Assim que as palavras saíram da boca de Renatta, Filipe já estava em posição de ataque.
Dez minutos depois, ele estava deitado no chão, suando em bicas e visivelmente exausto:
— Chega... Não precisa continuar, eu já entendi que você é muito boa de briga.
Renatta riu enquanto o ajudava a se levantar:
— Agora você concorda em me deixar encontrar sozinha a família de Crusie?
Filipe assentiu:
— Concordo, com sua habilidade, até três ou cinco marmanjos não chegariam nem perto de você.
— Certo, vou me preparar. Quando eles chegarem, me avise.
— Combinado.
Assim que os familiares de Crusie souberam que Renatta agora trabalhava no Grupo Borges, desceram do carro e foram direto para o prédio da empresa.
A esposa do Pablo, Clara, e a mãe do Crusie e do Pablo, Carina olharam para o arranha-céu do Grupo Borges.
— Mãe, ouvi dizer que essa Renatta não é fácil de lidar. A gente tem mesmo que ir atrás dela? — Perguntou Clara, hesitante com um certo receio nos olhos.
Carina lançou-lhe um olhar gelado: