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A Patricinha e o CEO
A Patricinha e o CEO
Por: Maria eufrasio
A leitura do testamento

— Senhora Diana, lamentamos ter que lhe dizer que, se não se casar com o senhor Nicolas, não consegue receber a herança e, o mais pior, perderá a vida luxuosa que possui agora. — O advogado declarou sem ousar olhar para a mimada princesinha.

NÃO! Não está falando de sério! Meu avô não ia me tratar desse jeito! — Gritou Diana, a menina dos olhos do seu avô e também a única herdeira.

A notícia de falecimento do avô ainda lhe estava magoando, mas o que tinha ouvido neste momento lhe dá mais um golpe fatal. Diana não conseguia entender porque seu avô estipulou aquela casula ridícula para que ela herdasse a herança milionária que ele deixou para ela.

Ele praticamente a estava obrigando a fazer algo que nunca esteve em seus planos! Se casar e gerar um herdeiro e não era com o homem que ela escolher e sim com o que ele mesmo escolheu, o neto megalomaníaco viciado em trabalho e que se achava melhor que todo mundo! Louco!

Como uma armadilha do destino tanto o avô de Diana quanto o avô de Nicolas morreram a 6 meses atrás quando os dois que adoravam sair para passear de lancha saíram para um passeio e por uma mudança repentina do tempo o que gerou uma forte tempestade pelo que os bombeiros explicaram certamente a lancha em que estavam foi atingida por um raio o que a fez pegar fogo e explodir e não tinha a menor chance deles estarem vivos.

Diana ficou completamente devastada com a morte do avô porque ele era a única fazia que ela tinha após perder os pais quando tinha apenas 3 anos vítima de um trágico acidente de carro e a avó ela perdeu a 2 anos atrás vítima de um infarto. A sua vida sempre foi marcada por perdas e a 6 meses atrás perdeu o único membro de sua família que ela tinha, o seu amado avô que vivia lhe dando bronca por ela ser tão baladeira e viver chegando de madrugada em casa, mas ela sabia que ele era assim porque a amava e se preocupava com ela.

Seu grande sonho era ver a neta casada e que lhe desse um neto, mas Diana sempre adorou sua vida de solteira e casar definitivamente não era o que queria, ainda mais depois de ver sua melhor amiga que é casada viver totalmente a mercê de um homem que usava seu amor para tratá-la como uma escrava e sendo completamente dominada por ele.

Outra coisa que ela nunca pretendia deixar que acontecer em sua vida se apaixonar por alguém, suas relações eram apenas sexo sem compromisso e nada mais apenas para satisfazer seu corpo já que sempre foi uma mulher muito ativa sexualmente e para ela os homens que escolhia só significavam isso uma noite de prazer e nada mais.

Agora ela estava ali no escritório do advogado de seu avô e do avô de Nicolas e os dois se entreolhavam com a mesma expressão de incredulidade sem conseguir acreditar que os avôs de ambos tevem coragem de querer forcá-los a um casamento que certamente nenhum dos dois queria, ainda mais porque eles se detestaram desde a primeira vez que se conheceram a anos atrás. Ele por a considerar uma patricinha fútil e mimada e ela por considerar ele viciado em trabalho, prepotente, arrogante que achava melhor que todo mundo, pelo menos era o que ela sempre achou dele.

— Senhor Torres, o senhor tem certeza que é isso que está escrito nesse documento? Eu não acredito que meu avô iria me condenar a um castigo tão cruel, me forçando a me casar com um homem que eu detesto e ainda mais ter um filho com ele. Disse Diana se levantando da cadeira do escritório do advogado Torres muito agitada, passando a mão nervosamente pelos longos cabelos castanhos.

— A recíproca é verdadeira porque eu também a detesto e eu estou tão p**to como você pelo absurdo que meu avô aprontou, mas eu trabalho e a anos que deixei de ser sustentado pelo meu avô desde meus 18 anos. Assim que encerrei minha carreira como lutador de vale tudo eu investi meu dinheiro na minha multinacional de produtos esportivos que me faz ganhar mais dinheiro do que consigo gastar.

— Então é claro que eu não vou me sujeitar a me casar com uma patricinha fútil e mimada por causa dessa droga de herança, sendo assim o senhor pode executar o que está estipulado no testamento se eu não cumprir com a casula e doar tudo para as instituições de caridade que meu avô deixou estipuladas aí. Agora se se o senhor me der licença eu vou me retirar porque tenho muitos assuntos para resolver na minha empresa, eu não sou como uns e outros que não tem nada para fazer na vida além de compras e participar de festinha até altas horas da madrugada com um bando de desocupados igual a ela. — Disse Nicolas com aspereza se levantando da cadeira e se despedindo do advogado sem se quer dirigir um olhar a Diana.

— Olha aqui seu imbecil, eu não lhe dou o direito de me ofender dessa forma. Tá ouvindo e desocupada é a vovozinha. Disse Diana se levantando da sua cadeira e se aproximando dele furiosa por ele te-la ofendido daquela forma e ela mesmo sendo baixinha e ele parecer um gigante perto dela com seus 1,90 de altura, não tinha medo de o encarar como estava fazendo.

Eles se entreolharam por um bom tempo, ambos com muita raiva um do outro e o clima ficou muito tenso na sala do escritório do doutor Torres, que assistia o confronto dos netos de seus dois clientes em silêncio porque ele sabia que não seria nada fácil dar aquela notícia a eles e aquilo que estava acontecendo ali agora ele já havia previsto e sabia que não ia terminar nada bem até aconselhou ambos de seus clientes a desistir daquela cláusula.

— Que eu me lembrei, eu não citei nomes, não tenho culpa se a carapuça serviu. Agora saia do meu caminho e me deixe passar ou eu mesmo vou fazer isso. — Disse ele com um sorriso zombando da altura dela.

— Espera! Ainda não terminei!

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