Rafael fechou a porta do carro com uma expressão séria. Antes que Sarah pudesse reagir, ele abriu rapidamente a porta de trás e se sentou.Sarah, sem palavras, segurando a vontade de revirar os olhos, falou com um tom indiferente: - Presidente Rafael, você não tem um motorista?Rafael, ajustando a gola calmamente, respondeu: - O último motorista foi demitido por me trair para obter vantagens, o novo motorista não conhece o caminho.“O quê?”“O motorista de Rafael não conhece o caminho?”“Como isso é possível?”Sarah, incrédula, disse:- Desculpe, eu não sou sua motorista. Pegue um táxi.Rafael, com uma expressão fria e um olhar que destilava desdém, falou: - Você voltou do jantar com Davi, eu estive aqui esperando por mais de duas horas com um ferimento. Você não pode me levar para casa?Embora falasse friamente, havia um tom de ressentimento em sua voz.Sarah riu levemente: - Foi você quem desistiu primeiro. Como tem coragem de me culpar agora?Ele havia dito que desistiria e não
Sarah tinha um olhar frio, suas sobrancelhas e olhos exibiam sinais de impaciência e raiva:- Você se vinga do seu jeito, e eu do meu, não misture as coisas. - Sarah fez uma pausa antes de continuar. - Além disso, ficar na prisão é um castigo ou uma sorte para ela? Rafael, eu não sou alguém que mostra piedade. Ela matou meu filho, ela tem que pagar por isso.Rafael engoliu em seco, sentindo um tremor interior:- Não faça algo que vá trazer problemas para você.Ele estava preocupado que ela fosse longe demais e se tornasse vulnerável.Sarah, com os olhos baixos, sorriu friamente e disse:- Eu ainda não acertei as contas com você, não exagere! - Rafael não disse nada. - Desça do carro. - Sarah disse sem cerimônia.Rafael franzia a testa, seu rosto parecia coberto por uma leve ira.Ele não se movia, mantendo um olhar firme sobre ela, enquanto os dois permaneciam em impasse.Alguns segundos depois, Sarah abriu a porta e desceu do carro, contornou-o e abriu a porta de trás:- Desça por con
Arthur sorriu acenando: - A propósito, ainda preciso passar perto da sua casa, entra no carro? Rafael não hesitou, abriu a porta e entrou diretamente. Arthur ficou surpreso por um instante. Normalmente, Rafael detestava o tipo chamativo e ostensivo do carro esportivo que Arthur dirigia, ele nunca entraria em tal carro. - Rafael, você está bem? Por que está passeando por aqui? Os olhos escuros de Rafael escureceram ligeiramente. Após alguns segundos de silêncio, ele mencionou brevemente o que havia acontecido hoje. Arthur ficou tão chocado que mal conseguia fechar a boca. Ele arregalou os olhos, incapaz de resistir a olhar novamente para o rosto austero de Rafael: - Então, foi Sarah que te deixou aqui? Rafael ficou em silêncio por alguns segundos, seus olhos mostravam conflito, e ele falou: - Talvez ela quisesse voltar para me procurar, mas se perdeu? Arthur ficou sem palavras. Ele deu um sorriso seco e não sabia mais o que dizer. “Sarah se perderia?” “Quando
Ao lado, Maia piscou sutilmente, exibindo um sorriso astuto.Rafael se dirigiu ao escritório, onde Igor estava absorvido em seu trabalho. Quando o viu entrar, a expressão de Igor se manteve inalterada:- Sua mãe me informou que você se machucou?- Foi apenas um arranhão. - Respondeu Rafael, despreocupadamente.Igor acenou com a cabeça, uma sombra de reflexão marcando seu rosto:- Foi por causa da Sarah?Ele tinha arranjado vigilância que ia muito além da empresa, até os eventos no campo de golfe ele já sabia há muito tempo, mesmo que Maia não mencionasse, ele estava ciente.Ele também estava familiarizado com o temperamento do filho. Se Rafael não desejava falar sobre isso, Igor não insistiria.Mas os rumores recentes o fizeram se sentir culpado em relação a Maia, levando-o a ser mais complacente em pequenas questões.Rafael franziu a testa, ainda hesitante em falar, quando ouviu Igor dizer calmamente:- Agora que você se divorciou da Sarah, seria prudente manter distância dela. Mesmo
Maia falou de forma fria e assertiva:- Espere, já que você vai, leve a Srta. Joyce com você, ela acabou de mencionar que tem um assunto urgente!Maia lançou um olhar significativo para Joyce, que prontamente compreendeu e se aproximou, radiante.Rafael franziu a testa, observou o relógio e declarou:- Não há tempo, o motorista que a leve!Joyce rapidamente interveio e disse:- Presidente Rafael, pode me deixar na entrada do Grupo Cruz? Meu destino é por ali.Fernanda também se apressou em chegar até eles:- Irmão, eu também vou para essa área, me leve também!Rafael olhou para ela impassível e respondeu:- Então vamos.Joyce olhou para Fernanda com gratidão, e Fernanda piscou um olho para ela.Após algumas trocas de olhares, Fernanda percebeu que Joyce era mais amistosa e simpática do que Sarah.O motorista aguardava lá fora e Rafael se acomodou no banco traseiro.Fernanda, tentando abrir espaço para Joyce, se sentou no assento do passageiro.O interior do carro era sofisticado e eleg
Era simplesmente insuportável para Rafael ficar no mesmo carro com uma mulher desse tipo. Fernanda franziu a testa levemente, querendo defender Joyce, mas, antes que pudesse falar, foi interrompida por Rafael:- Se quiser sair do carro também, fique à vontade.Ele não mudaria sua decisão por ninguém. Fernanda optou por se calar imediatamente.Joyce apertou suas roupas, seu rosto pálido e seu semblante triste lembravam muito Isabelly, embora Isabelly nunca tivesse estado tão desarrumada.Seu rosto mesclava o branco e o vermelho e seus olhos também estavam vermelhos.- Presidente Rafael está bravo comigo? Não estou acusando ela injustamente. Vocês já estão divorciados, não posso falar algumas verdades? Se está chateado, peço desculpas.Ser deixada pelo homem de quem gostava, no meio do caminho, era extremamente constrangedor.O olhar de Rafael era gelado, ele ergueu os olhos levemente, e sua voz soava extremamente indiferente:- A pessoa a quem você deveria pedir desculpas não sou eu.
Ao seu lado, um homem mascarado se aproximou. Ele parecia jovem, dançava excepcionalmente bem e, rapidamente, os dois começaram a se coordenar de maneira impecável, sem mesmo perceberem.As pessoas ao redor, conscientemente, abriram espaço para eles. Quando a música cessou, aplausos calorosos ecoaram pelo ambiente.Sarah, ainda ofegante, sorriu e iniciou sua descida.O jovem a seguiu e, com um sorriso, puxou conversa:- Senhorita, você dança maravilhosamente bem. Foi profissionalmente treinada? É modelo ou atriz?Sarah sacudiu a cabeça e gesticulou com as mãos:- Não, nada disso sou.- Então, que tal nos conhecermos melhor? - Ele propôs, naturalmente.Sarah não lhe deu muita atenção, olhou ao redor e avistou Clara sorrindo enquanto descia da pista de dança.Clara apontou na direção do seu camarote. Davi, que Sarah não tinha notado chegar, se levantava e caminhava em direção a elas.Clara sussurrou em seu ouvido:- Enquanto você dançava, o Presidente Davi não tirava os olhos de você. E
Sarah permaneceu em silêncio por um instante, seu coração pesou: - O que quer dizer com a transação de itens e dinheiro já completada? Davi a olhou, um sorriso surgindo nos lábios, como se discutisse algo banal: - Eu vendi a Isabelly, enviei ela para alto mar. As consequências de ser vendida para alto mar eram notórias, um lugar fora do alcance até mesmo de organizações internacionais, um verdadeiro inferno onde a depravação humana alcançava extremos. Lá, tudo era negociável, inclusive vidas. Sarah respirou fundo, chocada inicialmente, mas, internamente, satisfeita com o resultado, não estava? Ela não tinha influência o suficiente para alcançar aquela região, mas deixar Isabelly escapar impune seria uma injustiça para a criança que morreu. Ela estava decidida a não deixar Isabelly viver livremente, e se preocupava com as implicações de tal ato. Reconhecendo sua própria covardia, naquele momento, Sarah se sentiu aliviada, como se a corda que apertava seu coração fosse d