“Deixei um cartão de crédito preto sem senha no compartimento do meio da sua bagagem. Você pode usá-lo”. Lilian ficou docemente surpresa.Levantou-se e foi vasculhar sua bagagem. Encontrou o cartão que Alexandre havia descrito, era preto com detalhes dourados. Não parecia um cartão de crédito comum. "Quando você o colocou na minha mala?"."Não é importante, apenas aproveite-o, usando-o como achar melhor”. Depois de uma pausa, ele continuou: "Não é fácil estar fora de nosso ambiente, portanto, boa alimentação e sono adequado devem ser sua prioridade. Lembre-se de se cuidar quando eu não estiver por perto”.Lilian ficou muito sensível ao ouvir as recomendações de Alexandre, e se sentiu muito à vontade.Aprendeu a ser independente e autossuficiente desde a infância. Agora ela tinha alguém que sempre pensaria nela e se preocuparia se estava comendo e dormindo bem. Seu bem-estar parecia ser a coisa mais importante para Alexandre."Claro, você também", Lilian disse suavemente.Ele sorr
Lilian estava comovida. Ela não tinha muitos amigos, mas acabou encontrando em Woodland uma amiga de tempos atrás, e que se revelou ser alguém de alto calibre."Bem, é inesperado, mas é sua bênção." De qualquer forma, Alexandre ficou aliviado. Pelo menos com esse relacionamento, Wesley Parker não seria muito duro com ela."Que tipo de bênção é essa? Estou em um dilema agora. Não sei o que faço quanto à Competição, se entrar ou não, ficarei em situação sensível", ela murmurou enquanto olhava para o teto."Você está com medo?", Alexandre virou a cadeira para ficar de frente para a janela de vidro. Era possível ter uma visão noturna sem limites da cidade. Já era tarde da noite, mas ele não tinha intenção de ir para casa. Sem ela, ele preferia ficar no escritório e encarar a mesa cheia de trabalho."Por que eu teria medo? Enfrentei situações piores. Não posso controlar o que outros dizem, posso? Farei o que devo!". Embora estivesse comentando sua dúvida, ela já havia se decidido.Ela
A mão de Beatriz Campbell parou no ar. Então ela se virou e sorriu para Alexandre. "Certo, faremos do seu jeito”.Ela foi até a mesa do escritório, largou a sacola e a abriu. Dentro havia uma grande lancheira. “Eu sei que você se esquece de tudo quando trabalha. Isso inclui comer”.Ela pegou a xícara de café na frente dele e a encheu. “Tomar café sem uma refeição adequada não é bom para o estômago. Você não sabe se cuidar, não é?”.Ao dizer isso, ela abriu a lancheira. Havia uma boa variedade de alimentos, ajeitados cuidadosamente: comida quente, com aroma de dar água na boca e muito apetitosa.“Eu cozinhei suas costelas de churrasco favoritas. Também fiz frango frito”. Cheia de entusiasmo, ela colocou alguns talheres na frente dele. Com ambas as mãos apoiando o queixo, ela olhou para ele com uma expressão de desejo.Alexandre olhou para ela e disse baixinho: "Você cozinhou tudo isso?"."Sim. Rápido, experimente meu trabalho manual. Vá em frente,” Beatriz insistiu. Ela sorriu tão
A paixão de Beatriz por Alexandre nunca foi um segredo. Apesar das repetidas rejeições, ela não perdia a esperança. Fantasiava em sua mente que Alexandre gostava dela, pois nunca se casou. Ele só a tratava como irmã porque suas famílias eram próximas, mas secretamente a amava.Foi esse tipo de convicção que a ajudou a persistir. Ela acreditava que um dia tocaria seu coração. Mais cedo ou mais tarde, ele seria dela.Olhando para sua expressão sombria, Beatriz sentiu um pouco de medo. Ela mordeu o lábio inferior e agarrou a manga dele. "Tudo bem! Não te vejo há séculos e sinto sua falta. Por favor, não seja tão feroz. Eu até trouxe comida para você, sua preferida. Já é ruim o suficiente que você não valorize isso, mas ainda ser repreendida?”.Ela fez beicinho. Lágrimas brotaram em seus olhos, correndo o risco de cair a qualquer momento.Alexandre olhou para ela e suspirou. “Você não é mais uma criança. Não seja tão inflexível. Você voltou depois de meio ano, certamente seus pais e o
Seu palpite estava totalmente correto. Lilian estava realmente pronta para jantar. Inicialmente, foi o suficiente para repassar, mas a recomendação de Alexandre despertou seu interesse. Para Lilian, a alegria da vida não era apenas fazer perfumes, mas também comer. A comida não deve nunca decepcionar. Ela tinha planejado convidar Gisele para irem juntas, mas ao se aproximar de sua porta, pensou que a probabilidade de sua refeição ser recheada de reclamações constantes seria grande, então desistiu e decidiu ir sozinha.Chamou um táxi e falou a localização de um dos restaurantes. Ela conhecia a língua local e mesmo estando desacompanhada, não era tão difícil se comunicar, mas poucas pessoas sabiam disso. Até mesmo Natanael não deveria saber que ela falava vários idiomas.Lilian tinha um alto nível de compreensão em seus estudos e seu interesse estava sempre focado no seu trabalho, no que poderia ampliar. Era mais fácil procurar alguns materiais de fragrâncias estrangeiras o
Um menino, talvez de cinco ou seis anos, estava sentado do outro lado da mulher e usava garfo e faca para comer. Ele parecia um pequeno cavalheiro e era muito fofo. Provavelmente ciente de que alguém estava olhando para ele, o garotinho olhou para Lilian e então sorriu. Ele era um pouco tímido, mas muito bem-comportado. Ela se apaixonou à primeira vista.O menino era adorável. Ao vê-lo, de repente se lembrou do que Alexandre havia falado sobre filhos. Ele presumiu que ela queria um filho, e sugeriu que seriam um menino e uma menina ao ver as duas esculturas de madeira que ela comprou para casa. Naquele momento, ela o repreendeu por falar bobagens, mas agora que ela pensou um pouco, percebeu que ter um bebê com Alexandre seria muito adorável.Levantando os cantos dos lábios, ela virou a cabeça e tirou uma foto da comida com o celular. Ela então enviou para Alexandre com uma mensagem: “Comida sensual”!Considerando o fuso horário, deveria ser muito tarde em Safira, e ele p
Lilian se abaixou para verificar e percebeu que a criança suava muito no rosto e pescoço. Quando ela estendeu a mão para tocar suas costas, ela também percebeu que estava bem suada. Ele suava profusamente e suas mãos e pés tremiam. Também havia pontos vermelhos por todo o rosto. "Ele deve ser alérgico a alguma coisa," disse Lilian enquanto desabotoava a camisa da criança."O que você está fazendo? Quem é você? Não toque no meu filho!", Helen gritou. Ela puxou o braço de Lilian, recusando-se a deixá-la tocar na criança. "Ele teve uma reação alérgica. Se não cuidarmos agora, sua vida pode estar em perigo!". Lilian virou a cabeça e gritou de volta para Helen, que ainda estava atordoada. Não se incomodou com Helen, por ela estar zangada e continuou a cuidar da criança.Ao ouvir as palavras de Lilian, Lisa finalmente voltou a si e se curvou para impedir Helen. "Lilian é minha amiga, Helen. Ela só está tentando ajudar Nick. Não se preocupe”. A ansiedade provavelmente havia d
‘Esta mulher é realmente a mãe desta criança? Como ela não sabe que seu filho tem alergia?’.Lilian olhou para Lisa com perplexidade em seus olhos, e Lisa apenas sorriu de volta, impotente. Coincidentemente, a ambulância chegou e a equipe médica correu para inspecionar a criança antes de colocá-la na ambulância.Lilian soltou um suspiro de alívio quando a equipe médica assumiu. Ela limpou as mãos e estava prestes a pagar a conta e sair quando Helen agarrou suas roupas. “Você não pode sair! Você tem que ir para o hospital comigo!”."Helen!" Lisa exclamou: “Você não pode fazer isso! Lili é minha amiga!”.“Sinto muito, Lisa”, disse Helen enquanto olhava para Lisa, “preciso que ela vá ao hospital comigo, mesmo que ela seja sua amiga. Ainda é incerto se Nick ficará bem. Quem sabe se o que ela fez a ele possa vir a prejudicar na sua recuperação”.“Não! tenho certeza que não. Eu acredito em Lili”, Lisa jurou que sua amiga era de total confiança.Helen sorriu amargamente. “É inútil, mesm