LOBAO Me sinto um idiota, um infeliz, por ter discutido com a Luana. Agora estou aqui, me sentindo um inútil, sem poder fazer nada. Um dia sem notícias dela e já estou ficando louco, não consigo dormir, meus pensamentos estão na minha morena. Estava saindo de casa quando encontrei a Patrícia. Patrícia: Filho, fiquei sabendo o que aconteceu com a sua namoradinha. Esteja pronto para o pior. Fui até ela, segurei em seu braço e apertei com bastante força. Lobão: Você não faz ideia do que acabou de dizer, se eu souber que você sabe de alguma coisa, eu mesmo te mato. Patrícia: Me solta, Lobão, está me machucando. Lobão: E é para machucar mesmo, você não merece os filhos que tem. Patrícia: Você teria coragem de matar sua própria mãe, Ruan, por causa daquela Luana? Lobão: Por ela eu vou até o inferno, e você não é minha mãe! (gritos) O solto e ela cai sentada. Patrícia: Que história é essa, Ruan? Quem disse Que eu não sou sua mãe me fala, quem falou isso é mentira Ruan. Lobão: Pa
Lobão Dois dias já se passaram e nada de notícias de Luana, esse maldito silêncio está me deixando angustiado. Eu estava na boca quando Pilar entra com Fernando e vem me abraçar. Pilar: Oh, maninho, eu sei que você vai encontrá-la, tenha fé. Lobão: Não sei nem o que pensar, Pilar. Estou desesperado, esse desgraçado não me dá notícias. Eu não suporto pensar que ele pode estar tocando nela ou abusando dela. Eu não suporto. Fd: Calma, mano, a gente vai encontrar. Esses dois dias eu reparei que a maldita da ritinha também não apareceu no morro. Lobão: Você está querendo dizer que a ritinha também pode estar envolvida no sequestro da Luana? Que inferno, por que eu não a matei antes. Fd: Não sabemos, lobão. Lobão: Não aguento mais essa falta de notícias, está me deixando louco. Não sabemos por onde procurar. Escuto meu telefone tocar e vou atender. Quando vejo, é uma ligação estranha. Ligação on* - Lobão, o cão de guarda, como está sendo sem notícias da sua princesa? Lobão: O
Ela agarra no meu cabelo e me põe de pé. Ritinha: Eu não sei o que Lobão viu em você, mas depois que você morrer, ele vai me querer de novo. Apontou a arma para a minha barriga e grito desesperada. Luana: Por favor, não atire, estou grávida! (gritos)LOBÃO Cheguei ao morro do TH e segui para a sala dele onde estavam Felipe e o cara que estava rastreando onde aquele desgraçado estava. Felipe: Eu vou com vocês para resgatar minha filha. Lobão: Você esqueceu que para todo mundo você está morto? melhor você ficar. Felipe: E sobre minha filha, que estamos falando Lobão. Lobão: Eu vou trazê-la de volta e acabar com o desgraçado que a levou do morro. LAURA Essa falta de notícias da minha filha está me matando, não aguento mais. O Lucas está sempre ao meu lado, me dando força. A Jenifer, amiga da Luana, também. Mas isso só não basta, eu quero a minha menina e sinto que ela está em perigo. PATRÍCIA Depois de o maldito Ruan me dizer que não sou mãe dele, fui atrás da Laura, mas
LOBÃO TH: Achamos ele (gritos) está numa cabana distante da cidade, umas 2 horas para chegar até lá. Vou chamar alguns vapores e podemos seguir. LOBÃO: Não vejo a hora de colocar minhas mãos naquele maldito desgraçado. Quando eu fizer isso, ele vai implorar para morrer. Estamos indo, neste exato momento, para o lugar onde o desgraçado manteve a Luana sequestrada. Não quis chamar nenhum dos meus amigos do morro, pois sei que lá alguém pode estar passando informações para ele. Estamos indo eu, TH, e mais dois dos vapores de confiança dele. Estou muito nervoso e, na hora em que eu colocar a mão no desgraçado, ele vai implorar para morrer. E se for verdade sobre essa vagabunda da Rita, essa também vai se fuder nas minhas mãos. Th: O rastreamento do celular dele nos leva até aqui. Então, chegamos, Lobão. Estamos às suas ordens. Lobão: Vamos entrar em silêncio e pegar ele desprevenido. Eu não quero que ele morra. Esse desgraçado só quis me fazer medo sequestrando a Luana. Sei que ele
LUANA Meu Deus, eu atirei numa pessoa. Era eu ou ela. Sinto uma forte dor na barriga e estou tendo hemorragia. Começo a ficar desesperada. Meu Deus, meu bebê, não, por favor! Não posso perder ele, não, isso não! Eu não posso perder meu bebê. Sei que não esperava e não tinha nem planos, mais e um pedacinho de mim não vou suportar. Começo a entrar em desespero quando escuto a voz do Ruan, me dá um alívio, mas nada diminui a dor. A sensação é horrível, me sinto tão mal. Ponho a mão na minha barriga e lágrimas começam a descer. Papai vai nos tirar daqui, meu bebê. LOBÃO Depois de ouvir os tiros, corro para dentro e vou procurar a Luana. Começo a gritar por ela. Lobão: Luana! (gritos) Luana: Estou aqui, Ruan, preciso de sua ajuda rápido. Lobão: Th,vem comigo. Th:Ela está aqui, a porta está trancada. Lobão: Luana, afaste-se da porta, eu vou arrombar. Arrombei a porta e meus olhos foram direto na Luana deitada na cama. Corri em direção a ela. Lobão: Meu amor, como você e
LOBÃO Estava desesperado por notícias e, pela primeira vez, me vejo chorando por uma mulher. Agora, com a notícia de que vou ser pai, sinto o medo de perdê-los por minha maldita culpa. Estava aguardando notícias quando a mãe dela chegou desesperada, junto com o menor. Laura: O que aconteceu com minha filha, Lobão? Como ela está? Por que está aqui no hospital? Lucas: Calma, Laura, por favor, deixa o Lobão explicar. Lobão: Senta aqui, Laura. Quando eu a encontrei, ela não tinha nenhum machucado, mas estava tendo hemorragia. Laura: O que você quer dizer com isso, Lobão? Lobão: Ela me disse que estava grávida e não sabia. Laura: A minha filha estava grávida. Quer dizer que ela perdeu? e isso? (choros). Lobão: Até agora os médicos não vieram me dizer nada. Estou preocupado, me sentindo um inútil. Tudo isso é culpa minha. Se eu não tivesse sido idiota ao colocar o médico para fora, nada disso teria acontecido! Que inferno! (gritos) Eu preciso resolver uma parada. Laura Fica aqui
Patrícia Cheguei ao morro do Gabriel, me apresentei e os vapores foram avisá-lo sobre a minha chegada. Ele liberou a minha entrada e os vapores me levaram até a sala onde ele estava. Gabriel Estava na minha sala, na boca, quando os vapores me avisaram que a desgraçada da Patrícia estava querendo subir. Mandei eles liberarem a entrada dela; quero ver o que essa maldita quer comigo dessa vez. Gabriel: O que faz aqui, Patrícia? Não tem medo que seu filho saiba que veio me procurar? Patrícia: Eu vim falar ssobre o Lobão, quero acabar com ele e com a maldita da Luana, e sei que você pode me ajudar. Gabriel: (risos) Você acha que sou otário, Patrícia? Eu te ajudei uma vez e olha no que deu. Você me prometeu que eu iria ficar com a porra do morro e, depois que eu cumpri matando seu querido marido, você desapareceu. E o seu filho adotado assumiu a responsabilidade do morro. E ainda escondeu de mim por anos, que o Carlos era meu filho, e acha que eu tenho que te ajudar? Patrícia: Eu f
Gabriel O mal do bandido é achar que nunca vamos nos dar mal por todas as mortes que temos nas mãos. Mas eu sabia que um dia ia precisar de provas contra o Lobão, e apenas juntei essas provas. Essa última morte da vadia da Rita foi um espetáculo para levar ele preso por muitos e muitos anos, quem sabe até morrer na cadeia. Assim que Patrícia saiu daqui, liguei para os mesmos colegas policiais que me ajudaram a invadir o morro do desgraçado do Felipe, que descanse em paz no inferno. Assim que os policiais chegaram no meu morro entreguei as provas que tinha, incluindo fotos das mortes pelas quais Lobão é culpado. Sei que, a partir de agora, os dias do Lobão solto estão contados. Felipe Estávamos nos preparando para invadir o morro do desgraçado do Gabriel. Não quis chamar o Lobão; prefiro deixá-lo fora dessa invasão. Th: Vamos, Felipe! Estamos ao seu comando, amigo. Coloquei uma máscara para cobrir meu rosto. Não quero que nada de errado aconteça antes de chegarmos ao morro da