“Alessandro... Quantos anos você tem?” Perguntei depois de ter passado vários minutos em silêncio com ele na casinha, observando o jardim.Eu estava realmente curiosa desde que o vi pela primeira vez. Ele parecia mais velho do que eu, mas não tão velho.“Vinte e seis anos, pequena.”Analisei a idade dele, ele era sete anos mais velho, isso é uma diferença notável...“Surpresa?”“Bem... não muito, sabia que você era mais velho. Embora eu não imaginasse que seriam sete anos.”Ele sorriu e apenas olhou para a frente. Os cachorros se levantaram e exigiram atenção de nós dois. Sorri e acariciei Ney, que tinha vindo até mim. Até que outra curiosidade surgiu na minha memória. “Como você sabia meu nome e aqueles detalhes sobre mim...?”“Não é raro que na máfia seja necessário investigar a vida das pessoas com que se aproxima. Qualquer um pode ser uma ameaça nesse mundo de crimes.”Fazia sentido... Eu ou todas as garotas daquela noite podíamos ter sido espiãs de algum inimigo do Alessandro.
“Você não pode continuar deitada na cama se lamentando” Alessandro estava de pé ao meu lado.Resmunguei e virei meu rosto para o outro lado, enquanto puxava o cobertor até minha cabeça.“Eu não estou me lamentando, só quero chorar sozinha.”“Ai, ai...”Ouvi ele suspirar cansado e depois sussurrar mais para si mesmo. “Por isso não achei que fosse uma boa ideia te mostrar aquilo.”“Não, estou feliz que tenha me mostrado.”“Ah, e? Então não me faça me arrepender, porque senão não vou te mostrar mais nada se continuar agindo assim.”Não respondi mais, nem me movi, o que pareceu deixa-lo irritado. Até que senti ele puxando o cobertor de cima de mim, me deixando exposta de uma vez. “Ou você se levanta e vai comer alguma coisa... ou vou aproveitar que você está na cama agora mesmo e cumprir o acordo.”Sorri com desdém, não acreditei que ele faria aquilo agora, ainda mais depois que eu sei que ele não faria se eu não quisesse. Apenas peguei o cobertor novamente e me cobri inteira. “Tudo
Alessandro narrandoAcendi um cigarro e dei uma tragada enquanto ouvia o que os meus homens estavam me dizendo sobre alguém estar roubando nossa mercadoria.“Já verificaram as câmeras?”“Sim, senhor... não havia nada relevante.”Dei mais uma tragada no meu cigarro e soltei a fumaça, pensei em alguma alternativa e então, sorri.“Investiguem o aumento nas vendas dos outros, quem tiver aumentado os lucros desde o início disso, traga até aqui.”“Entendido, senhor.”O homem na minha frente saiu da minha frente e eu olhei para o céu noturno através da janela. Lembrei que Lia deveria estar dormindo agora. Não pude evitar lembrar de como a tive em minhas mãos, apenas algumas horas atrás.Como ela se contorcia de prazer, suas expressões, seu corpo macio... ela parecia tão bonita e inocente, era evidente que ela realmente era uma virgem inexperiente, o que... me fazia desejá-la ainda mais...O som dos seus gemidos se fixaram na minha mente, assim como seu rosto ruborizado, com os olhos brilhan
Escutei os pássaros cantando e isso me fez perceber que já era dia. Mas, logo me assustei ao sentir um peso em minha cintura e uma respiração sobre minha cabeça, além de sentir o peito dele contra minhas costas. O que aconteceu ontem e depois de algumas horas também voltou à minha mente.Lembrei quando acordei e ouvi ruídos estranhos no banheiro, mas quando me aproximei, pude perceber que eram gemidos.Não faço ideia de por que fiquei olhando, mas... o que vi...ele fazendo aquilo com o...Eu sorri com vergonha ao lembrar de seu tamanho, além disso... lembrar dele gemendo...“Hum...” Me assustei quando ele se mexeu, seu braço me prendeu com mais força e ele encostou o rosto na minha cabeça.Pensei que ele ainda estivesse dormindo, mas então senti ele pressionar meu traseiro contra seu quadril. Fiquei ainda mais vermelha, mas não ousei me mexer, até que finalmente ele se inclinou e beijou minha nuca, me fazendo arrepiar.“Pequena...”Engoli em seco ao ouvir a rouquidão de sua voz de
Levantei do sofá após passar horas lá usando o celular, mas assim que me aproximei da porta, Fran veio até mim.“Senhorita, o Sr. Alessandro tem visitas em casa, por ordem dele, você deve ficar aqui.”“Ah...” suspirei e forcei a mim mesma a não fazer uma careta. “Está... tudo bem, eu acho.”Ela sorri para mim e eu voltei para o sofá, me sentei, mas novamente comecei a pensar demais.Brincava com meus dedos enquanto esperava, mas então perdi a paciência, precisava ir ao banheiro, pois já estava segurando há um tempo. Levantei e fui até Fran. “Desculpa, Fran, mas preciso ir ao banheiro”Ela fez uma careta indecisa, mas acabou concordando. Rex e Ney nos acompanharam. Entramos na casa e atravessamos até o banheiro no andar de baixo, mas eu me virei para Fran. “Estou com um pouco de fome, você poderia pedir a alguém para fazer algo pra mim, por favor?”Ela hesitou novamente, mas concordou. “Claro, senhorita. O que você gostaria?”“Qualquer coisa leve está bom, não se preocupe com isso.”
AlessandroVi como Lia saía da mansão correndo, parecia assustada... na verdade, aterrorizada. Isso despertou minha curiosidade e uma vontade de arrancar informações desse sujeito a golpes. Giselle foi atrás dela.“Segurem eles” Ordenei e rapidamente meus homens prenderam os acompanhantes desse sujeito, que antes tinham sido imobilizados. “O negócio está cancelado, Luciano, não preciso mais de você.”“O quê? Você vai defender ela, sério?” Ele começou a rir com deboche. “Você é mais mole do que pensava, Ale! Você se deixou dominar por essa vadi...!”Dei um soco em seu rosto, deixando-o inconsciente e com o nariz quebrado. Levantei, soltando-o bruscamente e com nojo. Limpei o sangue em meus nós dos dedos e olhei para os acompanhantes.“Qual de vocês estava com ele quando ele a comprou?” Perguntei, me aproximando. Eram três que o acompanhavam.“Vai se foder” Disse um deles com raiva, e eu atirei em sua perna.“Vocês que vão se foder bem muito se não me disserem o que quero saber” colo
Alessandro Ficamos naquele canto do jardim tempo suficiente para que a Lia se acalmasse. Eu estava sentado com ela entre minhas pernas e a apoiando em meu peito há alguns minutos e já estava fazendo desenhos imaginários sobre meu braço que apertava a sua cintura. É estranho para mim me sentir tão à vontade assim com ela... mas, não quero me afastar.Rey e Ney estavam ao nosso lado, deitados e esperando por nós. Eu olhei para eles e suspirei. Precisávamos voltar. Eu tinha um assunto pendente...“Minha bela... precisamos voltar...”Instantaneamente, ela ficou tensa e comecei a sentir que ela estava tremendo. Eu a olhei por um momento, mas a abracei com mais firmeza para acalmá-la.“Calma, você não vai mais vê-los. Eu cuidei disso.”Ela ergueu o olhar para mim, e vi uma lágrima caindo pela sua bochecha. Então, eu limpei com o polegar e ela suspirou, concordando. “Desculpe por... atrapalhar o seu momento...”“Do que está falando? Você me salvou de fazer um acordo com aquele merda. Ter
AlessandroBati na porta do quarto do hospital e entrei para encontrá-la deitada na cama junto a Fran, que ao me ver se levanta e me cumprimenta.“Senhor.”“Obrigado, Giselle. Você pode esperar lá fora?”Ela assente e sai, fechando a porta atrás dela. Me aproximei de Lia e me sentei ao seu lado.“Você não comeu?” Perguntei levantando uma sobrancelha.“Quando eu estava prestes a fazer isso, “ele” apareceu...” Ela tentou se defender.“Ele”. Sempre arruinando tudo” Disse, revirando os olhos e sorrindo.“Alguém já te deu algo para comer?”“Fran me deu algumas batatinhas” Ela sorri.“Isso não é suficiente” Disse, e ela encolhe os ombros. “Bem, então...Vamos almoçar.”“Mas são cinco da tarde.”“Já?” Chequei meu telefone e sim, eram cinco, quase seis. “Bem, então vamos fazer um lanche.”“Você não percebeu que passou horas? O que você esteve fazendo?”Ela perguntou de forma inocente, mas sorri com amargura e satisfação ao lembrar o que aconteceu.“Não me diga que...” Ela arregalou um pouco