou na mesa de operação, caindo de cara no chão.-O que você fará para mim? - Ela perguntou com a voz fraca e muito cansada, estando sob efeito dos medicamentos, mal conseguia ficar acordada."Você não tem o direito de me machucar", ela disse a ele quando viu que ele não tinha planos de responder e apenas olhou para ela com altivez.Blas Sued pegou o recém-nascido nos braços, e ela, que já estava apavorada, aquela sensação aumentou mil vezes mais.—Você arruinou o casamento entre as duas famílias. Você deve ser punido por sua desobediência. Vou levar esta criança para que você aprenda qu
Com passos hesitantes, Isabella se aproximou de uma das quatro recepcionistas. Ele colocou os braços no elegante salão e com um sorriso gentil disse:—Bom dia senhorita, sou Caroline Laffón e…. — A senhora não lhe deu oportunidade de completar a sua explicação, pois a mulher respondeu:—Estão te esperando na área do 20º andar—Ela ficou extremamente impressionada com a presteza do trabalho realizado por aquela vendedora que parecia estar esperando sua chegada.“Oliver me surpreende com seu cavalheirismo”, ela o elogiou internamente, pois presumiu que foi ele quem informou seus funcionários para deixá-lo entrar sem problemas.Porém, ela parou para pensar na maneira como aquela jovem a tratava e voltou a ter dúvidas.-Você está esperando por mim? —Ela se corrigiu, apontando para si mesma incrédula.-Sim. Para você – a jovem deixou isso claro antes de atender uma ligação. Isabella ergueu as sobrancelhas enquanto inclinava a cabeça, ainda surpresa, mas recebeu o crachá de visitante do seg