Os olhos de Demetrius se arregalaram quando ele viu a mulher à sua frente; o sorriso em seu rosto gradualmente se transformou em uma careta quando ele percebeu como ela era feia.

-E quem é você? -perguntou ele com uma sobrancelha levantada, fazendo com que Eva fechasse os punhos atrás das costas.

-Meu nome é Evangelina Anderson e sou sua nova secretária executiva", Eva sorriu, mostrando os dentes presos aos fios do aparelho, enquanto Demétrio piscava surpreso.

"Meu avô vai me ouvir", pensou ele.

-Pode me dar sua identificação, por favor? -perguntou ele, ainda incrédulo com o que estava acontecendo.

Os planos de levar a mulher para a cama foram definitivamente por água abaixo naquele momento.

Eva abriu sua bolsa antiquada nervosamente sob o olhar do italiano, que a observava da cabeça aos pés.

O corpo de Evangelina estava tremendo, o homem à sua frente era tão bonito que fazia suas pernas tremerem como gelatina. Com as mãos trêmulas, ela estendeu a carteira de identidade.

Se a pessoa que seus olhos viam era feia, imagine a que estava na foto para o italiano fazer tanto barulho com seu corpo.

-Bem, senhorita Evangelina", disse ele, tentando se acalmar, embora estivesse totalmente irritado, aborrecido e eufórico. Evangelina mordeu o lábio e baixou o olhar nervosamente: "Seu escritório será ao lado, lá você tem os arquivos pendentes no laptop designado para você, verifique-os e comece a trabalhar. Seu trabalho é fazer tudo o que eu precisar que você faça, tanto aqui quanto onde eu estiver. Além de levar meu almoço, enviar meus ternos para a lavanderia quando for estritamente necessário em uma emergência. E o resto, por que lhe dizer, está tudo em seu laptop, esse será seu pagamento.

Demetrio pegou uma caneta e uma folha de papel e anotou o valor que Eva receberia por seu trabalho, já que, ao contrário de todos os funcionários, ele pagava diretamente às suas secretárias. E, embora Jenifer ganhasse o dobro por ser sua amante, o salário que Eva receberia era muito generoso.

Evangelina pegou o papel em suas mãos e seus olhos se arregalaram de surpresa, era definitivamente um salário muito bom, o melhor de todos. Ela sorriu e agradeceu a Laureti, que ainda a olhava incrédulo, enquanto cerrava a mandíbula, ainda irritado com a secretária.

-Bem, mãos à obra", disse ele com arrogância, apontando para a porta atrás de sua nova secretária. Embora não fosse um homem totalmente rude, ele odiava a ideia de que sua secretária não tivesse os estereótipos com os quais estava acostumado.

Eva quase saiu correndo. Ela viu um pequeno cubículo ao lado do grande escritório de seu chefe. Era pequeno, mas confortável. Havia uma mesa com um laptop e uma pasta com vários papéis empilhados e desorganizados, além de um belo sofá para descansar e seu próprio banheiro, que estava totalmente bagunçado. Parecia que a secretária anterior era muito bagunceira.

Ele se sentou para tentar organizar tudo, mas naquele momento sua mente começou a viajar para os olhos azulejados de seu chefe. O olhar inexpressivo dele fez com que o corpo dela estremecesse de uma forma que ela nunca havia sentido antes.

"Pare de pensar bobagem, Eva, você viu seu chefe, ele é lindo demais para notar você", ele bufou pesadamente enquanto gravava essas palavras em sua mente.

Ela ajeitou os óculos e começou a organizar a montanha de papéis ao seu lado. Eva era rápida, a mais rápida em organização, sempre foi na sala de aula e seria mais rápida agora que tinha um salário decente para se sustentar.

Em menos de uma hora, os arquivos foram organizados por data e em ordem alfabética. Ele os organizou em uma pequena prateleira no lado esquerdo de sua mesa.

Ela ligou o laptop que não havia ligado e começou a ler quais eram suas tarefas. Parecia que ela seria a sombra do milionário, pois tinha que fazer várias tarefas por dia.

Café sem açúcar às nove horas da manhã, quente, muito quente, e não de uma cafeteria. Almoço às 12 horas (somente dieta e sem glúten), além de organizar reuniões, cancelar as desnecessárias ou adiar outras, e assim por diante.

Ela saiu do escritório, mas não antes de pedir o almoço para seu atual chefe. Como se tratava de uma dieta, Eva pensou que peixe com salada e batatas cozidas no vapor seria o ideal, e foi isso que ela preparou para que estivesse pronto às onze e cinquenta da manhã.

Ela saiu de seu escritório e encontrou a recepcionista com quem havia falado quando chegou. Definitivamente, ela não se encaixava na equipe, pois a mulher, na visão dele, era bonita e esbelta, embora com um decote muito profundo para seu gosto recatado.

Olá, desculpe incomodá-lo, onde posso fazer um café? -perguntou ele educadamente, olhando para o enorme decote dos seios da loira, que pareciam estar prestes a sair do cavalo azul royal que ela usava naquela manhã.

O olhar da recepcionista passou de calmo a totalmente desagradável quando ela olhou para ela. Sem nenhum disfarce, ela acenou com as mãos com desdém, querendo indicar que a nova secretária estava bagunçando sua preciosa mesa.

-Há uma cozinha no 100º andar", respondeu sem nem mesmo olhar para ela.

Eva já estava acostumada a isso, as provocações e os olhares das pessoas ao seu redor eram normais, muito normais. Ela havia passado por isso muitas vezes na escola e podia suportar e, se necessário, suportaria por toda a sua vida. Ela achava que as pessoas que machucavam e apontavam para os outros, mais cedo ou mais tarde, machucariam a si mesmas com o mesmo punhal.

Ele suspirou, pois ter que descer quarenta andares para fazer um café era demais, mas então pensou em seu salário e criou coragem para fazê-lo.

Assim que chegou ao centésimo andar, ele pôde vê-lo claramente. Era lindo; parecia uma cafeteria montada para a equipe da empresa. As mesas de madeira fina e os móveis de veludo davam a impressão de estar na sala de estar de uma casa. Vários funcionários estavam sentados, alguns tomando café, outros conversando sobre o trabalho com laptops e pastas nas mãos. Eva se sentia como se estivesse vivendo um sonho, o luxo da empresa era impressionante, ela tinha sorte de ter sido contratada, sem dúvida.

Ela caminhava em um ritmo lento, tentando passar despercebida pelas pessoas que pareciam anjos naquele lugar onde ela simplesmente não se encaixava. Mas a vida não queria facilitar as coisas para Eva naquele dia; ao se dirigir a uma das portas do outro lado, onde estava escrito cozinha, ela tropeçou em uma das cadeiras e caiu de cara no chão. Isso fez com que os olhos dos executivos e funcionários que estavam absortos em seu trabalho se voltassem para ela.

Os murmúrios das pessoas começaram a ser ouvidos. Quem era aquela mulher grotesca? Quem era aquela mulher de mau gosto? Essas foram algumas das coisas que as pessoas começaram a murmurar, fazendo com que Eva sentisse um profundo desejo de chorar.

Posso ajudá-la? -ela ouviu a voz suave de um homem.

Ao olhar para cima, ele pôde ver quem era, embora não o conhecesse. A beleza do homem era quase semelhante à de seu chefe, apenas com a diferença dos olhos negros e da barba bem penteada que ele usava.

-Obrigada", Eva pegou a mão dela e começou a limpar a saia enquanto se levantava.

-Você deve ser Eva Anderson? -disse o homem que estava olhando para ela com um sorriso agradável, ou assim Eva pensou no momento.

-Sim, como vai, senhor?

-Antonio Ferrer, o gerente da empresa, bem como o melhor amigo do seu chefe rabugento", Eva abriu os lábios de espanto e limpou as mãos na saia para tentar apertar a mão do homem ruivo, que a olhava com estranheza.

Desculpe-me, senhor, eu estava procurando a cozinha para preparar o café do Sr. Laureti, mas a gente se perde nessa grande empresa", explicou rapidamente, o que divertiu o jovem gerente.

-Ali, você pode fazer a lição de casa que Demetrio lhe enviou", o jovem apontou para outro cubículo próximo à cozinha, onde estava escrito "sala para secretárias executivas".

-Que idiota", respondeu ela, ajeitando os óculos. Obrigada, Sr. Ferrer.

-De nada, Eva. E quando quiser conversar, estou aqui", Eva olhou para ele com incredulidade e assentiu sem entender por que um jovem tão bonito e com belos atributos queria falar com ela, mas não levou a sério e entrou para fazer suas coisas.

"Definitivamente, nada escapou ao designer desta empresa", pensou ele ao notar o belo cubículo rosa claro. Havia uma pequena cozinha, máquinas de café eletrônicas, vários tipos de café, desde gourmet até com canela e aromatizado.

Ela pegou um pacote normal de café e se preparou para sair correndo dali. Ela pensou em levar alguns biscoitos e outros muffins, talvez seu chefe gostasse.

Assim que Eva saiu de seu escritório, Demetrio correu com as veias da testa salientes. Ele estava a caminho do escritório de seu avô, totalmente irritado. Ficava no vigésimo andar daquela empresa. Ele apenas supervisionava o trabalho de seu neto, assim como havia feito com seu pai, certificando-se de que tudo corresse bem naquela empresa até sua morte, já que aquele homem que estava propenso a herdar estava definitivamente dando ao velho mais cabelos brancos do que já tinha.

-Andrea Laureti, por que o escritório da secretária, posso saber? -perguntou ele ao avô, que estava olhando para uma tela enorme para ver como funcionavam os diferentes aplicativos que a empresa estava executando.

-Filho", disse a voz de um homem um pouco mais jovem, porém mais egocêntrico.

Demetrius olhou para os dois, como se estivessem conspirando contra ele.

-Você entende que é uma figura pública, não pode levar para a cama todas as mulheres que encontra, muito menos suas secretárias. Há quantos anos você dorme com Jenny? Há mais de quatro anos. Sinto muito, mas Evangelina está ficando e espero que não seja por isso que você veio incomodar meu pai. Além disso, a garota é inteligente e, mais tarde, se tudo correr como pensamos, ela poderá ser uma das engenheiras da empresa.

Demetrius fez beicinho com os lábios.

"Projete este aqui", pensou ele.

Estou cansado de vê-los se intrometendo em meus assuntos. Andrea, diga alguma coisa.

Ele olhou para o avô, que permaneceu imóvel. O fato de Demetrius ter sido tão indulgente com ele quando jovem o havia transformado no ser superficial que era e, definitivamente, se ele quisesse manter a empresa funcionando como estava, a primeira coisa a fazer era afastar dele a maior distração do jovem (as mulheres).

-Bem", ele bateu a porta e voltou para seu escritório, irritado demais para ver o rosto de Eva no momento, mas parecia que não havia nada que ele pudesse fazer por enquanto.

Ele entrou em seu escritório totalmente frustrado, enquanto apertava a cabeça em sinal de irritação. Ele não entendia como isso o afetava tanto por ter que aturar uma secretária feia, mas afetava, e muito.

A voz feminina de uma mulher foi ouvida do outro lado da porta, mas Demétrio estava tão envolvido pela enxaqueca que começou a surgir em sua cabeça que não ouviu o chamado de Evangelina.

-Senhor, trouxe seu café", Eva entrou pela porta.

-Você deveria jogar, Srta. Anderson", disse ele com desdém.

Eva ia se defender, mas o homem não permitiu que ela dissesse uma palavra sequer.

-Não gosto que entre em minha sala sem pedir permissão, está me ouvindo? -Ele olhou para ela com irritação. Eu posso estar fazendo sexo aqui e você pode me interromper", Eva olhou para ele com surpresa, parecia que ela estava ouvindo mal ou que seu chefe estava falando sobre sexo sem nenhuma vergonha em suas palavras.

Desculpe-me, senhor, eu...

-Tudo bem, peço desculpas por ser seu primeiro dia de trabalho, mas não faça isso de novo.

O rosto de Eva se descontrolou, o que esse idiota achava que estava fazendo? Ela não ia se desculpar com ele, ia lhe dizer que estava batendo na porta há algum tempo e ele não respondia.

-E traga o café, você está cinco minutos atrasado, por favor, mais pontualidade", Eva não podia acreditar no que estava ouvindo naquele momento. Além do fato de que ele a fez esperar do lado de fora por minutos, ele começou a falar com ela sem entender, chamando-a de desatenta.

Ele ajustou os óculos e mordeu o lábio para tentar conter a vontade de insultar o deus grego sexy à sua frente enquanto colocava o café sobre a mesa.

Demetrio pegou o café em suas mãos enquanto olhava para Eva tentando encontrar algo atraente além de seus olhos cinzentos que podiam ser vistos por trás de seus óculos. Não havia nada para olhar, tudo estava coberto por tantas roupas.

-Não está muito quente com todas essas roupas? -perguntou ele enquanto tomava um gole de café.

Os olhos de Eva se arregalaram, a intromissão de seu chefe a deixou perplexa, como ele ousava falar sobre suas roupas sem nenhum pudor? Ela estava prestes a impedi-lo quando, de repente, o conteúdo do café desceu pela camisa de Eva em um grande cuspe que ele cuspiu.

-Esta está fria, Evangelina Anderson, por favor, traga uma nova! - ordenou ele, sem sequer pedir desculpas por ter manchado a camisa de Eva.

Naquele momento, Eva sentiu uma forte vontade de mandar aquele trabalho para o inferno. Ela olhou para o chefe e teve vontade de matá-lo, mas tentou se acalmar e pensar no enorme acúmulo de contas que tinha para pagar, nos mestrados que queria fazer e na experiência de trabalho que a bela empresa estava lhe proporcionando.

-Para já, senhor", disse ele com uma careta enquanto cerrava os punhos.

Ele pegou sua xícara de café e foi para o escritório. Demetrius nunca havia tratado mal nenhuma empregada, e como poderia? Ele a levava para a cama em três dias, mas Eva era a exceção por ser a causa de arruinar sua missão de luxúria. Ele descontou na pobre garota.

Ele entrou no escritório e tirou a camisa manchada de café; por sorte, sempre levava um moletom na carteira. Ele sempre pensou que alguma emergência como essa poderia acontecer com ele e, de fato, ele estava certo.

-Senhorita Evangelina! -A porta que ele se esqueceu de trancar se abriu no momento em que Eva tirou a camiseta. Não traga o café, organize as reuniões da tarde", disse o homem sem tirar os olhos dela, seus olhos nos enormes seios mal cobertos por um sutiã macio de cor creme.

Eva se cobriu o melhor que pôde, corando, pois nunca, em seus vinte e cinco anos, um homem a tinha visto quase nua.

-E não fique quase nua em seu escritório, Evangelina, pelo amor de Deus! -disse Demétrio, notando a pele branca e impecável da moça.

Eva assentiu com a cabeça, sua respiração parecia ter saído do sistema.

Ele se sentou em sua mesa assim que seu chefe saiu do escritório, enquanto tentava controlar a respiração e o coração, que estava acelerado como se ele tivesse corrido uma maratona.

"Esse homem é demais para você, Eva, como você vai trabalhar com ele? Ele é muito sexy, arrogante, prepotente e, além disso, é extremamente bonito", pensou ela enquanto vestia sua nova camiseta.

Ele se sentou em sua mesa e examinou os arquivos para as reuniões da tarde, e percebeu que todos os arquivos estavam mal organizados.

"Pelo amor de Deus, a ex-secretária não trabalha?", ela se perguntou em voz alta, e parecia ser verdade, já que Jenifer estava fazendo sexo com seu chefe em vez de trabalhar.

Ela começou a organizar os arquivos, levando mais de duas horas para fazer isso. Embora fosse rápida, ela não conseguia fazer mágica diante de tanta bagunça.

Depois de organizar os arquivos, ela começou a confirmar as reuniões da tarde de seu chefe por meio de ligações telefônicas: uma era com uma grande empresa telefônica chinesa e a outra era para comprar um aplicativo de leitura cibernética. Depois de confirmar, ela bufou de cansaço e se recostou na cadeira, quando uma ligação a tirou daqueles segundos de descanso.

-Sim? -respondeu ela animada, parecendo ter adormecido por alguns minutos.

Senhorita, o almoço que pediu para as onze e cinquenta já está pronto há mais de uma hora, quer ou vamos mandar preparar um novo?

Evangelina se levantou às pressas, parecia que tinha ouvido o diabo falando do outro lado do telefone e, embora por sorte o restaurante onde seu chefe comia (que arrogantemente não o fazia no refeitório da empresa) ficasse do outro lado da rua, e ela sabia disso porque estava especificado em suas planilhas, ela estava mais de uma hora atrasada.

-Espere por mim aí, senhorita. Sim, eu quero, e se puder aquecê-lo, por favor, obrigada", ela desligou apressadamente e quase saiu correndo do escritório.

Os recepcionistas olharam para ela com surpresa por seu comportamento incomum.

Ela chegou suada ao restaurante, mas felizmente a moça já estava com a bandeja nas mãos, bem coberta e aquecida.

Obrigado", disse ele, pegando-a em suas mãos.

Ela deixou uma gorjeta para ele por tê-la feito esperar. No entanto, de acordo com os registros, o restaurante preparava a comida de seu chefe há anos, e tudo era pago antecipadamente.

-Senhor, posso entrar? -perguntou ele, impaciente.

-Vá em frente", disse Demetrius com desdém, parecendo querer explodir de raiva.

-Não vou comer a essa hora, muito menos pescar, Srta. Anderson", ele a encarou. Estive lendo seu currículo e, além de saber dois idiomas além do inglês e do espanhol, de acordo com o que li, você é muito inteligente, formada em engenharia, com as melhores notas da turma, mas agora vejo por que não foi contratada em outras empresas, você é irresponsável", ele gritou, batendo na mesa, fazendo com que os olhos de Eva se arregalassem.

A testa de Eva estava pingando de suor graças ao grande esforço que ela havia feito para buscar o almoço de seu chefe, e ele estava pagando assim? Ele era definitivamente arrogante e sem consideração.

-Peço perdão...

Demetrius estava prestes a interrompê-la, mas ela não permitiu e falou um pouco mais alto.

Se o senhor não tivesse tido uma ex-secretária tão desorganizada, para dizer o mínimo! -Eu não teria perdido duas horas do meu precioso tempo consertando o chiqueiro que eu tinha no laptop e, portanto, não teria me atrasado para pegar o seu almoço! E quanto ao peixe, se você não tivesse sido tão irresponsável e o tivesse colocado na lista de alimentos que você não pode ou não quer comer em seu estômago arrogante, isso não teria acontecido!

Demétrio olhou para ela, perplexo, pois nenhuma mulher em sua vida havia falado com ele daquela maneira, nem as mais bonitas, nem mesmo as modelos famosas. Somente ela, sua nova secretária, que era feia, o fazia.

Quem era ela para falar assim com o herdeiro da empresa mais milionária do mundo? Ela andou em um ritmo lento e parou na frente da garota que estava arrependida de ter falado com ela daquela maneira.

-Senhorita Anderson", disse ele sobre a garota que era muito, muito mais baixa do que ele.

Ela tremia como um camundongo, fazendo com que os instintos predatórios do italiano se acendessem como um raio quando ele sentiu Eva estremecer sob ele. Isso provocou um estranho desejo nele, o produto da inocência sentindo os buracos dela como um cão no cio detectando a pureza de sua presa.

Ela quase se agarrou aos lábios de Eva, que estava tremendo como gelatina, e disse....