- Você... - Guilherme ficou pálido de raiva. - Rafael, deve haver algum mal-entendido aqui. Como ele poderia ter se encontrado com a Srta. Sarah por coincidência? Não pode ser enganado por pessoas desprezíveis assim.Sarah, que estava ao lado, não pôde deixar de soltar um riso de escárnio, deu um passo à frente e observou Guilherme:- Desprezível? Está dizendo que eu o seduzi propositalmente? - Sarah fez uma pausa e continuou. - Quando esse homem veio com alguns brutamontes para me agredir, certamente não foi um mal-entendido. Mas parece que não é a primeira vez que isso acontece, não é? As câmeras de segurança do bar não devem ter estragado justamente agora, certo?Ela sorriu levemente, olhando para o responsável pelo bar.Imediatamente, o responsável pelo bar ficou atônito, suando frio na testa, sem saber como responder.As pessoas da família Nascimento não podiam ser ofendidas, se algo fosse contra eles, eles naturalmente não ousariam mostrar as gravações.Rafael, ao lado, com uma a
Sarah se lembrou de que ele tinha acabado de receber um golpe por ela, sentindo uma estranha emoção que logo foi suprimida. Ela acenou seriamente, mantendo uma postura estritamente profissional: - Claro, eu pagarei pelas despesas médicas e de nutrição.Rafael suspirou aliviado, erguendo levemente as sobrancelhas.Veja, ela realmente estava preocupada com ele, quem sabe o quanto ele se sentia tocado por dentro!Justamente quando ele planejava suavizar um pouco a tensão entre eles.Uma mulher desceu correndo das cabines do andar superior, chegando ao lado de Rafael, tremendo de preocupação.- Rafael, eu ouvi que você se machucou? Onde está ferido? - Isabelly, frágil, quase se colando a ele, com lágrimas de preocupação já escorrendo.A atmosfera esfriou instantaneamente.Rafael, franziu a testa, estava prestes a empurrar Isabelly para longe, quando ouviu Sarah rir baixinho ao lado: - Parece que não vou precisar te acompanhar ao hospital. Presidente Rafael, depois de ser atendido, pode
No dia seguinte.Quando Sarah foi à delegacia para prestar depoimento, viu Guilherme e Rafael na porta.Guilherme ostentava uma expressão de desprezo e a frieza em seus olhos era palpável.Afinal, a equipe de advogados da família Nascimento se mostrava extremamente competente.Walter havia passado a noite lá, mas em breve seria liberado sob fiança.Por isso, parecia muito mais relaxado, e, se não fosse pela presença de Rafael, teria aproveitado para fazer alguns comentários sarcásticos.Assim que entraram, ele lançou um olhar para Rafael, cuja atenção permanecia fixa nas costas de Sarah, carregado de curiosidade e reflexão.Guilherme tossiu e não conseguiu se conter:- Rafael, sua ex-esposa é realmente uma pessoa hipócrita. Antes do divórcio, era completamente submissa, e depois mudou completamente. - Guilherme fez uma pausa antes de prosseguir. - Ela não tem o status nem a posição de Isabelly, por que conseguiu se casar com você? Todos sentimos pena de você, agora que estão divorciado
Sarah franziu a testa levemente:- Você não foi ao hospital ontem à noite?Ela se lembrava de que Isabelly apareceu no meio da confusão, não foi ela quem disse que o acompanharia?Rafael soltou um resmungo frio, com a voz pesada:- Você fugiu bem rápido, me deixando ir sozinho? - Ele olhou para o relógio, levantando uma sobrancelha. - Perfeito, vamos agora!Sarah olhou para o relógio e recusou diretamente:- Desculpe, eu marquei com alguém, encontre outra pessoa para ir com você, eu pago as despesas.Rafael parou de repente, a veia na testa pulsando, o rosto escurecendo:- Você...Ele não terminou de falar, seu rosto empalideceu e ele caiu na direção de Sarah.Sarah, ainda sem reagir, não pôde evitar um grito de surpresa.Rafael desmaiou assim...No fim, foi a polícia que o levou ao hospital com ela.A polícia logo partiu.Sarah ficou de pé, sem palavras, observando o médico correndo de um lado para o outro no quarto.Ela não pôde evitar um sorriso irônico.“Ele realmente merece!”Uma
Essa dor no coração era como agulhas finas espetando seus órgãos.Ela até acelerou os passos.Ele esqueceu aquele filho não nascido, sem sentimentos.Só ela havia realmente sentido a existência daquela criança.Essa dor parecia roubar sua respiração, sufocando ela até a morte.Qualquer gratidão que ela sentisse por Rafael tê-la salvado evaporou.Entre eles, ele sempre lhe deveria algo!Ela tinha acabado de entrar no elevador.Maia rapidamente a seguiu, não perdendo a chance de humilhá-la:- Sarah, não seja tão desavergonhada, pare de pensar em Rafael. - Maia fez uma pausa e continuou. - Agora que Caio está aqui, posso cuidar do casamento de Rafael com calma, e definitivamente não vou deixá-lo se casar com alguém pobre e de origem humilde como você!Sarah puxou levemente o canto da boca e levantou lentamente os olhos, o fundo deles estavam brilhantes e gelados:- Você realmente se preocupa com aquele filho, não é?Maia deu uma risada fria:- Claro, o neto da família Cruz terá uma mãe qu
Com a boa relação que existia entre Guilherme e Rafael, era natural que ele buscasse ajuda da família Cruz. Sarah esboçou um sorriso irônico e disse casualmente: - Não pense demais, enfrentamos diferentes ameaças com medidas correspondentes. Clara respirou aliviada: - Uma vitória, mesmo que breve, é uma vitória. Vou tomar algo para comemorar, até mais! - Ela desligou o telefone. Sarah sorriu resignada, sem deixar que isso afetasse seu humor. Por vários dias. O progresso com a polícia foi muito bom, e apesar de Guilherme ter tentado de tudo, não conseguiu reverter a situação. Parecia que uma força misteriosa estava impedindo-o. Ele tentou várias vezes entrar em contato com Rafael, mas Rafael consistentemente o evitou. Ele também não estava disposto a tolerar Walter, que era tipicamente irresponsável, mas como a tia Kátia tinha apenas esse filho, como ela poderia deixá-lo ir para a prisão? A mãe de Guilherme, Daise, teve que ir várias vezes à Mansão dos Cruz implora
- Além disso, se você pode convencer a Sra. Maia a me aceitar, por que não pode convencê-la a pedir ajuda ao Rafael para você? Isso não seria mais rápido? - Havia um leve toque de dúvida em seus suaves olhos.Isso fez com que Daise empalidecesse imediatamente.Ela lançou um olhar a Sarah: - Você realmente sabe argumentar, eu subestimei você. - Se sentindo humilhada pela recusa de Sarah, Daise se levantou rapidamente, advertindo ela. - Estou te dando uma chance, Sarah, só esta uma vez, se perder, não terá outra!Sarah não sabia de onde Daise tirava essa confiança.Ela nem se importava mais com Maia, quanto mais com os outros?Ela ainda sorriu e se levantou, olhando para Murilo: - Por favor, leve os visitantes para fora.Murilo assentiu: - Por favor...Daise, furiosa, tinha o peito subindo e descendo, e seus dedos tremiam enquanto apontava para ela: - Você...Ela empalideceu, de repente sem conseguir respirar, e caiu para trás.Murilo correu rapidamente até ela: - Devo chamar u
Guilherme falou com um tom de voz cansado e resignado:- Eu fiz o que pude no caso do Walter. Aproveitar esta situação para ele aprender uma lição não é algo ruim, não precisamos ficar remoendo isso sem parar!Daise, furiosa, encarou-o com os olhos arregalados:- Você ainda é meu filho? Sua tia tem apenas um filho, que vem chorar aqui todos os dias. Como posso suportar isso?Sarah saiu e seu humor imediatamente melhorou.No caminho de volta, de repente recebeu uma ligação do produtor:- Presidente Sarah, a Isabelly é realmente muito astuta. Para fazer as cenas terem mais impacto, ela insultou todos os funcionários do Grupo Céu Estrelado, criticando-os de propósito!Sarah piscou levemente e sorriu:- Eu imaginei. Ela nunca deixa passar uma chance de se vingar por qualquer pequeno ressentimento.Ela desligou o telefone.Sarah pegou seu celular. A equipe do programa, querendo atrair atenção, havia liberado esse segmento específico, era Isabelly, usando uma máscara, de pé no palco com uma