Após alguns segundos de silêncio do outro lado, a voz gélida de Eduardo finalmente ressoou:

- Não tenho o menor interesse nos seus assuntos, o que aconteceu não tem nada a ver comigo.

As palavras de Eduardo foram como a gota d'água que quebrou o camelo, e Lua não conseguiu conter os tremores em seu corpo.

Segurando firmemente o celular, ela falou pausadamente:

- Venha imediatamente até a minha casa!

Ao desligar o telefone, Lua estava repleta de malícia e ódio em seu olhar. Se Eduardo não a amava, então ela faria com que ele se lembrasse para sempre de quem o tirou do abismo!

Uma hora depois, o carro de Eduardo parou em frente à residência da família Gamarão. Assim que ele saiu do veículo, a porta da família Gamarão se abriu.

Lua estava pálida, vestindo um grosso pijama, se envolvendo firmemente nele. Seu olhar fixo em Eduardo estava carregado de frieza:

- Eduardo, você se lembra quando estávamos no último ano da faculdade e sua mãe ficou doente, precisando de dinheiro para a cirurgia