- Lorenzo... eu...

- Não me faça repetir, Sara. Eu fui indulgente demais com você todos esses anos, a ponto de você achar que eu te daria uma chance de ficar comigo?

Houve um breve silêncio no quarto do hospital, seguido pelo som soluçante de uma mulher.

Renatta estava hesitando se deveria sair ou não, afinal, parecia que a relação entre Lorenzo e aquela mulher não era simples.

De repente, a porta do quarto foi aberta e uma mulher saiu segurando uma marmita. Quando se chocaram de frente, ambos ficaram chocadas e incrédulas, e nos olhos de Sara havia até um leve temor.

- Renata? Você... você não... não morreu? - Gritou Sara.

A marmita em as mãos de Sara caiu no chão enquanto ela involuntariamente deu dois passos para trás, seu olhar cheio de terror.

Renatta viu que essa mulher se parecia quase que exatamente com ela e também ficou atônita, mas quando ouviu essa mulher a chamando de Renata, não pôde deixar de franzir a testa:

- Senhorita, você está confundindo as pessoas, eu não sou a R