Sarah refletiu por um instante.“Emerson sabe como negociar. Provavelmente, o segundo termo é realmente o que ele almeja, embora suas exigências sejam um tanto exorbitantes. Atualmente, o Grupo Brisa Verdejante não vale tanto dinheiro.”“Mas, se conseguirmos manter todas as patentes e tecnologias, isso nos poupará muitos problemas no futuro, e o preço pode ser negociável.”Sarah sorriu e disse:- Os termos específicos precisam ser discutidos em detalhes.Implicitamente, ela aceitou suas condições, mas ele também teria que aceitar as dela.Emerson sorriu e ergueu sua taça de vinho:- À nossa colaboração prazerosa!Havia muitas pessoas ao redor, e Sarah, sem pensar muito, ergueu sua taça e tomou um pequeno gole. A bebida de frutas era forte, e ela sentiu o álcool descer pela garganta.Emerson, sorrindo, se levantou e disse:- Srta. Sarah, minha secretária também está aqui, que tal irmos ao quarto dela para discutir os detalhes?Ele parecia satisfeito por ter chegado a um acordo e prontam
Sarah estava ardendo em febre, com os olhos embaçados pelas lágrimas.Ela apertava a palma da mão com força, tentando manter a consciência:- Você pode ficar com todo o dinheiro que quiser, eu lhe dou, sou filha do Presidente Ian do Grupo Dias, tenho dinheiro...- Srta. Sarah, você acha que só porque você e Ian têm o mesmo sobrenome eu seria enganado por você?? Se você é realmente filha de Ian, por que Rafael se divorciou de você? - Emerson fez uma pausa antes de prosseguir. - Resistir não vai ajudar, não há ninguém aqui para salvá-la. Rafael está se noivando hoje e todos estão ocupados com outras pessoas. Não tema, eu costumo ser muito gentil com as mulheres...Ele balançou o chicote que segurava e sorriu de maneira forçada, enquanto um olhar cruel atravessava seu rosto.No segundo seguinte, ele ergueu o chicote e o lançou violentamente contra ela...Nesse instante, do lado de fora.Um enorme foguete de artifício explodiu no céu noturno, iluminando metade do céu, deslumbrante e colori
Não encontrando Sarah, Rafael estava agitado como um leopardo fora de controle, envolto em uma aura sombria. No chão, Emerson se levantou assustado e rapidamente se cobriu com um cobertor. - Presidente Rafael, o que está fazendo aqui? Os seguranças atrás de Rafael não mostravam sinais de dispersão, se mantendo em alerta constante. Rafael se aproximou passo a passo, com um semblante que parecia o de Satanás emergindo das profundezas do inferno, aterrorizante ao extremo. Ele agarrou os cabelos de Emerson, com olhos e sobrancelhas que revelavam uma ferocidade indomável, sua voz era sombria e fria: - Onde está a Sarah? Os olhos de Emerson refletiram um pânico momentâneo: - Eu não sei, como eu poderia saber onde a Srta. Sarah está? Cláudio deu um passo à frente e confrontou diretamente: - Vimos claramente no monitoramento que você instalou um bloqueador de sinal no celular da Srta. Sarah, ela veio procurá-lo. As câmeras do sexto andar foram sabotadas, ela desapareceu ass
A secretária, assustada, ficou pálida e, sem se preocupar com a vergonha, correu e se arrastou para fora, chorando enquanto falava:- Eu realmente não sei de nada, ele me pediu para reservar dois quartos e para esperar no quarto ao lado do dele. Fui trazida aqui à força, não vi a Srta. Sarah quando cheguei...Ela desesperadamente contou tudo o que sabia.Rafael retirou seu olhar e se virou para ir embora.Chegando à balaustrada, ele parou lá, seus olhos escuros como lagos profundos na escuridão da noite, sua voz sombria:- Não permitam que ninguém suba neste andar. Quero que revistem quarto por quarto!- Sim.Os fogos de artifício ainda brilhavam esplendidamente no céu noturno.Mas o sentimento de expectativa que ele tinha inicialmente desapareceu, deixando apenas uma inquietação latente....Quando os homens de Rafael chegaram, as loucuras de Emerson finalmente cessaram, ele parecia muito alerta, mas não deixou Sarah escapar.Com uma corda que havia preparado, amarrou suas mãos e amor
A euforia de Sarah ao ser encontrada era indescritível.Joyce também estava lá, olhou para cima e seus olhos se moveram sutilmente.Ela não reagiu tão intensamente quanto Fernanda, apenas falou com calma:- Como ela veio parar aqui? Davi estava quase enlouquecido à sua procura. Será que ela se pendurou aqui por acidente?Fernanda franziu a testa, uma sombra de desagrado cruzando seu rosto:- Vou verificar.Disse ela, subindo as escadas rapidamente.O guarda-costas de Rafael ainda estava à procura de alguém.Mas Fernanda não sabia quem eles procuravam.A princípio, Rafael ordenou que ninguém entrasse. Fernanda os encarou altivamente:- Eu sou a irmã de Rafael, vocês ousariam me impedir?Uma frase que deixou todos sem palavras.Fernanda correu para o quarto 602.Este quarto tinha sido revistado várias vezes, ninguém mais o visitaria.Ela abriu a janela e viu Sarah, com o rosto coberto de lágrimas.Era a primeira vez que Fernanda via Sarah tão vulnerável. Fernanda estava vendo Sarah tão
Sarah era tanto pobre quanto bonita, Joyce estava certa, enquanto Sarah estivesse por perto, Davi jamais a notaria, mesmo que ela se vestisse como Sarah!“Solte ela, não é sua culpa, é tudo culpa da Sarah, ela mereceu, Fernanda, ninguém vai te culpar, ninguém saberá o que aconteceu aqui”as palavras de Joyce ressoavam nos ouvidos de Fernanda.Ela parece convencida, o nome a fazia estremecer por dentro e, finalmente, a culpa prevaleceu.- Desculpe...Ela não sabia o por quê, mas soltou a corda que segurava.No segundo seguinte, Sarah caiu como uma folha morta, silenciosamente no mar, criando ondulações que se espalhavam e eram rapidamente engolidas pela superfície escura e profunda do mar.O cruzeiro ainda estava em plena festa, o espetáculo de fogos de artifício ainda não tinha acabado, e Fernanda não chegou a ver nenhuma das surpresas que eram para Sarah.No momento em que ela caiu no mar gelado e silencioso, Sarah se sentiu condenada, tudo ao redor era escuro, mais profundo e terrível
Rafael se tornou de repente sério e fixou Fernanda com um olhar sombrio e frio, irradiando uma aura de perigo.Fernanda, intimidada, não ousava erguer a cabeça, se limitando a cobrir o rosto enquanto seus ombros tremiam violentamente e uma dor intensa lhe apertava o peito:- Davi pulou, irmão, vá salvá-lo, ainda há chance de resgatá-lo!Ela estava angustiada e lutava, consumida pela cena de Davi se atirando ao mar, incapaz de se desprender.Ela também se arrependia, não tinha sido proposital, ela soltou a corda apenas por um descuido.O que Davi pensaria dela?O homem que ela amava havia presenciado seu erro, mas ela não desejava sua morte, Sarah provavelmente não sobreviveria, mas Davi ainda poderia ser salvo!Fernanda sentiu uma dor lancinante no coração, que a fazia ter dificuldade até para respirar.Fernanda segurava o braço de Rafael com firmeza, o rosto banhado em lágrimas, seus olhos transbordando medo e preocupação:- Irmão, por favor, faça com que alguém o salve, ele não pode
Ela falou, e então Maia e Igor embarcaram no barco, um seguindo o outro. Sob a escuridão da noite, as luzes tênues do cruzeiro envolviam Joyce. Sua face já era bastante pálida, mas naquele momento, parecia ainda mais branca. Seu sorriso era forçado e desconfortável. Ao ver Maia se afastar, um nervosismo involuntário tomou conta dela. Fernanda entrou em pânico total, agarrando o braço de Joyce com lábios tremendo: - O que vamos fazer, meu irmão já está sabendo? Um lampejo de irritação cruzou os olhos de Joyce, mas ela ainda assim sorriu e segurou sua mão: - Você não disse que foi você, certo? Fernanda sacudiu a cabeça veementemente. Joyce respirou aliviada, sorriu relaxada e, enquanto caminhavam, disse em voz baixa: - Não se preocupe, não diga nada. Ela provavelmente já foi devorada pelos peixes e não voltará para te incomodar. Enquanto nós duas não falarmos, ninguém saberá. - Mas Davi sabe, ele até pulou na água... - E ele voltou? - Joyce perguntou calmamente.