No dia seguinte, Sarah dormiu profundamente, de modo que a sopa anti-ressaca preparada pelos empregados não foi necessária.

Ao despertar, ela sentiu a cabeça um pouco zonza e inchada, e seu bem-estar estava comprometido.

A luz do sol atravessava a janela, envolvendo até as pinturas na parede em uma camada de pó dourado.

Seu olhar se fixou em uma das pinturas, que lhe pareceu vagamente familiar...

Após alguns segundos de reflexão, a memória surgiu, e ela se sentou de súbito.

Ela ainda se recordava de estar bebendo com Clara e Osvaldo na noite anterior, como acabou ali?

Ela esfregou a testa, olhando ao redor, uma mistura de familiaridade e estranheza a inundava, provocando uma forte resistência interna.

As lembranças associadas àquele lugar não eram agradáveis. Elas apenas lhe lembravam de sua própria tolice.

Observou suas roupas, franzindo levemente as sobrancelhas, mas, felizmente, não sentia desconforto físico algum.

Sarah se dirigiu ao closet, trocou de roupa e desceu as escadas.

El