— Eu também! — Exclamou um deles.Após tomarem sua decisão, os três começaram a recuar, afastando-se cada vez mais de Renatta.Adam percebeu o movimento deles e imediatamente entendeu que estavam tentando fugir.— Matem aqueles que estão tentando escapar! — Ordenou Adam, com raiva evidente no rosto e um tom de voz cheio de ódio, como se quisesse eliminá-los com as próprias mãos.Ouviram-se tiros, e os que planejavam fugir caíram mortos. Contudo, os disparos revelaram a localização de Adam. Ao ver que os homens estavam mortos, Adam preparou-se para enviar seus seguranças atrás de Renatta, quando de repente um tiro abafado soou.Adam virou-se e viu um dos seguranças cair com um tiro na testa. Antes que pudesse reagir, mais tiros foram disparados, e em pouco tempo todos ao seu redor estavam mortos, inclusive seu secretário.A cor sumiu do rosto de Adam, suas pernas fraquejaram, e ele se preparou para correr, mas uma arma fria pressionou sua nuca.O ar ainda estava impregnado com o cheiro
— Está por aqui...Gaguejou o capanga de Adam, guiando Renatta para dentro da fábrica abandonada, o rosto marcado pelo medo.Afinal, a faca de Renatta estava pressionada contra o pescoço de Adam, e se algo acontecesse a ele, eles sabiam que também não sobreviveriam.Chegaram à porta de um dos cômodos mais internos, onde finalmente pararam.— A Tânia está lá dentro. — Disse um capanga.— Abra a porta. — Disse Renatta.Renatta manteve a expressão fria e não relaxou um instante. Sem escolha, o capanga abriu a porta.Ao ver o que havia dentro da sala, o rosto de Renatta ficou ainda mais gelado. Eles haviam pendurado Tânia no meio do cômodo! Ela estava inconsciente, pálida como a morte, com os lábios secos e rachados, e seu cabelo grisalho estava completamente desgrenhado.— Soltem ela imediatamente! — Gritou Renatta.— Si-sim... já vou! — Respondeu Adam.Assim que Tânia foi libertada, o capanga repentinamente puxou uma faca e a pressionou contra o pescoço dela, o olhar antes assustado agor
— Você não vai conseguir me vencer, mas posso garantir que terá um enterro digno. — Disse Nick.Renatta soltou uma risada fria:— Não precisa.Assim que começaram a lutar, Nick percebeu que Renatta estava muito mais rápida, ainda mais do que no início do combate. Ele mal conseguia acompanhar seus movimentos!Como isso era possível? Nick acelerou seus golpes, mas, por mais que tentasse, estava sempre um passo atrás. Não conseguia mais tocá-la e, ao contrário, acabou sendo ferido por ela.Percebendo isso, Nick decidiu ganhar tempo. Se conseguisse prolongar a luta, Renatta acabaria perdendo sangue até não aguentar mais, e ele a mataria facilmente.Renatta também estava ciente da gravidade de sua condição, então intensificou seus ataques, cada movimento visando um golpe fatal. Finalmente, ao encontrar uma brecha, ela avançou rapidamente.Ao som da faca penetrando o peito de Nick, ele arregalou os olhos em descrença:— Você...Renatta, com expressão impassível, puxou a faca de volta e, enqu
Lorenzo finalmente se virou, com frieza nos olhos:— Não é da sua conta o que eu faço!— Sim, mas Renatta é minha noiva. Eu, como o noivo dela, não vou deixar esse barato. — Disse Francisco.— Isso depende se você tem capacidade para tanto!Com essas palavras, a atmosfera no corredor tornou-se extremamente gelada. Os dois se encaravam friamente, como se faíscas voassem entre eles.Quando Cristina e Alberto chegaram, viram a cena de Lorenzo e Francisco se enfrentando. Ao ver Lorenzo, os olhos de Cristina brilharam por um momento, e ela imediatamente se voltou para Francisco:— Francisco, como está a Renatta?Francisco desviou o olhar de Lorenzo e respondeu baixinho:— Ela ainda está na cirurgia, não sabemos a situação atual.Vendo o rosto de Cristina ficar pálido de repente, ele rapidamente acrescentou:— Tia, não se preocupe, Renata vai ficar bem!Cristina assentiu:— Sim...Alberto olhou para Lorenzo, e falou friamente:— O que realmente aconteceu? Como Renatta se feriu tão gravemente
— Então... nada vai acontecer nos próximos dias, certo? — Perguntou Cristina.— Desde que ela passe do período crítico, ficará tudo bem. A paciente já foi levada para o quarto, e vocês podem vê-la mais tarde. — Respondeu o médico antes de se retirar.Com a confirmação de que Renata estava fora de perigo, Lorenzo virou-se e saiu. Assim que saiu do hospital, recebeu uma ligação de Edgar:— Sr. Lorenzo, o Adam fugiu, não conseguimos pegá-lo.— Continua, tenta todas as medidas.— Sim, senhor.Desligando o telefone, Lorenzo foi direto para o Grupo Marques. Ele pretendia lidar com Adam aos poucos, mas agora que havia ultrapassado seus limites, não teria mais piedade!Do outro lado, ao saber que Renatta ainda estava viva, Adam quase teve um ataque de fúria. Ele tinha perdido tantos homens e ainda assim não conseguiu eliminar uma única pessoa, Renata. Até mesmo Nick, seu homem mais forte, tinha sido derrotado.— Mestre Adam, o que faremos agora? — Perguntou Camier.Adam virou-se para Camier, s
— Camier, compre imediatamente uma passagem para a Província F, rápido! — Ordenou Adam, a voz repleta de urgência.Camier sorriu, um brilho irônico nos olhos:— Mestre Adam, deveríamos voltar para o País M agora. Mestre Abelo acordou, você não está feliz? Além disso, somente retornando ao País M você pode escapar da perseguição de Lorenzo.— Cale a boca! Compre a passagem imediatamente ou eu acabo com você!As ameaças de Adam não intimidavam Camier nem um pouco.— Se Mestre Abelo não tivesse acordado, eu teria que obedecer a você, mas agora que ele despertou, você não será mais o herdeiro da família Timelo. Além disso... o acidente de carro de Mestre Abelo foi obra sua, não foi?Em sua confusão, Adam não percebeu como Camier sabia disso, e protestou instintivamente:— Não fale besteira! Ele é meu irmão, jamais o machucaria!— Pela família Timelo, você não hesitaria em eliminar qualquer um, mesmo Mestre Figgo. Só que desta vez você falhou.— Não! Não é verdade!Camier sacou uma faca e a
— Esta é a canja que preparei para ele. Por favor, poderia entregá-la para ele? — Pediu Helga, com um toque de esperança na voz.Camier hesitou, um pouco constrangida:— Srta. Helga, Mestre Abelo não vai tomá-la... As canjas que você trouxe nos últimos dias, ele pediu para eu jogar fora.Helga apertou o pote térmico com mais força, enquanto o sorriso se desvanecia de seu rosto:— Entendo... Então, por favor, entregue pela última vez. Não voltarei mais.Camier queria dizer que, mesmo levando, Abelo não tomaria, mas ao ver Helga quase às lágrimas, pegou o pote de suas mãos.— Obrigada por tudo. Vou embora agora, obrigada por tudo nesses dias. — Disse Helga.Quando Helga se virou para partir, Camier notou uma lágrima escorrendo pelo rosto dela. Suspirou e entrou no quarto com a canja:— Mestre Abelo, Srta. Helga insistiu para que eu trouxesse a sopa. Ela disse que não voltará mais. Devo jogá-la fora como das outras vezes?Abelo baixou os olhos, a voz grave:— Não, deixe na mesa. Eu mesmo
Ao descobrir toda a situação pela boca de Ambrósio, a primeira coisa que Helga fez foi ir ao hospital pedir perdão. Renatta já estava acordada, mas ainda muito pálida.— Renatta, me desculpe! Pode me bater ou me xingar, eu mesmo gostaria de me punir! — Disse Helga.Apesar de também odiar Adam, Helga estava mais zangada consigo mesma. No entusiasmo de encontrar Abelo, não investigou nada e entregou as ações do hospital psiquiátrico a Adam, quase causando a morte de Renatta e Tânia.Renatta, ao saber do ocorrido, não pôde deixar de ranger os dentes. Devia ter alguma dívida de outra vida com Helga, para acabar sendo enganada assim. Ao perceber a expressão desagradável de Renatta, Helga se ajoelhou ao lado da cama:— Renatta, eu realmente cometi um erro. Se precisar, me ajoelho aqui até você me perdoar!E assim, ajoelhou-se ao lado da cama. Renatta franziu a testa e disse:— Levanta daí!— Não levanto enquanto você não me perdoar.Renatta suspirou, resignada:— Está bem, eu te perdoo, pode