Estávamos a caminho da minha casa, ela não falou uma palavra depois que saímos da casa dela, nem mesmo a amiga dela consegui fazer ela falar. Quando parei o carro no portão da minha casa ela pareceu ficar em pânico.
"Aqui é sua casa? Pergunta segurando forte no banco do carro
"Sim" Sei que ela está desse jeito por as lembranças que ela tem daquela noite
"Eu não quero entrar" Fala tirando o sinto
"Kate calma, eu vou ficar com você" Anna fala pegando no braço dela
"Eu não quero entrar nessa casa, por favor...
Olho nos olhos dela e vejo medo neles, penso por um tempo e dou ré no carro, não quero forçar ela a nada, sei
"Eu já falei que não vou deixar você sozinha kate" Anna fala pela milésima vez "Você vai sim, eu vou ficar bem" Digo suspirando "Vamos assistir uma serie qualquer, comendo frutas e legumes por que faz bem para o bebê" Já até estou me acostumando com ela se referindo ao bebê, é uma sensação diferente, mais já estou me acostumando. "Não, você vai para a boate que tanto quer dês do começo da semana, e eu vou assistir" Quando ela ia protestar alguém b**e na porta. "Vou ver quem é" Ela vai para a sala e eu fico no quarto. "kate é para você" Ela diz e eu vou para a sala, vejo o Will em pé na porta olhando para mim "Oi Will tudo bem? Nós se tornamos amigos
Bati a porta do carro com força e escutei o taxista reclamar, não dei a mínima, minha raiva só aumenta a cada dia, quem o Will pensa que é para dar encima da mãe do meu filho? "Pensei que fosse chegar de manhã" Minha irmã fala descendo as escadas "Você já deveria está dormindo pirralha" Falo e ela bufa "Qual é Caleb, ou você foi expulso da boate ou então estava muito muito chato para você vir embora em plena onze da noite" Finjo que ela não está e subo para meu quarto. Lorena O Caleb está muito diferente, começou a trabalhar, e agora ele ter chegado da boate cedo me surpreendeu muito, nunca vi ele chegar cedo de uma festa, e muito menos sóbr
Eu me senti mais aliviada de falar com a Lorena, mesmo ela sendo irmã dele, eu não posso culpar ela por um erro dele. "Cheguei" Escutei a Anna gritando Continuei arrumando meu quarto que estava uma bagunça. Ouvi os passos dela "Oi amiga, como você está? Pergunta se encostando no batente da porta "Estou bem e você, como foi a sua noite? Pergunto mesmo não querendo escutar a resposta "Se eu te contar que foi boa eu estaria mentindo" Diz sorrindo "O cara não era tão grande como você imaginava? Ela gargalha me fazendo gargalhar também, não gosto de falar com ela sobre esse assunto, minha única experiencia ,digamos que
Na faculdade hoje foi normal, não vi nem o Caleb e nem o Will, o que me deixou mais aliviada, não queria ter que me estressar com eles logo hoje, a Anna já procurou uma boa médica para mim começar a fazer o pré-natal, como já estou com uns três meses, ela conseguiu a consulta pra essa semana mesmo, já passei do dia de consultar. Durante as horas na faculdade, eu me peguei pensando em tantas coisas, principalmente no fato de que o Caleb tem dinheiro, e vai querer tomar meu bebê quando nascer, o que eu devo fazer? Eu não sou rica, mais tenho bastante dinheiro em uma conta, meus pais deixou de reserva para mim, e eu comecei a ter acesso a ela dês dos dezoito, mais nunca tirei um centavo de lá, fora essa tem a da faculdade, ele disse que essa seria movimentada apenas por um amigo dele de confiança, e ele fica responsável por as mensalidade da minha faculdade, não cheguei a conhecer o cara, mais ele nunca atrasou nenhum mês. Eu trabalho
"Mãe eu preciso falar com a senhora" Digo e ela para de andar "O que aconteceu Caleb? Pergunta arrumando a bolsa em seu anti braço "Eu ouvi aquela conversa com o papai, era sobre a kate? "Não filho, é um assunto complicado" Diz pondo a mão na testa, já sei que ela está nervosa "Mãe, eu tenho direito de saber, eu sou o culpado, eu quero ajudar ela" Ela sorrir em forma de carinho e eu fico sem entender "Olha meu amor, só de você assumir sua culpa já é muito bom, mais não é sobre ela que nos estávamos conversando" Ela se aproxima de mim e põe a mão no meu rosto "Mas mãe, vocês pararam o assunto quando eu cheguei"
Ainda não acredito que tenho uma irmã, isso é tão novo para mim. Minha mãe falou que ela teve outros traumas, e tudo levou ela a ter depressão, mais minha mãe está fazendo o possível para ela melhorar. Por o que a mamãe falou, ela tinha um namorado e depois ela descobriu que ele estava traído ela com a própria mãe, ele e a mãe dela foram viajar e o carro bateu contra um ônibus, a mãe dela faleceu e ele ficou tetraplégico, é uma história bem louca, mais o pior é que a mãe dela obrigava ela a ficar com os homens por dinheiro. Mais nós vamos ajudar ela a superar esse trauma, nós vamos está com ela. "Como você está com a novidade? Caleb pergunta sentando na cama, pra falar a verdade eu nem tinha visto ele entrar "Pode ter certeza que me sai melhor do que quando soube que ia ser tia" Falo e ele fica sério. "Desculpa, não queria
Depois das perguntas da médica, que foram perguntadas sobre a medida limitada sobre que o Caleb opôs, por mais que ele tem a feito o que fez comigo, eu não consigo mais sentir repulsa dele como eu sentia a alguns meses atrás, talvez seja essa porcaria de hormônios que está me deixando tão sensível assim. "Vamos ver como está o bebê? A médica pergunta e nos assentimos Fomos para uma salinha menor, onde contém o aparelho de ultrassonografia e uma cama. "Pode trocar de roupa no banheiro, e depois deitar na cama por favor" Ela diz e eu fico olhando para ambos, não quero sair do banheiro com aquela roupa ridícula. "Será que você pode se retirar até a hora que eu estiver deitada? Pergunto para Caleb que me olha engraçado
Julia Passar por tudo que eu passei dês dos meus doze anos não é fácil, minha mãe nunca falou quem era meu pai, da minha família a única pessoa que eu conhecia era uma tia, irmã da minha mãe, mais que nunca soube o que realmente se passava na minha vida, minha mãe que era a pessoa que eu mais confiava me vendeu, e não foi apenas uma vez, foi várias, todos os homens que ela arruma era velho e feio, mais sempre tiveram dinheiro, para fazer o que quisesse comigo, ela não se importava com extremidades, quando eu completei meus dezessete anos, achei que poderia ter a minha liberdade, mais meus planos deram errado quando ela pôs o Diogo na minha vida, ele era lindo, e um completo cavalheiro, achei que com ele eu poderia ser feliz, achei que poderia ir embora, que ele poderia me levar para outro lugar quando soubesse do que se passava comigo, mais no mesmo momento que pe