Ela ainda não havia terminado de falar quando percebeu a expressão de Rafael se tornar fria e sombria de imediato, levando ela a engolir as palavras que restavam.Ela se virou para Rafael e disse: — Rafael, você tem noção de quão excessiva a Sarah pode ser? Todas essas roupas foram escolhidas pela Fernanda, mas foram roubadas pela Sarah, que ainda obrigou Fernanda a tirá-las. Isso é uma verdadeira humilhação!Os belos olhos de Sarah brilhavam com a expressão de quem assistia a um espetáculo, enquanto ela observava calmamente a cena.Os funcionários da loja se entreolhavam, confusos e incertos sobre como proceder.Fernanda empalideceu e, ao olhar para Rafael, seu rosto se iluminou por um instante, mas ao perceber a expressão e ouvir as palavras de Laís, ela se confundiu.O gerente da loja, após processar o pagamento, entregou o cartão respeitosamente: — Presidente Rafael, aqui está o seu cartão. — Ele olhou para Sarah e sorriu ao falar. — Srta. Sarah, as roupas serão entregues em sua
Rafael disse, baixando a cabeça para olhar para Sarah, os olhos frios deram lugar a uma expressão mais amena, ele disse:— Vamos, tenho algo para te dizer.Ele segurou o braço de Sarah e saíram, temendo que ela agisse impulsivamente e fugisse novamente.Sarah não resistiu, afinal, ela tinha alcançado seu objetivo. Ignorá-lo por tanto tempo já era suficiente, mais do que isso seria exagero.Clara lançou um olhar para Laís e Fernanda, soltou uma risada leve e saiu.O rosto de Laís estava ardendo, como se tivesse levado um tapa.Ela apressadamente foi verificar Fernanda.Fernanda não estava muito melhor.Embora Rafael tivesse dito que pagaria a conta no final, as roupas não acabaram nas mãos dela.Fernanda não acreditava que Rafael não tinha a capacidade de conseguir aquela peça de roupa.Os presentes de luxo que o Grupo Cruz enviava anualmente aos seus clientes eram suficientes para fazer de alguém um membro muito prestigiado, apenas Rafael não queria ajudá-la.Fernanda sentiu um arrepio
Sarah ergueu uma sobrancelha, observando casualmente a paisagem que passava pela janela e respondeu:— Sim, sua irmã parece bondosa, mas na verdade é cruel.Rafael permaneceu em silêncio por um momento.De repente, ele segurou a mão macia de Sarah, sua voz adotando um tom deliberadamente suave:— Então, eu peço desculpas por ela. Você é uma pessoa magnânima, não leve a mal, eu assumo qualquer erro dela.Afinal, Fernanda era sua irmã e estava doente há muitos anos, provavelmente, isso não causaria grandes problemas, apenas pequenas brigas.Sarah, no entanto, fixou o olhar nele por alguns momentos e depois soltou uma risada fria:— Tenho medo de que você não possa arcar com isso.Rafael franzia a testa, relaxou a gola da camisa, se recostando preguiçosamente, e apertou a mão dela novamente:— É mesmo? Então me conte, como ela te ofendeu?Sua voz era rouca e desinteressada, como se ele estivesse apenas procurando um assunto casual.Sarah riu um pouco, mas não prosseguiu.Em vez disso, ela
Sarah sorriu forçadamente, um sorriso que desapareceu tão rápido quanto surgiu. Ela colocou os talheres de lado, apoiou o queixo com a mão e o encarou diretamente, com sinceridade ela perguntou: — Você quer fazer sexo comigo? Naquele momento, algo atingiu seu coração, como o som de um sino que ressoava poderosamente, silencioso mas prolongado. Rafael ficou em silêncio, baixou os olhos para o copo ao lado, onde o aroma da bebida pairava. De repente, ele se sentiu extremamente vil. Ela, brilhantemente, revelou a sujeira que ele escondia no fundo do coração, despedaçando a imagem nobre e fria que ele mantinha. Ele não ousava admitir, pois tal Rafael não era digno de Sarah. Ele não queria ser apenas um amante. O que ele desejava era tudo dela, sua completa submissão, para sempre. Ele tocou a borda do copo com dedos finos e riu suavemente: — Se eu realmente quisesse fazer sexo com você, não teria esperado até agora, Sarah. Você não entende meu coração? Sarah levantou
Sarah disse:— Eu não vou. O que tem a ver comigo que sua irmã esteja no hospital? Só por causa de uma roupa velha ela desmaiou de raiva? Isso não é ridículo? Ou ela está fingindo, ou ela merece. De qualquer forma, eu não vou.Cada frase de Sarah era fria e indiferente.Houve um momento de complexidade na expressão de Rafael.— Além do mais, talvez ela nem queira me ver.Sarah soltou uma risada leve.Rafael respirou fundo e a levantou de repente:— Querendo ver ou não, só saberemos indo.Ele a empurrou rapidamente para o carro.Sarah estava tão irritada que parecia que poderia matar com o olhar, mas ele nem ao menos a olhava.Rafael também sabia que levá-la não era conveniente, especialmente porque a família Cruz estava toda lá, e ela definitivamente não ficaria feliz.Mas deixá-la ir assim o deixava desconfortável, e ele não queria simplesmente deixá-la ir, qual era o problema que não poderia ser resolvido?Rafael pensava, aos olhos dela, não poderia haver ao menos uma pessoa boa na f
Sarah tinha um olhar delicado e gentil, sorrindo levemente para ele, como se tivesse compreendido seus pensamentos num instante, fazendo com que ele rapidamente desviasse o olhar, seu coração repleto de emoções complexas. Maia agarrou a mão de Sarah, quase chorando, suplicando com um olhar triste: — Sarah, por favor, salve ela mais uma vez, pelo amor de Rafael. Fernanda é tão jovem, você realmente pode suportar vê-la morrer assim? Ela parecia ter se transformado numa mãe carinhosa, se esquecendo das desavenças passadas com Sarah. Um desprezo indisfarçável brilhou nos olhos de Sarah. Ela puxou sua mão de volta, sacudindo ela como se tivesse tocado em algo sujo, e disse com nojo: — Não me force com sua moralidade, não é minha filha que está morrendo, nem minha irmã, o que isso tem a ver comigo? Cada palavra friamente pronunciada por Sarah, com seus lábios vermelhos e brilhantes, fazia o rosto de Rafael ficar ainda mais sombrio. Maia, extremamente irritada, apontou para el
Sarah olhou calmamente, com uma expressão indiferente.A voz de Rafael ecoou atrás dela:— Sarah, estamos falando de uma vida humana, seus conflitos pessoais realmente têm mais peso que isso? — Rafael fez uma pausa e continuou. — Há algumas horas, ela estava conversando com você no shopping. Apesar de ela ser minha irmã, escolhi ficar ao seu lado. Não é o suficiente para você perdoá-la?Sarah piscou, refletindo sobre as estratégias que Rafael e sua mãe costumavam usar, sempre recorrendo à moral para pressionar os outros, eram verdadeiramente mãe e filho. No entanto, essa abordagem não funcionava mais com ela.Sarah respondeu:— Não posso. Quanto você gastou no shopping? Depois eu te transfiro. Pensar que, por tão pouco dinheiro, você esperava minha gratidão, isso é impossível.Ele tentava comovê-la com pequenos favores, que ridículo.Após falar, Sarah se virou para deixar o local.Mas Rafael segurou firmemente seu braço, com a voz rouca ele disse:— Sarah, por que era possível há três
Cláudio caminhava com seu celular na mão: — Presidente Rafael, já contatei o hospital. Se houver um doador compatível, a Srta. Fernanda terá prioridade. À margem, Maia murmurou, irritada: — E até quando vamos esperar? Seria melhor simplesmente sequestrar Sarah... O rosto de Cláudio mudou instantaneamente, surpreso ao olhar para Maia. Os olhos de Rafael escureceram no mesmo instante, e ele olhou ferozmente para sua mãe, com um frio penetrante nos olhos e uma expressão dura, ele disse: — Quem se atreveria a fazer isso? Se ela não quiser, que encontrem outra pessoa. Ela não deve ser tocada. Maia estremeceu involuntariamente. Mesmo tendo perdido a memória, ela ainda sentia um certo medo desse filho. — Então não se mexe, era só um comentário. Afinal, não estou apenas preocupada com sua irmã? — Maia murmurou, recuando para uma cadeira de descanso ao lado para descansar seus pés. "Mais uma vez essa descarada da Sarah escapou de uma adversidade!" Logo depois, o Grupo Cruz