Ele gemeu de dor.Sarah ainda estava na porta, esperando que eles saíssem.Ele apertou os dentes, planejando carregar Rafael pela frente, embora não tivesse a mesma força que ele, mas conseguiu arrastá-lo para fora da casa de Sarah.Rafael se inclinava pesadamente para o lado e Arthur teve que soltá-lo.Mas, no segundo seguinte, Sarah fechou a porta diretamente, trancando-os do lado de fora. Rafael lentamente abriu seus olhos escuros.Rafael e Arthur se olharam por alguns segundos, e Arthur sentiu a intensa raiva de Rafael, que claramente queria estrangular Arthur.Arthur, culpado, explicou:- Sarah, ela me ameaçou...Mas Sarah era realmente impressionante, ele a admirava enormemente em seu coração, mais uma vez!Rafael calmamente ajustou suas roupas, resmungou e, sem dizer nada, com um ar frio, se virou e entrou no elevador.Arthur não pôde resistir e correu atrás dele:- Rafael, o carro está esperando lá fora...Ele sabia que havia arruinado o plano de Rafael e o ofendido terrivelmen
Sarah parecia surpresa por um momento.Esta era a segunda vez que ela via as duas juntas. Na última vez, no hospital, Isabelly estava furiosa e Lorena estava lá, embora naquele momento Lorena parecesse uma estranha.Mas elas se conheciam...Um pensamento cruzou a mente de Sarah, mas ela não conseguiu capturá-lo imediatamente.“Lorena é a esposa de Guilherme e Isabelly sempre teve um bom relacionamento com Guilherme.”“Então, faz sentido que Lorena e Isabelly se conheçam.”“Mas a identidade de Lorena não é pública, como Guilherme poderia introduzi-la aos seus amigos de maneira tão imprudente?”Ela sempre sentia que havia algo estranho nessa situação. Davi notou que ela estava distraída e acenou com a mão:- Sarah, o que aconteceu?Sarah desviou o olhar e sorriu:- Nada, apenas vi alguém que conheço.Davi perguntou:- Quer ir lá cumprimentar?- Não é necessário, não somos tão íntimos. - Sarah sorriu novamente e eles continuaram a conversar sobre outras coisas. Davi se levantou para aten
Davi enviou uma mensagem a ela perguntando se precisava de ajuda, ao que ela respondeu prontamente.“Não, já estou de saída.”Ela organizou seus pensamentos e, ao sair, encontrou Lorena, que também se preparava para partir. No instante em que seus olhares se encontraram, a expressão de Lorena se alterou.Ela percebeu que Sarah tinha ouvido tudo.Sarah tentou agir como se nada tivesse acontecido, mas Lorena segurou seu braço com uma expressão serena, embora tensa, e um olhar incerto:- Srta. Sarah, o que você ouviu?Sarah estava prestes a responder quando viu Davi sair de um interior da sala. Ambos pareciam um tanto surpresos, então ele olhou carinhosamente para Sarah:- Eu estava preocupado que você pudesse estar em apuros. Felizmente, você está bem.Sarah, com sua postura elegante e refinada, sorriu naturalmente:- Encontrei um conhecido no caminho e parei para conversar um pouco.Davi olhou para o relógio de maneira contemplativa e indiferente:- Já é hora, posso te levar para casa?
A recepcionista estava tão surpresa que seus olhos se arregalaram. Ela se conteve para não revirar os olhos, porém já não encontrava palavras para expressar sua incredulidade. Sarah levantou uma sobrancelha, permanecendo calma, e lançou um olhar desinteressado, suspirando levemente: - Fernanda, se você gosta dele, vá atrás dele. Ninguém está te impedindo. Isso significava que era inútil Fernanda procurá-la por conta de problemas pessoais. Afinal, não era Sarah quem estava desesperadamente à procura de Davi. Havia seguranças protegendo o acesso ao elevador privado, ela não tinha permissão para entrar. Fernanda, sem querer se dar por vencida, pisoteou o chão, frustrada, apenas observando Sarah entrar no elevador. Ela ligou, choramingando, para Rafael: - Irmão, Davi gosta da cunhada, o que eu faço? Você pode pedir para a cunhada não se aproximar tanto dele... Rafael sempre tratou sua irmã enferma com carinho. Foi uma surpresa para ele saber que ela gostava de Davi. No enta
Ao se lembrar da cena do acidente, o coração dela se apertou dolorosamente, como se fosse sufocar. Mas o responsável pelo acidente tinha caído de um prédio. Eles nem mesmo sabiam se tinha sido intencional ou acidental.- Vovó... - Ela chamou baixinho.Os olhos turvos da Sra. Hanna gradualmente se concentravam, se fixando em Sarah enquanto ela acariciava seus cabelos. Esse gesto simples parecia ter consumido todas as suas forças. Ela sorriu, tentando confortar Sarah, mas a expressão em seu rosto relaxava gradualmente, o brilho de seus olhos se apagava, e ela lentamente fechava os olhos. Ela voltou a cair em um sono profundo.Sarah baixou a cabeça, triste, com os ombros tremendo levemente, querendo chorar. Mas no segundo seguinte.Uma mão grande pousou em seu ombro, leve como uma pena, o aroma frio e tranquilo do cedro a envolveu, familiar e ao mesmo tempo estranho. Ela se levantou abruptamente ao ver Rafael que tinha aparecido de repente. Ele estava vestindo uma camisa preta bem cor
Sarah pensou que tinha ouvido errado, um vislumbre de choque atravessou seus olhos.Lorena exibia várias expressões de crueldade em seu rosto e o ressentimento em seus olhos transbordava incontrolavelmente:- Aquela mulher fez minha família e eu sofrermos tanto e, ainda sem nenhum sinal de arrependimento, eu não posso simplesmente deixá-la ir.Foi então que Sarah realmente olhou para Lorena e entendeu que Lorena realmente odiava Isabelly.Mas, se lembrando do que ouviu na última vez, ela hesitou:- Você vai perdoar Guilherme?Aquele que causou a demora no socorro de seu pai, fazendo com que ele se tornasse um vegetal! A expressão de Lorena mudou ligeiramente, seus lábios empalideceram e tremeram.Ela olhou para Sarah, com um olhar conflituoso, que lentamente ia se enchendo de lágrimas. Com as mãos tremendo, ela começou a arrancar seu próprio cabelo, enquanto as lágrimas caíam:- Eu não sei, você pode parar de perguntar? Eu sei que você ouviu tudo. Você pode não me pressionar como Isabe
Ela entrou diretamente, vindo do hospital, visivelmente distraída. O Carro Relâmpago estava estacionado à beira da estrada, com a janela traseira descendo lentamente:- Sarah.Sarah viu Rafael, austero e distinto, dentro do veículo.“Ele ficou esperando ali o tempo todo?”Desta vez, Rafael não permaneceu sentado dentro do carro à espera, mas saiu.Contudo, antes que pudesse dizer algo, Sarah já tinha se aproximado, contornando o carro para entrar pelo outro lado.Rafael sentiu um alívio em seu peito, e um sorriso amável se formou em seus lábios.“Veja, ela finalmente não resistiu e voltou!”Mas ela perguntou com uma voz gelada:- Você já viu a mãe da Isabelly?O sorriso de Rafael se desvaneceu instantaneamente, seus olhos escuros cravados nela, profundos como um turbilhão de tinta preta:- Você ainda se preocupa com Isabelly, ela irá para o exterior em alguns dias e não nos incomodará mais.Ele pensou que ela ainda estava perturbada por Isabelly. Por isso, foi direto ao ponto. Sarah o
O motorista não se atreveu a obedecê-la, apenas olhou para Rafael pelo espelho retrovisor. Rafael não disse nada, claramente desaprovando. No segundo seguinte, Sarah destrancou a porta do carro por conta própria. Num instante, Rafael abruptamente agarrou o pulso de Sarah, baixou a voz com um tom severo: - Você quer morrer?Sarah soltou sua mão, seu tom de voz ficou ainda mais frio e firme: - Eu disse para parar o carro.Dessa vez, o motorista realmente parou. Sarah então abriu a porta e saiu do carro, preferindo voltar a pé pela grande avenida a ter que ficar no mesmo ambiente que ele e respirar o mesmo ar. Ela se sentia sufocada. Rafael respirou fundo, tentando se acalmar rapidamente. Ele percebeu que sua reação deve ter machucado ela. Ele só pensava que Sarah, de repente, fez tantas perguntas, não poderia ser algo que beneficiasse Isabelly. Ele viu Sarah se virar para ir embora, ele então abriu a porta e desceu do carro. O motorista hesitou por um momento, aproveitando