Jason Pov.
Deixar Nicole com aquele garoto me perturbava, não sou um cara ciumento, mas ele tentou matá-la, tenho direito de sentir raiva, não concorda?
No fim da tarde, partimos para o lugar mais gelado que você pode imaginar, certo, isso não foi uma piada só porque eles são manipuladores do gelo, eu sei ser sério.
- Alskel disse que eles são monitorados na maior parte do tempo. Então temos que ficar atentos. Não podemos deixar que nos vejam ou colocaremos a familia mem perigo.
- Ainda acho que isso é uma armadilha. – Comentei.
- Ciúmes, é a palavra certa.
- Desculpe se eu não confio naquele cara. Ele aparece querendo mata-la e em seguida quer nos ajudar?
- Porque não confia em Nicole? Ela está contando com você, entã
Não, eu não estava em uma situação melhor. Nós iriamos jogar boliche.Eis o café da manhã dos campeões de boliche: amendoim, cachorro-quente morno e nachos velhos cobertos de gosma laranja que não tinha semelhança alguma com queijo cheddar.Em cada pista de boliche, manipuladores da terra se agrupavam por times, jogando comida, fazendo piadas e se gabando do poder de derrubar pinos. O que mais me incomodava, era que eles, tinham mais de dois metros de altura, o que me deixava totalmente desconfortável.Nossos oponentes eram irmão gêmeos, o que dificultava em saber quem era quem. Além disso, usavam camisas cinzas iguais e capacetes de futebol americano, esse último item provavelmente para nos impedir de jogar machados neles, coisa que não tínhamos, mas aparentemente, eles detestavam tal objeto.&nbs
Tenho certeza, que você está se perguntando sobre Anton, acreditam que o mesmo se transformou em um roedor e fugiu da luta? Alex teria que rever algumas amizades que fez com o tempo, sinceramente. Quando chegamos, contei o que havíamos enfrentado a Jason e aos outros. Alskel ficou feliz em ver sua família bem e não hesitou em ir atrás deles. Depois das boas-vindas de cada grupo, me retirei e segui para a sala do diretor, entrando sem bater. O que posso dizer, filhos são rebeldes as vezes. - Vejo que está bem! - Na verdade, não muito. Será que poderíamos conversar. – Pedi, carinhosamente. Minhas mudanças de humor podiam acabar com qualquer um. - Claro. - Eu tenho tido alguns problemas com meus poderes, descontrole, para ser mais exata. - Não são problemas, você é a princesa da sociedade do fogo, a mais forte entre nós. Isso o que está acontecendo, é a sua verdadeira for
Quando acordei, percebi que estava sozinha no quarto e uma carta estava sob o travesseiro ao meu lado. “Não pude ficar, o diretor disse que era melhor você descansar e que eu deveria comparecer as aulas, mas espero que esteja bem. Jason” Sorri para o papel em minhas mãos e o deixei em minha escrivaninha, logo seguindo para o banheiro, precisava tomar um banho e relaxar o corpo. Mas assim que a água caiu, quente, em meus fios negros, desabei em lágrimas que estavam presas em minha garganta a muito tempo. O meu destino, algo que nunca pedi e nunca poderei escolher, que me prenderia em um mundo que não era meu. Uma princesa? Liderar meu povo? Não era isso que eu queria, mas era assim que deveria ser. E, pior, se eu der um passo em falso, destruirei tudo, a guerra se instalará em nosso país, e eu não sabia como ou se poderia impedir, estava tudo em minhas mãos
Quando acordei, a primeira coisa que percebi, foi que eu não tinha morrido. E isso era muito estranho, porque eu tinha certeza que não viveria por causa do veneno em meu corpo. Eu estava deitada em uma cama, porém, não era a minha da academia, na qual eu costumava dormir. Quando me acostumei com a luz do lugar, percebi que Allie e Alyssa estavam ali, olhando para mim. - Você está bem, pelos deuses. - Não acredito que ele conseguiu. - Espera, o que está acontecendo? Melhor, o que aconteceu? Como eu ainda estou viva? E Melindra? - Ela está bem, sobreviveu. Jason salvou vocês duas. - Como? – Perguntei confusa. - É raro, mas Jason desenvolveu poderes de cura. Foi a primeira vez que ele os usou. - E onde ele está? Quero vê-lo. - Além de nós duas, o restante voltou para a academia, Jason precisava descansar, descarregou toda sua energia. - Onde eu estou? - No seu reino, a
Naquele momento, Jason me levava para algum lugar, mas até então, o mesmo fazia suspense, me deixando curiosa. - Poderia me contar para onde está me levando? - E qual seria a graça? – Sorriu provocativo. Então ele parou o carro, mas nada tinha a nossa volta. - Por que paramos? – Disse, enquanto olhava para trás. Ao voltar para a frente, encarei Jason. Ele estava completamente virado para o meu lado e havia tirado o cinto. Meu peito meu traiu naquele momento, pois subia e descia em uma velocidade desconhecida. - Você está me tirando do sério. Só você é capaz de me incendiar por dentro e me fazer desejar cada parte do seu corpo. - Quem brinca com fogo, se satisfaz. – Eu disse. Jason se aproximou e beijou meus lábios, seus dedos passearam pela minha bochecha e foram até meu queixo, onde ele segurou. O mesmo levantou meu rosto devagar,
Minha mãe não me deu a oportunidade de saber o que ela estava planejando. Me casar com alguém da escolha dela? Me casar sem ter amor? Não, principalmente, porque eu já amo alguém e não desistirei dele. Mas eu não poderia vê-lo hoje, tinha um baile para aparecer e mesmo que eu detestasse a ideia, isso se tornaria parte de minha rotina, parte do meu dia a dia. Eu passei a tarde dentro do meu quarto, estudando etiqueta e treinando, essa parte, em segredo. Minha mãe dissera que não queria que eu treinasse, por não ser algo que rainhas e princesas fazem. Acho esse pensamento ridículo, porque mesmo nós, precisamos nos proteger de todas as ameaças que nos cercam. E enquanto eu estava distraída, alguém entrou em meu quarto. A única pessoa desse castelo que realmente me acolheu. - Nicole, o baile começa daqui a uma hora, a rainha pediu que eu trouxesse seu vestido. - Ela conseguiu escolher o p
Era estranho, eles haviam despertado, de um sono profundo, apenas a quatro dias e era como se nada disso tivesse acontecido, como se o tempo, não tivesse parado para eles.Então me arrumei e desci as escadas, sem que ninguém me visse, sabia que se me pegassem saindo do espaço, nada de bom aconteceria. Estou começando a pensar que, todas as histórias que me contaram eram falsas. A rainha, não estava tentando mudar o caminho de seu povo, mesmo que não tivesse feito todas aquelas coisas ruins que disseram, mas ela tinha planos, principalmente, para mim, algo que eu não aceitaria com facilidade.Então com passos leves, para que ninguém pudesse me ouvir caminhei até a saída, para a cidade que se expandia a minha frente, para as casas que eram reconstruídas todos os dias, sem descanso.Meus pés doíam, eu andava fazia
Eu acordei, não na grama gelada da floresta, mas em uma cama aquecida. Meu pé fora enfaixado, não doía tanto quanto antes, agora era suportavel. E um senhor limpava meu rosto, minhas lágrimas. Eu não me movi, com medo de que pudesse me fazer mal, mas o mesmo apenas disse:- Contarei o que quer saber. Venha.Ele não parecia ter maldade em sua voz, parecia querer ajudar e sinceramente, qualquer ajuda seria muito bem-vinda, pois eu estava totalmente perdida, então me sentei a mesa, e comi da sopa a minha frente.- Isso está maravilhoso. – Eu disse, com um sorriso no rosto. E dessa vez, era sincero, depois de muito tempo.- O que você presenciou, não foi verdadeiro. Pense no que aconteceu e no que você ouviu de seu povo, preste atenção em todos os detalhes.Enigmas, odeio cada um deles, j&aa