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Mais uma vez, Valéria sentiu como se aquela noite tivesse se tornado um momento irreal com tudo o que havia acontecido, especialmente pela gentileza que Paul lhe demonstrou e por aquele abraço que ela ainda sentia, embora estivessem separados pela distância.

Aquele abraço foi reconfortante para ela, e ela não sabia como expressar o que havia sentido naquele momento. Ela nunca havia experimentado nada parecido antes e estava começando a sentir novas sensações que a aterrorizavam até o âmago de seu ser, pois estavam sendo despertadas por um estranho. Embora soubesse que Paul parecia ser uma boa pessoa, ela ainda o considerava um estranho, pois não o conhecia bem o suficiente. Ela pensou que ele poderia ser um bom ator e estar fingindo todas as suas ações, mas decidiu tirar esses pensamentos absurdos da cabeça.

Deitada de costas na cama, olhando para o teto, Valeria se perguntou por que tinha um sorriso bobo no rosto e suspirou como uma tola. Talvez a felicidade não pudesse ser medida e,
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