Desde a compra das passagens, Judy não deu sossego para Mia, já que o nome do aeroporto de Miami, nas passagens era MIA, Judy fazia piada o tempo todo dizendo que de fato aquele era o lugar certo para Mia estar. Quando aterrisaram e estavam aguardando o desembarque Judy fez a piada mais uma vez.-Mia chegou em MIA.-Tá Tá, já entendi...só não esqueça que agora deve me chamar de Angélica, o nome do passaporte e da passagem- Mia respondeu irritada depois da décima vez que Judy fazia piada com isso.-Tem razão, vou tomar cuidado, mas preciso te dizer uma última coisa... nesse aeroporto tem um trem chamado Mia Mover. - Disse tapando a boca pra abafar o riso.Mia só deu um empurrão do ombro da amiga que agora estava parada em silêncio olhando para a tela do celular.-O que foi, Judy? -Você ainda não ligou seu celular né?- ela deduziu enquanto olhava perplexa para a tela do smartphone.-Não, mas... desembrucha menina.- disse impaciente.-Sua música... enquanto voavamos pra cá, sua música se
Estevan era um jovem herdeiro de uma família muito bem sucedida do estado de Minas Gerais, com seus olhos cor de mel e jeito latino, era um grande destruidor de corações na adolescência e também nos primeiros anos da faculdade, ele só queria saber de curtir e não se importava com os sentimentos das mulheres com quem se envolvia. Ele deixava sempre claro que não queria ter compromisso com ninguém mas nmesmo assim, as garotas achavam que o fariam mudar de ideia e fantasiavam em fisgar aquele fanfarrão.Quando fez vinte e dois anos, as coisas mudaram, houve uma pandemia terrível de um vírus que matou milhares de pessoas no mundo todo em poucos meses e por conta de seus pais terem a saúde frágil, acabaram sendo vítimas do vírus, em quarenta dias Estevan perdeu seu pai e sua mãe, não pode nem ser feito velorio fragilizado ele acabou se envolvendo com uma jovem três meses após seus pais falecerem, mas foi a vez de ter o seu coração partido, na primeira oportunidade ela o roubou e fugiu do pa
-O que você está fazendo aqui?- Disse Scott, após observar a cena de longe surpreso pela forma que Scott estava agindo tanto quanto por vê-lo ali em pleno dia de folga.-Tio Estevaaaan! - Hope gritou enquanto corria pular no colo dele.Mia (que a partir de agora devemos nos acostumar em chamar de Angélica) que estava bebendo um copo de água quando Estevan entrou, quase se afogou ao ver a cena, sabendo que sua amiga era "dura na queda" sorriu a vendo literalmente cair nos braços do jovem galã que havia acabado de entrar, e ela tinha certeza que a amiga tinha gostado, e muito, da experiência.Estevan pegou Hope no colo, a girou, deu um beijo em sua cabeça e então se aproximou do amigo/chefe respondendo à sua pergunta.-Eu pensei que você precisaria de mim, então eu vim.- em tom mais baixo perguntou- quem são essas mulheres?-Essa é Angélica, ela salvou a Hope de um acidente e aquela é a Judy, amiga dela. Acabaram de chegar do Brasil. Aliás,- volta-se para a Angélica antes de perguntar- v
- mas como assim Estevan? - Judy o interrogou de forma intimidadora.-Deixem-me explicar, mas antes preciso pedir que tudo o que eu disser fique entre nós.-Tudo bem- as duas responderam juntas.-Eu e Scott somos muito amigos, faz quatro anos que ele vive no automático, só faz as coisas por necessidade de cumprir seus contratos e de cuidar da Hope, não fosse por isso, nem sairia da cama pela manhã.-Eu sei, ele me disse.- Angélica respondeu com pesar.-Exatamente, Angel. Ele te disse... algo que nunca falou para ninguém, eu acredito que vai ser bom você estar perto dele pois é a primeira pessoa com quem ele se abriu.- Mas, justamente por ser uma questão de confiança, como vou ficar dentro da casa dele mentindo para ele? Não faz parte do meu caráter. Ter um perfil sem rosto e falar com ele por telefone é uma coisa, mas fingir que não sou a mesma pessoa com quem ele tem conversado, isso é muito complicado Estevan.- Eu admiro sua lealdade, mas se ele souber que é você, vai recuar, eu
Estevan olhou assustado para Angélica e depois se sentou na poltrona com as mãos na cabeça, não por causa de Angélica ter visto algo, mas por causa de seus próprios sentimentos controversos.-Quem é essa garota, Angélica...eu nunca agi assim por impulso... mas ela... eu não sei nem o que dizer... o que foi que eu fiz?- Pelo que vi, os dois fizeram né... e sinceramente nunca vi minha amiga desse jeito também.- Olha, eu não sou assim, eu nem namoro na verdade, tenho outras prioridades... mas essa menina, eu não sei o que fez comigo, certeza que agora não vai sair da minha cabeça. Por favor Angélica, acredite quando digo que não sou nenhum mal caráter que se aproveitou da sua amiga.- Eu sei que você não é, fique tranquilo. Vou atrás dela, mas estou com seu cartão e entro em contato do novo número para voce me orientar sobre o contrato, tudo bem?- Sim, tudo bem.- ele disse ainda pensativo, e ficou ali por mais um tempo refletindo sobre o que tinha acabado de acontecer.Angelica foi em
Enquanto isso no Brasil...Um homem alto e encorpado, muito intimidador entrou na instituição das irmãs marianas, apresentou sua credencial e com aquele olhar frio e ao mesmo tempo profissional, solicitou falar com a dirigente.-Preciso de informações sobre Emília Dermet- Ele disse enquanto entregava um papel à irmã dirigente juntamente com seu cartão de visitas.-Muitas pessoas tem perguntado dela ultimamente, senhor, achei que deveria saber.- Ela falou enquanto procurava nos arquivos a pasta da jovem que havia saido da instituição ao fazer 18 anos e logo havia se casado, um pouco antes dos 20.-Entendo, e alguma dessas pessoas por acaso sabe onde ela está?- Não senhor, as informações que temos aqui são sigilosas, e alem do mais, ela não manteve o contato mais conosco após o divórcio, mais ou menos seis meses atrás a não ser...ela pensou um pouco se deveria revelar tal informação.-Por favor, continue...- Ele disse serio e um pouco sem paciência.- A não ser pelo valor mensal que ela
Hope esperava ansiosa pela chegada de Angélica, já Scott parecia exausto, isso porque na noite anterior tinha passado muito tempo conversando com a Angel, a desculpa era a mentoria, mas os assuntos fluiam tão naturalmente entre eles que nem viram a hora passar, Scott gostava muito dessas conversas noturnas com Angel.Angélica chegou após tomar um copo gigante de café expresso no caminho para não estar sonolenta justo no seu primeiro dia como babá da Hope. Ela sabia que hora ou outra estaria sendo observada por Scott.-Com licença, Bom dia- ela disse entrando pela porta da cozinha onde Scott e Hope estavam sentados juntos tomando café.Scott teve palpitações ao vê-la entrando, ao ouvir sua voz uma sensação familiar despertou nele e ao olhar em seus olhos a sensação de já te-la visto antes era ainda mais forte do que no outro dia. Angélica respirou fundo pedindo forças para não estragar tudo no seu primeiro dia se derretendo por Scott que agora além de seu cantor favorito, crush e mentor
Era uma manhã ensolarada, Angélica entrou na cozinha com um sorriso caloroso no rosto, ela foi recebida com abraços apertados e olhinhos brilhantes cheios de expectativa por sua pequena Hope. O dia prometia ser cheio de aventuras e descobertas. Até porque o tempo.que trabalhou em uma escola, deu muitas ideias criativas para Angélica fazer dos dias de Hope, sempre dias especiais. Scott se despediu e saiu, ele retornaria só no final do dia, praticamente a noite, mas estaria de olho em tudo pelas câmeras da cada, como sempre fez. No carro ele mandou um bom dia para Angel, tentando esquecer do sentimento que tinha quando estava perto da babá de sua filha."Pare agora, Scott, ela é babá da sua filha, trate de colocar a cabeça no lugar, pensar em outra coisa"Após o café da manhã, Angélica ajudou Hope a se arrumar para a escola penteando seus cabelos com cuidado. Enquanto caminhavam do carro até a escola de mãos dadas, Angélica ouvia atentamente as histórias animadas da menina sobre seus s