Helga ainda ficou um tempo por ali e, quando Cristina veio trazer o almoço de Renatta, Helga se levantou para ir embora.

Cristina estava fria com Helga, sem a mesma cordialidade de antes. Afinal, na sua visão, o acidente de Renatta estava, de alguma forma, ligado a Helga.

Renatta suspirou, um tanto sem jeito:

— Mãe, trate a Helga como antes. Nós ainda somos amigas.

— Não consigo. Só de pensar que quase te perdi por causa dela, não consigo gostar dela.

— Não é culpa dela, mãe. Ela nem sabia que Tânia estava naquela clínica psiquiátrica.

Cristina bufou, entregando a canja a Renatta:

— Sabendo ou não, ela é parte do motivo de você estar assim. Se quer continuar amiga dela, não vou me opor, mas me fazer simpatizar com ela, impossível!

Percebendo que Cristina ainda estava aborrecida, Renatta decidiu mudar de assunto:

— E o Francisco? Não o vi nos últimos dias.

— Ouvi dizer que um projeto internacional importante do Grupo Pereira deu problema, e ele foi resolver.

Renatta não fez mais pergunt