Carolina olhava para ele com uma expressão indiferente, até que ele terminasse de falar. Só então, um sorriso frio surgiu em seus lábios:— Roberto, você se acha muito importante, não é? Eu não estou grávida para me vingar de você. Eu só queria ter um filho para mim.Roberto ficou pálido, os olhos vermelhos de raiva e dor. Instintivamente, segurou o pulso de Carolina.— Como assim? Você realmente não sente nada por mim?— Nada, nem um pouco.Carolina mantinha-se calma, sem demonstrar qualquer tristeza. Desde o dia em que Roberto a empurrou escada abaixo por causa de outra mulher, não havia mais nenhuma chance entre eles. Vendo a determinação nos olhos dela, Roberto soltou um sorriso amargo.— Eu sei que errei com você. Você tem todo o direito de me tratar assim... Mas, mesmo assim, imploro por uma chance...Carolina afastou a mão dele, sem expressão:— O que passou, passou. Não apareça mais na minha frente.— Eu não vou desistir. Se você não pode me perdoar agora, eu ficarei ao seu lad
O secretário não disse mais nada e saiu com a pessoa.— Sr. Lorenzo, sobre o que aquela mulher disse sobre sua mãe...Edgar nem terminou a frase, sendo interrompido friamente por Lorenzo:— Finja que nunca ouviu nada sobre isso.Do outro lado, após o carro deixar Vila Hipicus, o secretário ligou imediatamente para Lertino:— Sr. Lertino, já pegamos a pessoa.— Desfaça-se dela e seja meticuloso. — Ordenou Lertino.Após desligar, Lertino finalmente suspirou de alívio, sentindo o peso sair de seus ombros. Com a morte daquela mulher, ninguém mais poderia ameaçá-lo. Um sorriso aliviado apareceu em seu rosto ao pensar nisso....No meio da noite, seguranças da família Timelo carregavam um saco de estopa para o porão. Quando abriram o saco, uma mulher de rosto pálido apareceu diante de Adam. Ela estava visivelmente aterrorizada. Adam, sentado em uma cadeira próxima, observava-a com um sorriso nos lábios:— Lertino está tão ansioso para te eliminar. Você deve ter algo contra ele, não é?A mulh
Do outro lado, no escritório do presidente do Grupo Marques.Edgar recebeu o convite e estava hesitante sobre entregá-lo ou não, quando Lígia o viu. Ela arqueou as sobrancelhas e sorriu:— Edgar, deixe que eu levo para ele.Ao encontrar o olhar entusiasmado de Lígia, Edgar entregou o convite com uma expressão indiferente:— Então, muito obrigado.— Não é nada. Poder ajudar você é um prazer.Ao pegar o convite, Lígia seguiu em direção ao escritório de Lorenzo. Quando abriu a porta, Lorenzo estava lendo documentos. Ele levantou o olhar ao ouvir o som:— Algum problema?— Sim. — Lígia aproximou-se da mesa, colocou o convite e esboçou um sorriso malicioso. — Renata e Francisco terão uma festa de noivado na próxima segunda-feira. A família Pereira enviou um convite para você. Vai comparecer?Os olhos de Lorenzo ficaram profundos, sem qualquer expressão no rosto:— Entendi. Pode sair.Surpresa com a reação fria dele, Lígia franziu as sobrancelhas:— Você realmente desistiu da Renata?Embora
— Já faz quase um ano desde que vocês terminaram, e ela ainda não te perdoou? — Perguntou Márcio.Márcio achava que Carolina estava sendo exagerada. Quando eles terminaram, foi apenas porque Roberto, desesperado para levar Bela, que estava machucada, ao hospital, acabou empurrando-a sem querer.Depois do incidente, Roberto ficou três dias e noites na porta do quarto de hospital onde Carolina estava internada, mas ela se recusou a vê-lo e logo pediu o término do relacionamento.Desde a separação, Roberto vinha tentando reconquistá-la, mas Carolina mantinha uma posição firme e fria. Márcio já estava cansado de ver o amigo sofrer.— As coisas entre nós são mais complicadas do que parecem. — Disse Roberto.— Se não der certo, arrume outra mulher. Eu acho que a Bela seria uma boa opção. Ela gosta de você há tanto tempo e sempre esteve ao seu lado.Roberto lançou-lhe um olhar gélido:— E para você, alguém poderia substituir a Yona?A expressão de Márcio mudou, mas ele logo riu sarcasticament
Carolina escolheu uma das casas que achou mais agradável e enviou a foto:[Essa aqui. Amanhã, me ajude com a mudança.][Certo.]Ao chegar em casa, depois de tomar banho, a campainha tocou. Ao ver que eram Renatta e Francisco, Carolina ficou surpresa.— Renata, o que vocês estão fazendo aqui?Renatta entregou um convite, sorrindo:— Viemos te convidar para a nossa festa de noivado.Carolina mostrou surpresa nos olhos e, após hesitar por alguns segundos, pegou o convite:— Quando vocês decidiram noivar?— Foi recentemente. Você precisa ir, hein!— Claro, mesmo que tenha algo muito importante, vou estar lá.Renatta sorriu:— Temos mais convites para entregar, então não vamos te atrapalhar mais.Depois que os dois saíram, Carolina ficou olhando para o convite vermelho em suas mãos, um pouco atordoada. Não esperava que, depois de tantos anos de altos e baixos com Lorenzo, Renatta finalmente tomasse essa decisão. Mas, se era a escolha de Renatta, e ela estava feliz, isso era o que importava.
Renatta estava prestes a falar quando Francisco, ao seu lado, interveio com uma voz fria:— Eu também quero saber, foi você quem convidou Renata para jantar, então por que o anfitrião ainda não está à mesa enquanto os convidados já estão?Hugo ouviu e seu olhar ficou gelado de imediato. Ele exclamou com raiva:— Francisco, não se esqueça de quem é a culpa pela sua perna machucada. E essa mulher, se quiser entrar na família Pereira, terá que seguir as nossas regras!Francisco deu um sorriso leve:— Parece que você não entendeu uma coisa. Ela vai se casar comigo, não com a família Pereira. As regras da família não se aplicam a ela. Se você não pode aceitar isso, então não pisaremos mais aqui.— Você!Hugo apontou para Francisco, seus olhos arregalados de raiva:— Você quer me matar de raiva, é isso?Francisco não mostrou nenhuma mudança em sua expressão:— Você é quem está se irritando à toa. Se você tratar bem a Renata, não haverá problemas. Ela é minha esposa, não uma empregada, e você
— Não importa o motivo, eu sempre tentei compensar você, até mesmo entreguei o Grupo Pereira para você administrar...Francisco o interrompeu friamente:— Não se esqueça de que, se não fosse por suas ameaças, eu nunca teria voltado para a família Pereira.Vendo a expressão gelada do filho, Hugo percebeu que talvez nunca conseguisse seu perdão. Ele suspirou e, sem dizer mais nada, se afastou lentamente, com um ar melancólico. Francisco, entretanto, manteve seu semblante inalterado.Logo chegou o dia do noivado de Francisco e Renata. Lígia, já vestida para a ocasião, estava prestes a sair quando seu telefone tocou.— Traga um documento para mim na empresa. — Disse Lorenzo do outro lado da linha.Lígia franziu a testa, contrafeita:— Irmão, não pode pedir para outra pessoa? Tenho um compromisso hoje.— Que compromisso?Lígia, de repente, se sentiu culpada e sua voz baixou:— Na verdade... não é nada tão importante. Que documento você precisa? Vou buscar na sua casa.Houve alguns segundos
— Irmão, você e a Renata realmente não têm mais jeito. Agora que a vida dela finalmente voltou ao normal, e você sabe que o Francisco ficou paralítico por salvá-la, se você estragar o noivado, ela vai se sentir ainda mais culpada por ele. Você não quer...Antes que Lígia pudesse terminar, o olhar frio de Lorenzo a fez se calar. O silêncio no carro se tornou sufocante até que, finalmente, Lorenzo quebrou o gelo:— Fique tranquila. Eu não vou fazer nada.— Sério mesmo?— Sim.— Que bom...Vendo a expressão de alívio no rosto de Lígia, Lorenzo apertou o documento em suas mãos, embora seu rosto permanecesse impassível. Era como se o noivado de Renata com outro homem não o afetasse nem um pouco.Do outro lado da cidade, na sala de maquiagem, Helga estava ao lado de Renatta e perguntou:— Renatta, você tem certeza disso?Renatta parou de passar o lápis nas sobrancelhas e se virou para Helga com um sorriso:— Se eu não tivesse certeza, não estaria aqui hoje.— Eu sei que você é grata ao Franc