LOBÃO

Na hora em que ouvi Carlos me dizer que não matou porque Gabriel e seu pai, acabei me engasgando.

Lobão: Que brincadeira é essa? Você está chapado logo de manhã, Carlos está louco.

Carlos: Não, Lobão. Fiquei sabendo disso ontem, quando Gabriel estava com uma arma apontada para mim e nossa querida mãe gritou para ele não me matar porque ele era meu pai.

Levantei-me da mesa nervoso. Não posso acreditar nessa loucura.

Lobão: Fala, mãe, isso é uma piada, né? Anda, porra, fala de uma vez! (gritos)

Patrícia: É verdade, Ruan, o Carlos é filho do Gabriel, e não do Felipe.

Lobão: Como você teve coragem de trair nosso pai, mãe? Achei que você era diferente.

Patrícia: Não ouse terminar a frase, Ruan. Eu não admito que você me insulte. Eu sou sua mãe e você não tem noção do que eu vivia com o Felipe.

Ele não me procurava mais como mulher, me deixava de lado para ir atrás de amantes na rua. Eu me sentia sozinha, e quando você, Lobão, já era maior, fui para casa de uma amiga no Morro da Ro