Capítulo 446

O rosto de Osvaldo se contorceu, pressentindo algo ruim.

Ao lado, Iolanda não conseguiu se conter e praguejou:

- Que droga de avião! Vou exigir uma indenização! Se não, isso não vai acabar bem!

Osvaldo se virou e lançou um olhar de repreensão para ela:

- Chega, mãe, menos palavras!

Iolanda tinha apenas esse filho, Osvaldo, e sempre o tratou como um tesouro. Ao ser repreendida dessa forma, ela ficou sem jeito e fechou a boca.

Aos poucos, os passageiros começaram a desembarcar. Quando cerca da metade já havia saído, Osvaldo e Iolanda se levantaram e seguiram para sair do avião.

Eles pensaram que, ao caminhar no meio da multidão, não chamariam tanta atenção. No entanto, assim que voltaram ao saguão de espera, dois homens de roupas comuns se aproximaram.

- Sr. Osvaldo, por favor, nos acompanhe. - Disse um dos homens.

Osvaldo ficou pálido e involuntariamente deu alguns passos para trás:

- Por que eu deveria ir com vocês? Eu não os conheço!

O homem de preto não demonstrou nen