- Não precisa, a mesma resposta daqui a três dias. - Disse Renatta.Renatta queria recuperar a memória, não queria mais sentir aquela sensação de estranheza ao ser olhada com familiaridade por outras pessoas.Adam sorriu:- Tudo bem, pense mais um pouco. Se daqui a três dias você ainda quiser recuperar a memória, eu farei como você quer.Dizendo isso, Adam se retirou. O camarote caiu em silêncio, Lorenzo e Renatta não disseram nada por um momento. Finalmente, Lorenzo tomou a iniciativa:- Renata, eu também quero que você recupere a memória, mas não quero que você se machuque.Vendo a preocupação em seus olhos, Renatta mordeu o lábio:- Lorenzo, esta é a minha decisão e espero que você me apoie.Eles eram amantes, e se apenas Lorenzo tivesse as lembranças do passado, sejam boas ou ruins, não seria justo com ele. Após um longo silêncio, Lorenzo suspirou e assentiu:- Tudo bem, se é isso que você quer, não tenho o direito de impedir.- Obrigada por entender, Lorenzo.Lorenzo forçou um sor
Após alguns momentos de silêncio, a secretária se pronunciou:- Sr. Alberto, no momento o mais importante é pensar em como resolver o problema do atraso no prazo de entrega de obra.Alberto ficou em silêncio por alguns segundos antes de responder:- Vá agendar um encontro com o Dr. Naruto do tribunal, para ver se ele pode tomar um chá da tarde conosco hoje à tarde.- Certo.A secretária então contatou alguns juízes e procuradores com os quais Alberto mantinha relações mais próximas. No entanto, eles pareciam estar com as mesmas respostas ensaiadas, dizendo que estavam muito ocupados e não tinham disponibilidade para se encontrar. Quando soube desse resultado, Alberto não ficou muito surpreso:- Tudo bem, parece que não vai dar certo pelo tribunal. Vá marcar um encontro com o Lutano.O lado de Lutano aceitou o encontro rapidamente. Quando Alberto chegou ao restaurante onde haviam marcado, Lutano já o esperava. Ao ver Alberto, um sorriso de satisfação se formou em seus lábios:- Sr. Albe
Para os funcionários do Grupo Borges, essa situação seria um duro golpe para suas famílias.A secretária assentiu com a cabeça e disse:- Sim, Sr. Alberto, eu confio em você. Desde que comecei a trabalhar aqui, o Grupo Borges já enfrentou dezenas de grandes e pequenas dificuldades, mas você sempre conseguiu conduzir a empresa para um patamar ainda mais alto. Tenho certeza de que desta vez não será diferente.Alberto não disse mais nada e se retirou do Grupo Borges. De volta à família Borges, ele disse a Cristina:- Ligue para os nossos filhos e peça para que venham todos para uma reunião. Tenho algo importante para conversar com vocês.Ao ouvir isso, o semblante de Cristina mudou:- Será que os problemas da empresa são tão graves assim?Alberto assentiu com a cabeça e não escondeu nada de Cristina, afinal cedo ou tarde ela iria ficar sabendo.- Porque a Grupo GoldenV moveu uma ação contra nós, o prazo do nosso grande projeto foi indefinidamente adiado, e estamos perdendo bilhões por di
Alberto olhou para ela e disse:- Cedo ou tarde eles irão saber disso, então é melhor contarmos agora para que eles estejam preparados.Cristina cerrou os dentes e replicou:- Isso é algo para o futuro, ao contar agora você está apenas pressionando-os desnecessariamente.Ao lado, Agostinho encarou Cristina e falou pausadamente:- Mãe, o pai está certo. Cedo ou tarde teremos que saber disso tudo, e agora que a família Borges está enfrentando esse grande problema, nós também precisamos nos unir para resolvê-lo.Os outros presentes concordaram, e com o consolo deles, a emoção de Cristina aos poucos foi se acalmando, embora ela ainda olhasse para Alberto com raiva, evidentemente ainda zangada.- Contei a vocês sobre as Chaves-Segredo porque não podem cair nas mãos da família Timelo. Eles já têm duas, e se conseguirem a Chave da família Borges, basta obterem as outras duas para juntar todas as Chaves. - Alertou Alberto.Ninguém sabia o que aconteceria se as Chaves-Segredo fossem reunidas.-
- Se você não me perdoar, eu nem vou pro trabalho hoje, aquela empresa não é tão importante quanto você.Cristina revirou os olhos:- Faça como quiser, aquela empresa parece que vai falir mesmo, tanto faz você ir ou não.Alberto ficou sem resposta e terminou o café da manhã. Quando Cristina já estava se preparando pra sair pra fazer umas compras e evitar ficar em casa com Alberto, Renatta entrou pela porta.Vendo a expressão séria dela, Cristina ficou surpresa:- Renatta, você não deveria estar no trabalho hoje? O que você está fazendo aqui?Renatta se sentou na frente de Cristina e franziu a testa:- Pai, mãe, será que aconteceu alguma coisa com o Grupo Borges?O sorriso de Cristina vacilou por um momento, então ela rapidamente respondeu:- Quem foi que andou te contando essas coisas? O Grupo Borges está tudo bem!- Mas eu já sei de tudo, até quando vocês vão ficar me escondendo? Será que não me consideram parte da família Borges?Vendo que Renatta estava realmente brava, Cristina sab
- Está bem, eu vou cuidar disso imediatamente.......Mal Renatta havia voltado para o prédio da empresa, ela foi abordada por uma mulher de meia-idade. Renatta franziu a testa:- Quem é você? Eu te conheço?Vendo o olhar estranho de Renatta, Beatriz hesitou por um momento, mas então reagiu rapidamente, dizendo:- Renata, sou sua mãe.Ao perceber que a pessoa à sua frente era aquela mãe tão parcial, o rosto de Renatta ficou frio:- Eu não te conheço, por favor, se afaste.Havia impaciência em seus olhos. Renatta nem imaginava que Beatriz teria a ousadia de vir atrás dela no prédio da empresa. Vendo Renatta prestes a ir embora, um lampejo de pânico passou pelos olhos de Beatriz, e ela logo segurou a mão de Renatta:- Renata, o que aconteceu no passado foi culpa minha, eu não deveria ter sido tão parcial com sua irmã. Agora eu reconheço meu erro e espero que você me dê uma chance de me redimir.Se lembrando dos insultos e do deboche de Beatriz ao telefone houve pouco tempo, essa mudança
Na sexta-feira pela manhã, Renatta chegou em baixo do prédio da empresa e viu Beatriz parada na entrada segurando um copo térmico, e a raiva de Renatta, finalmente, não pôde mais ser contida. Ela se aproximou e disse com um sorriso frio:- Você persistiu por tanto tempo, então dessa vez seu objetivo não é simples, não é?O rosto de Beatriz empalideceu e seus olhos se encheram de lágrimas instantaneamente:- Renata, eu realmente não tenho nenhum objetivo, eu só quero ser boa para você.Renatta soltou uma risada leve, seus olhos cheios de desprezo:- A sua maneira de ser boa comigo é vir me trazer essas coisas baratas todo dia? Se você realmente quisesse ser boa comigo, seria melhor me dar 10 milhões de reais, esse tipo de esforço de baixo custo só te impressiona a você mesma.Conforme as palavras dela atingiam os ouvidos de Beatriz, seu rosto ficava cada vez mais carregado:- Renata, eu não estou tentando te impressionar, eu só quero ser boa para você, só isso?- Pare de fingir, você fi
Sara, assim que viu a notícia no celular no hospital, mudou a expressão do rosto e rapidamente ligou para Beatriz. Do outro lado, a ligação foi atendida rapidamente:- Sara, o que houve?- Mãe, eu vi a notícia de que você desmaiou na entrada da ClothingPrimar esta manhã. Você está bem?- Não há problema, eu fingi aquilo.Um lampejo de surpresa passou pelos olhos de Sara:- Por que você fez isso?- Eu tenho minhas razões para ter feito isso e você logo vai entender. Os jornalistas vão vir me entrevistar daqui a pouco, então vou ter que desligar agora.Beatriz desligou o telefone apressadamente. Assim que colocou o celular no lugar, uma onda de jornalistas invadiu o quarto de hospital, cercando-a por completo. Microfones e câmeras foram apontados em sua direção, com os repórteres exibindo um brilho emocionado em seus olhos. Afinal, Renata era a filha adotiva da família Borges e sua mãe biológica havia desmaiado diante dela, mas ela simplesmente se virou e foi embora, um tema que certamen