Depois disso, entraram em um cômodo que parecia mais um escritório de uma empresa luxuosa do que de um armazém, já que tinha móveis de escritório de alta qualidade, incluindo um grande sofá de couro preto.- Por favor, fique à vontade - disse, guiando-a até o sofá.Débora se acomodou no lugar indicado e viu que o loiro foi até a escrivaninha que havia no cômodo para pegar algo das gavetas e voltar para o lado dela.Ao se aproximar, entregou-lhe a caixa e sentou-se de frente para ela."O que é isso?"- Digamos que esta é a razão pela qual eu estava te procurando.Ela parecia mais confusa com essas palavras, mas ao notar o olhar de seu acompanhante, decidiu abrir a caixa para analisar seu conteúdo.Débora não entendia a que ele se referia, mas vendo que ele parecia esperar algo, apenas fez uma careta e abriu a caixa.O conteúdo não parecia nada extraordinário ou especial, já que só havia duas cartas, uma pasta com alguns documentos e um porta-joias.Essa caixa de joias chamou sua atenção
Naquela mesma manhã, Cristian e Nico voltaram à delegacia para interrogar Federico.- Minha estratégia funcionou e agora ele parece um louco desvairado - disse o detetive divertido, apontando para o loiro, que eles observavam através do espelho e podiam ouvir falando consigo mesmo.- Ele realmente merece isso e muito mais - disse Nico.- O que é preocupante... notamos que ele e a esposa agora sofrem de alucinações - comentou o detetive, soando um pouco preocupado.- Por que você diz isso? - perguntou Cristian, preocupado.- Com a ameaça de que Vox tentaria matá-los, instalamos câmeras de segurança para vigiá-los e, ao revisá-las pela manhã, descobrimos esses comportamentos estranhos deles - explicou o detetive, abrindo seu laptop para mostrar-lhes o vídeo."Malditos! Ei! Seus pedaços de imbecis" - gritava Federico histérico, batendo nas grades de sua cela - "Esses idiotas me deixaram isolado... o quê... VOCÊ CALA A BOCA, NÃO É NADA ALÉM DE UMA MALDITA ILUSÃO..."- Para quem ele está gr
- Quer dizer que a pressão os enlouqueceu? - comentou Cristian, fazendo uma careta, já que um bom advogado poderia usar isso como desculpa para libertá-los.- Duvido que seja isso. Para mim, parece que o remorso está corroendo-os - opinou Nico.- Concordo com o Nico, porque esse par de ambiciosos assassinou pai e filha só para roubar o dinheiro deles - indicou Cristian enquanto pensava nas respostas e argumentos legais que poderia usar nessa situação.- Bem, vamos interrogá-lo e não se preocupem, já pedi a um médico que fique de prontidão caso esse sujeito enlouqueça e precisemos sedá-lo - comentou o detetive, levantando-se.Por sorte, Nico conseguiu convencer o detetive e entrou com eles na sala de interrogatório.- Vocês! O que pensam que estão fazendo? Ah! Isso é um ato desumano, como se atrevem... vou processá-los por me maltratarem desse jeito e... - começou a reclamar Federico, mas suas palavras foram silenciadas pelo som das pastas que o detetive jogou sobre a mesa.- Você tem u
Ao ouvir isso, o detetive começou a rir.- Essa foi boa.- Do que você está rindo? - perguntou Federico, irritado.- Embora eu odeie Vox e seu grupo, posso lhe assegurar que a única coisa boa neles é que têm um código moral que os impede de ferir mulheres e crianças. Portanto, ele não é suspeito, e aqui o único com motivos e que se beneficiou da morte de Alejandra Anderson foi você, não é? - disse o detetive, franzindo a testa.- ... - Federico franziu a testa, porque não contava que ele soubesse disso.- MALDITO ARROGANTE, VOCÊ A MATOU - Nico não conseguiu mais se conter e se lançou sobre o loiro para começar a golpeá-lo.- Maldito, aproveite que estou amarrado, porque se não estivesse, eu juro que... - gritava Federico, mas agora recebeu um golpe na boca que lhe arrancou alguns dentes.- CHEGA! - gritou o detetive alterado, levantando-se para separá-los.- ME SOLTEM, DEIXEM-ME MATÁ-LO PORQUE ELE A TIROU DE MIM - gritava o castanho, demonstrando a ira que sentia naquele momento.- Nic
Nico estava chorando ao terminar de ler a carta e, ao levantar o olhar, viu que Débora também estava derramando lágrimas, então não hesitou em correr para abraçá-la.Ela era seu bebê... era sua filha biológica.Alejandra nunca teve nada a ver com aquele sujeito e agora ele percebia que realmente tinha sido um idiota por acreditar nas mentiras de Federico, porque se as tivesse ignorado, talvez sua amada ainda estivesse viva e juntos teriam criado sua pequena, evitando que Débora tivesse esse problema de fala.Agora ele se sentia miserável, porque tudo isso que aconteceu foi culpa dele.- Débora, você... - começou a falar, embora sentisse um grande nó na garganta que o impedia de continuar falando."Ela também me deixou uma carta, onde me contou a verdade... você é meu pai, não ele" - dizia chorando de felicidade porque não existia um laço sanguíneo com a pessoa que a torturou desde que sua mãe morreu, então a pergunta "por que meu pai me odeia?" desaparecia, porque eles não eram parente
O detetive imediatamente chamou um de seus oficiais, que entrou com duas sacolas para coletar as amostras.- ISSO É ILEGAL, VOCÊS PEGARAM CONTRA A MINHA VONTADE.- É curioso que você faça todo esse drama - começou a dizer o detetive - quer dizer... se você é o pai biológico de Débora, por que tem medo de um simples teste de DNA?- Além disso, isso não é ilegal, já que a amostra foi obtida através de uma briga que você teve com o senhor Fiore - indicou Cristian sorrindo de lado.- ... - Federico rangeu os dentes porque os argumentos eram válidos, mas se esse teste fosse realizado sua mentira cairia por terra e isso significava que ele não sairia mais daquela cela porque tudo iria ladeira abaixo.O detetive notava essa atitude no loiro, que demonstrava que ele estava pensando em como arruinar o teste, mas não permitiria.- Ei Max - disse olhando para o oficial que estava guardando as provas de Nico em uma sacola - diga ao pessoal do laboratório que essas amostras são prioridade, porque p
"Senhor, está tudo bem?" - perguntou Débora ao notar que o mais velho ficou sério olhando para o nada por alguns momentos.- Eh... ah sim, desculpe Débora, é que fiquei pensando em algo."Entendo"- Bem, o importante é que com esses papéis vamos manter essa família na cadeia - declarou o detetive."Obrigada pelo seu apoio"- De nada, pelo contrário, lamento que a justiça esteja sendo feita tardiamente para você."O importante é que eles pagarão pelos seus crimes"- Sim... - comentou e nesse momento bateram na porta - entre.- Deb, amor, você está aqui? - disse Jayden enquanto abria a porta."Oi amor" - ela o cumprimentou recebendo um beijo.- Detetive.- Senhor Cooper.- Como foi?- Já estamos no caminho certo.- Excelente - disse o loiro apertando a mão do mais velho, recebendo discretamente um papel, que guardou rapidamente entre suas roupas para olhar para sua amada - bem amor, vamos porque hoje vamos aproveitar para jantar com meus pais."Isso soa bem"Jayden pegou a mão de Débora
Ao chegar o casal de loiros estava esperando por eles e se surpreenderam ao ver o moreno, mas ele foi bem recebido.- Bem-vindos – disse Henrique se aproximando para apertar a mão de Nico.- Obrigado pelo convite.- O senhor se meteu – sussurrou Jayden irritado.- Não se preocupe filho, não tem problema – mencionou Samanta divertida.- Continue me incomodando e não vou deixar você se casar com minha filha.- Mas eles já estão noivos – opinou Henrique.- Sim, mas como pai de Débora posso me negar ao casamento se não for tratado com respeito."Pai" – pediu divertida.- ¿Pai? – repetiu o casal de loiros."Sim, hoje descobri que não sou filha de Federico, mas sim do ex-namorado da minha mãe: Nico Fiore"- De certa forma fico feliz que seja assim filha – comentou Samanta – porque eu não conseguia entender como seu suposto pai te maltratava, mas agora isso esclarece tudo."Hm…"- Por isso mesmo pedi para vir falar em família, já que em breve seremos uma – opinou Nico.- Nesse caso, entrem po