Nahia nem sequer olhava para ele quando subiam no elevador, mas de vez em quando ela virava aquela frigideira na mão e Aaron olhava para ela de lado, como se ele não acreditasse que ela fosse realmente tão violenta.

No entanto, logo que eles entraram na sala, quando ela apontou aquela frigideira para ele com mais convicção do que se ela fosse a Diana com uma arma.

-Para o banheiro, Robocop, agora!

Aaron não a fez repetir, entre o óleo corporal para a luta e o sangue, ele não estava exatamente à vontade. A água caiu sobre ele como um bálsamo, e ele saiu usando as calças mais macias e mal ajustadas que Nahia já havia imaginado.

-Você mentiu para mim, Robocop", disse ela, com a voz grossa de impotência, "e não me venha com as tretas de 'eu não lhe disse toda a verdade', porque isso também é mentira. Você é um mafioso? -se rosnou.

Aaron respirou fundo e a olhou nos olhos. Ele não era um mafioso, mas conhecia o mundo mafioso. Uma pequena parte de sua família estava nela. Não foi uma vida q